Bolsonaro promete manter zerados impostos federais de combustíveis


Candidato à reeleição pelo PL, o presidente Jair Bolsonaro prometeu manter no próximo ano a isenção de impostos federais sobre a gasolina, o álcool, o diesel e o gás de cozinha. Em encontro com prefeitos, no início da noite desta quarta-feira (17), em Brasília, Bolsonaro afirmou ter conversado sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Hoje tive mais uma conversa com parte da equipe econômica do [ministro da Economia] Paulo Guedes sobre o PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual], o nosso orçamento para o ano que vem. Garantimos continuar no ano que vem com zero imposto federal na gasolina, no diesel, no álcool e no gás de cozinha”, disse Bolsonaro durante o encontro.

Um projeto de lei complementar, aprovado no Congresso em junho zerou, até 31 de dezembro de 2022, as alíquotas de Cide-Combustíveis e a tributação de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a gasolina. O diesel e o gás de cozinha já têm esses tributos zerados. Segundo a promessa do presidente, essas alíquotas continuariam zeradas em 2023.

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MPE cobra que Lula e Bolsonaro regularizem falhas em registro de candidatura


O Ministério Público Eleitoral determinou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a regularização das falhas no registro de suas candidaturas à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Segundo o órgão, Ciro Gomes (PDT) também apresenta problemas. As informações são da CNN.

O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (17), uma manifestação pedindo que o atual presidente seja intimado para corrigir as falhas, sob pena de ter o registro negado.

A manifestação indicou que Bolsonaro não apresentou à Justiça eleitoral certidões criminais expedidas para fins eleitorais pela primeira instância da Justiça estadual e pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, em primeira e segunda instâncias.

“Embora o requerente tenha sido diligente ao juntar certidão de 1ª instância da Justiça Federal relativa à Seção Judiciária do Distrito Federal, acompanhada de certidões de objeto e pé dos processos ali mencionados, as certidões de 1ª e 2ª instâncias da Justiça Federal da circunscrição de seu domicílio eleitoral (Rio de Janeiro) também não foram expedidas para fins eleitorais”, ressaltou o vice-procurador.

Segundo o MP, Lula também não entregou as certidões criminais sobre as execuções criminais, faltando as certidões criminais de 1ª e 2ª instâncias da Justiça Estadual, expedidas para fins eleitorais.

A defesa do ex-presidente declarou que certidão criminal para fins eleitorais, referente à 2ª Instância da Justiça Estadual, foi anexada no sistema. Sobre a certidão criminal para fins eleitorais de 1º Instância da Justiça Estadual, a defesa ressaltou que já solicitou várias vezes, junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), no entanto, até o momento, por questões alheias à sua vontade, não obteve tal documento.

Em relação a Ciro Gomes, o Ministério Público Eleitoral declarou que o candidato apresenta problemas em seu registro. Segundo o órgão, o pedetista “não está quite com a Justiça Eleitoral na presente data em razão de multa eleitoral”.

Em resposta, Walber Agra e Ezikelly Barros, os advogados de Ciro, declararam que o candidato possui duas dívidas  “que estão devidamente parceladas, com o pagamento em dia, de modo que ele possui a quitação eleitoral para fins de registro de candidatura. A defesa será apresentada à justiça eleitoral até a próxima quinta-feira (quando vence o prazo)”.

Também em agosto, os registros dos candidatos Simone Tebet, Léo Péricles, Pablo Marçal, Sofia Manzano também foram solicitados pelo MP, no entanto já enviaram à Corte as certidões criminais que faltavam.

Eleições 2022: veja o que pode ou não no dia da votação


  (José Cruz/Agência Brasil)

Faltam 49 dias para as Eleições 2022, e a Justiça Eleitoral já começou a reforçar para o eleitor, principalmente para os que votam pela primeira vez, os procedimentos e também o que o eleitor pode ou não fazer no dia da votação.

Antes de tudo, o eleitor ou eleitora deve conferir onde fica a sua seção eleitoral, isto é, onde fica a urna em que deverá votar. O endereço pode ser consultado no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em seguida, antes de se dirigir ao local, o eleitor deve ter certeza de que leva consigo o título de eleitor – na versão digital pelo aplicativo e-Título ou em papel – e um documento oficial com foto – RG, CNH, passaporte, certificado de reservista, carteira de trabalho ou, inclusive, carteiras emitidas por órgãos de classe como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) etc.

No dia da votação, o eleitor ou eleitora pode manifestar sua convicção política e ideológica, desde que isso seja feito de forma individual e silenciosa. Isso quer dizer que está liberado ir votar com broche, bandeira, adesivo ou camiseta do seu candidato ou partido. Não é permitido, contudo, a aglomeração de pessoas uniformizadas nem portando algum identificador de candidato ou partido.

Também é proibido abordar, aliciar ou tentar persuadir as pessoas que estiverem indo votar, alerta a Justiça Eleitoral. Tais atitudes podem configurar o crime de boca de urna, prática proibida pela legislação eleitoral e cuja pena pode ser de seis meses a um ano de detenção.

Outro alerta feito pela Justiça Eleitoral é para que a eleitora ou eleitor não leve celular nem câmera para a cabine de votação. Tirar fotos da urna e de votos não é permitido, pois é visto como uma maneira de quebrar o sigilo do voto, um dos princípios fundamentais do processo eleitoral.

De acordo com o TSE, quem for flagrado na cabine com qualquer aparelho de telecomunicação – incluindo celular, walkie talkie ou radiotransmissor – ou de registro como câmera fotográfica e filmadora, pode ser enquadrado no artigo 312 do Código Eleitoral, que prevê pena de até dois anos de detenção a quem violar ou tentar violar o sigilo do voto.

No caso de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida, a pessoa pode contar com o auxílio de uma pessoa de sua escolha para votar, mesmo que isso não tenha sido solicitado antes do dia da votação.

De acordo com o TSE, a eleitora ou eleitor cego pode receber orientações dos mesários sobre o uso do sistema de áudio disponível na urna eletrônica, com fone de ouvido descartável oferecido pela Justiça Eleitoral.

Neste ano, há urnas que possuem legenda em libras, para auxiliar o voto de quem possui deficiência auditiva.

Cinco candidatos a governador já se cadastraram no TSE na Bahia


Foto: Antonio Augusto/TSE
Foto: Antonio Augusto/TSE

A Bahia soma cinco candidatos a governador e seis concorrentes ao Senado que já registraram pedido de candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral. O prazo final para o cadastro se encerra nesta segunda-feira (15), com um total de 24.430 solicitações cadastradas na Justiça Eleitoral em todo o país. Neste último dia, o país conta com 12 concorrentes à presidência.

Para o governo baiano, constam no sistema do TSE ACM Neto (UB), Jerônimo (PT), João Roma (PL), Kleber Rosa (PSol) e Marcelo Millet (PCO). Giovani Damico (PCB) foi cogitado para participar da disputa pelo Palácio de Ondina, mas ainda não protocolou o registro. Para uma vaga no Senado, além do candidato à reeleição Otto Alencar (PSD), estão na disputa Cacá Leão (PP), Cícero Araújo (PCO), Doutora Raíssa Soares (PL), Marcelo Barreto Luz para Todos (PMN) e Tâmara Azevedo (PSol).

De acordo com levantamento da CNN Brasil, os homens correspondem a 67% do total de pedidos (16.279), o que representa quase o dobro do total de mulheres (8.151).  Dentre homens e mulheres, 12.077 se declaram brancas, enquanto 3.385 são autodeclaradas pretas, 8.573 pardas, 95 amarelas, 154 indígenas e 146 não informaram.

Na corrida presidencial, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que lideram as pesquisas de intenção de voto, estão no páreo Ciro Gomes (PDT), Eymael (DC), Felipe D’Avila (NOVO), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB). Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União) e Vera Lucia (PSTU).

Justiça Eleitoral cassa mandato do prefeito de Canavieiras e o torna inelegível por 08 anos


O prefeito do município de Canavieiras, no sul da Bahia, foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso do poder de autoridade. Segundo sentença, as provas indicam que Clóvis Almeida, que é médico, realizou partos no hospital local para conseguir votos e ainda utilizou das redes sociais para se promover. Clóvis, portanto, perdeu o mandato e foi decretado inelegível por oito anos. As informações são do Correio 24 horas.

O gestor alegou que só realizava os procedimentos em situações emergenciais. No entanto, de acordo com o documento, Clóvis chegou a fazer postagens comemorando ter realizado mil partos no município. Com a decisão, o político teve também o diploma cassado.

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Após levar coice de cavalo em Nova Canaã Deputado Euclides Fernandes passa por cirurgia no joelho


Foto: Reprodução Redes Sociais

O deputado estadual Euclides Fernandes (PT) precisou passar por um procedimento cirúrgico no joelho após ser atingido peo coice de um cavalo durante cavalgada no município de  Nova Canaã, no Sudoeste baiano, no último domingo (7).

Em um vídeo publicado em suas redes sociais na quarta-feira (10), o parlamentar revelou ter sido atingido por um cavalo. Na publicação, ele agradeceu a equipe médica do hospital público Prado Valadares – HGPV, em Jequié, onde foi operado.

”No último domingo, fui participar de uma cavalgada no município de Nova Canaã, onde sofri um acidente. Um cavalo deu um coice e quebrou a minha perna. Retornei imediatamente para Jequié, para o Hospital Prado Valadares, onde eu fui bem acolhido, onde fiz uma cirurgia”, diz o deputado em um trecho do vídeo.

Exercendo o quarto mandato e prestes a disputar à reeleição, Euclides reage bem ao tratamento e promete voltar as atividades nos próximos dez dias.

TSE exclui das redes sociais vídeo em que Lula chama Bolsonaro de genocida


Vídeos em que o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), de genocida foram excluídos das redes sociais pela Justiça eleitoral. A decisão é do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo. Os vídeos poderão ser republicados, desde que seja retirado o trecho com a expressão.

O ministro Raul Araújo atendeu a um pedido do PL. Os advogados do partido alegaram que as declarações de Lula configuram discurso de ódio com “ofensas gravíssimas” à honra e imagem do presidente. A declaração ocorreu no dia 20 de julho, em Guaranhus (PE).

Em sua decisão, Araújo entendeu que os argumentos do PL são plausíveis e que a fala de Lula pode ter “configurado o ilícito de propaganda eleitoral extemporânea negativa, por ofensa à honra e à imagem de outro (então) pré-candidato ao cargo de presidente da República”. Fonte: G1

TSE divulga patrimônio de sete presidenciáveis; o maior valor ultrapassa 24 milhões


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou neste domingo (7) o patrimônio de sete dos 12 postulantes ao Palácio do Planalto para as eleições de 2022. Na lista, Felipe D’Ávila (Novo) apareceu com o patrimônio mais alto entre os adversários. Ao órgão, D’Ávila disse que possui R$ 24.619.627,66. Em seguida, está Pablo Marçal, do PROS, com R$ 16.942. Quem também aparece com um patrimônio milionário é a senadora Simone Tebet (MDB), com R$ 2.323.735,38. A candidata do PCB, Sofia Manzano, declarou R$ 498.000, seguida por Vera Lúcia (PSTU), com R$ 8.805, e Leonardo Péricles (UP), com o patrimônio mais baixo declarado até agora: R$ 197,31. O ex-presidente Lula declarou ao TSE ter R$ 7.423.725,78. São R$ 6.584.692,26 a mais do que em 2006, quando Lula declarou ter patrimônio de R$ 839.033,52. A renda, porém, diminuiu em relação a 2018. O TSE ainda não disponibilizou as declarações de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), José Maria Eymael (Democracia Cristã), Soraya Thronicke (União Brasil) e Roberto Jefferson (PTB).

Partidos políticos têm até amanhã para realizar convenções partidárias


Os partidos políticos e as federações partidárias têm até esta sexta-feira (5) para realizar suas convenções e escolher os candidatos e candidatas que vão disputar um cargo eletivo nas eleições deste ano, bem como para decidir sobre a formação de coligações.

Este ano, as 34 legendas políticas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram liberadas para realizar suas reuniões nacionais a partir de 20 de julho. Conforme estabelece o Calendário das Eleições 2022, após definir os nomes que disputarão a um cargo, os partidos, federações e coligações terão até o dia 15 de agosto para solicitarem o registro das candidaturas. No caso de federações partidárias, a convenção deve ocorrer de forma unificada, com a participação de todos os partidos integrantes.

Até a manhã desta quinta-feira (4), apenas quatro candidatos à Presidência da República tinham registrado suas candidaturas no TSE: Felipe D´Avila (Novo); Léo Péricles (Unidade Popular-UP); Pablo Marçal (Partido Republicano da Ordem Social-Pros) e Sofia Manzano (Partido Comunista Brasileiro-PCB). Seus vices são, respectivamente: Tiago Mitraud; Samara Martins; Fátima Pérola Neggra e Antonio Alves.

Mais de 156,45 milhões de eleitores e eleitoras estão aptos a votar no próximo dia 2 de outubro, quando os brasileiros começarão a escolher o próximo presidente da República, além dos futuros governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. A possibilidade de coligações entre partidos só se aplica à disputa pelos chamados cargos majoritários (ou seja, aqueles em que fica com a vaga o candidato que tiver mais votos, caso da escolha para presidente, governador, prefeito e senador), não valendo para as eleições proporcionais (deputados). (mais…)

Bolsonaro anuncia novo decreto para redução de 35% do IPI


O presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou as redes sociais, neste domingo (31), para anunciar que o governo federal publicou um novo decreto para a redução de 35% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo o chefe do Executivo, a medida vale par amais de 4 mil produtos produzidos no Brasil.

“O novo ato reduz a alíquota do IPI para carros, que passa de 18% para 24,75%. A iniciativa traz mais reflexos positivos no Produto Interno Bruto (PIB), com a redução do custo Brasil, ampliação da competitividade da indústria, com menos impostos, aumento da produção e empregos”, afirmou Bolsonaro.