Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para oPIB (Produto Interno Bruto) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (17), a expectativa para a economia este ano passou de retração 5,62% para queda de 5,52%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5,95%.
Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão do PIB, de alta de 3,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.
A projeção para a produção industrial de 2020 passou de baixa de 7,87% para queda de 7,68%. Há um mês, estava em baixa de 7,86%.
No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 5,42%, ante 4,00% de quatro semanas antes.
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A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 67,50% para 67,25%. Há um mês, estava em 67,50%.
Para 2021, a expectativa foi de 69,83% para 69,65%, ante 69,95% de um mês atrás.
Selic
A mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.
Já a projeção para a Selic no fim de 2021 foi de 3,00% para 2 75% ao ano, ante 3,00% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção passou de 4,90% para 4,75% ao ano, ante 5,00% de um mês antes. Para 2023, permaneceu em 6,00%, igual a quatro semanas atrás.
No início deste mês, ao cortar a Selic de 2,25% para 2,00% ao ano, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central informou que “a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”.
Em função disso, conforme o BC, “eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva”.
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