O Flamengo teve dificuldades com a retranca do Olimpia no Maracanã, mas conseguiu uma vitória por 1 a 0, em jogo de ida das oitavas de final da Libertadores nesta quinta-feira. Com o estádio lotado, o time da casa teve amplo controle de posse de bola e presença no ataque, mas a equipe paraguaia se fechou o tempo todo, mesmo perdendo, e tentou retardar o máximo o andamento da partida. Para sair do zero, o Flamengo recorreu a uma estratégia antiga: cruzamento de Gabigol e finalização de Bruno Henrique.
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O time do técnico Arce cumpriu muito bem sua proposta de jogo. Na maior do tempo, os jogadores do Olimpia se posicionaram atrás da linha da intermediária e tiveram o mérito de frear a produção ofensiva do Flamengo. Praticamente, não foram ao ataque, mas em duas oportunidades, uma no primeiro tempo, e outra, no segundo, foram criadas chances claríssimas, com o Flamengo salvo pelo travessão. Quanto ao andamento do jogo, o Olimpia retardou os tiros de meta e cobranças de lateral, fez muitas faltas e gastou todas as substituições, com claro objetivo de levar a decisão para o próximo jogo com o mínimo de desvantagem. Lá em Assunção, o time será obrigado a vencer por mais de dois gols para se classificar. Uma vitória simples levará a decisão para os pênaltis.
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Melhora após mudanças
Depois de um primeiro tempo com muito pouco risco para o Olimpia. O técnico Sampaoli mudou a forma de o Flamengo atacar, ao mover Bruno Henrique da esquerda para a área, e deixar Gerson como um ala. Com a mudança, o Flamengo passou a ser bem mais perigoso e logo chegou ao gol com Gabigol saindo da área para servia Bruno Henrique. Gerson e David Luiz exigiram grandes defesas do goleiro Espínola, e BH por pouco não fez o segundo gol após bonita jogada de Arrascaeta. No fim da partida, o ritmo rubro-negro diminuiu, as transições ficaram mais lentas, e facilitaram a vida da defesa paraguaia.