Começa hoje (7) Pedido de resgate de dinheiro ‘esquecido’


Começa nesta segunda-feira (7) a consulta de saldo e os pedidos de resgate de valores ‘esquecidos’ nos bancos. Segundo o Banco Central, são R$ 4 bilhões que serão pagos a 28 milhões de clientes – 26 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de empresas.

Até o dia 14 de março, as consultas e pedidos de resgate serão liberados apenas para as pessoas nascidas antes de 1968 e para as empresas criadas antes deste mesmo ano.
Até a última sexta-feira (25), 116 milhões de pessoas físicas e empresas tinham feito consultas no sistema para saber se têm algum dinheiro esquecido. Desse total, segundo o BC, 26 milhões de contas de pessoas físicas e 253 mil contas de pessoas jurídicas tinham algum alguma quantia a receber. Outros 90 milhões não tinham saldo.

O acesso às informaçoes de saldo já estão liberados, mesmo antes do dia 7. Para isso, entre no site valoresareceber.bcb.gov.br. e consulte usando o número do CPF e a data de nascimento

Bancos russos vão emitir cartão de bandeira chinesa, após saída de Visa e Mastercard


Após Visa e Mastercard anunciarem a suspensão de suas operações na Rússia, como forma de sanção ao país pela guerra contra a Ucrânia, os bancos russos informaram que pretendem emitir cartões da bandeira chinesa UnionPay.

De acordo com o jornal O Globo, o anúncio foi feito neste domingo (6) pelo banco central russo, o Bank of Russia, e tem como objetivo minimizar o impacto da saída de Visa e Mastercard, programada para a próxima quarta-feira (9).

Ainda segundo o jornal, o UnionPay já funcionava na Rússia, mas agora passa a valer nos maiores bancos do país, como Sterbank, Alfa Bank e Tinkoff. O governo russo afirmou que o sistema já foi autorizado em 180 países.

Mutirão nacional de renegociação de dívidas começa segunda


A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons de todo o país, promove o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, a partir de segunda-feira (7) até 31 de março, em que consumidores poderão negociar suas dívidas com os bancos.

A iniciativa permitirá que pessoas físicas com dívidas atrasadas, em instituições financeiras, tenham a oportunidade de quitar seus débitos e, ainda, ter acesso a conteúdo sobre educação financeira.

Segundo a Febraban, o alvo da campanha são as pessoas físicas que não possuem bens dados em garantia; que estejam em atraso e em nome de uma pessoa natural; e que as dívidas tenham sido contraídas de bancos ou financeiras.

“O mutirão nacional é uma ação conjunta que não apenas contribui para o reequilíbrio orçamentário das famílias, mas, principalmente, promove a educação financeira, que é fundamental para que o consumidor consiga evitar o endividamento de risco, tenha mais informações sobre produtos e serviços bancários e melhore sua saúde financeira”, disse, em nota, Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Uma página do mutirão (mutirao.febraban.org.br) foi desenvolvida para preparação prévia da negociação, com o objetivo de promover orientação financeira ao consumidor até o envio de propostas de negociação na plataforma de mediação de conflitos ConsumidorGovBr, sistema criado pela Senacon que conta com a adesão de mais de 160 instituições financeiras.

Na página do mutirão, o consumidor encontra também ferramentas que permitem, por exemplo, consultar suas dívidas, como o sistema do Banco Central ( https://registrato.bcb.gov.br/registrato/login/ ) por meio do qual é possível acessar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR).

Para aderir ao mutirão, o consumidor pode optar por negociar com a instituição credora dentro da plataforma ConsumidorGovBr (consumidor.gov.br), ou diretamente com os canais digitais de negociação dos bancos. O banco tem o prazo de dez dias para analisar o pedido e apresentar uma proposta.

Após falha, Itaú informa que app está sendo liberado ‘gradativamente’


Após falha no sistema nesta quinta-feira (3), o banco Itaú informou nesta noite que seus canais digitais estão sendo “liberados gradativamente”. Ainda  de acordo com o banco, os extratos e os saldos das contas correntes estão atualizados com os valores  “integralmente recompostos”.

“A origem do problema teve relação com um atraso no processamento de dados. Portanto, a causa não teve relação com quaisquer eventos externos. O Itaú lamenta o transtorno”, disse a instituição.

Ao longo desta quinta-feira, muitos clientes reclamaram que foram feitos saques não identificados, enquanto outros apontaram a entrada de dinheiro não especificado.

Com melhoria no emprego, intenção de consumo sobe em fevereiro


Puxado principalmente pela melhoria na percepção sobre emprego, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,5% em fevereiro,  que atingiu 83,1 pontos. O indicador registrou a quarta alta mensal consecutiva e maior pontuação desde março do ano passado (87,2 pontos). Na comparação com o mesmo mês de 2021, o ICF teve queda de 0,7%.

De acordo a Fecomércio-BA, o cenário está assimétrico. Enquanto os itens Emprego Atual e Perspectiva Profissional estão em alta, o item acesso ao crédito teve queda de 3,1%.

O consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, destaca que a subida de 5,2% em Emprego Atual não significa necessariamente melhoria da empregabilidade, mas “o cenário negativo, de possível demissão, já passou”. Já a alta de 7% na Perspectiva Profissional (88,2 pontos) manteve o subindicador abaixo dos 100 pontos, na zona de insatisfação. Há somente uma redução do pessimismo em relação a melhora profissional, frisou.

Nas quedas, o destaque foi o item Acesso a Crédito que retraiu 3,1% em fevereiro e voltou aos 94,4 pontos.“Com o aumento da taxa de juros para quase 11% e o número de famílias inadimplentes nas máximas históricas, é natural que haja uma maior seletividade por parte dos bancos ao conceder crédito. Desta forma, os consumidores avaliam a maior dificuldade de obtenção de financiamento para compras a prazo”, comenta Dietze.

Dólar cai novamente e é cotado R$ 5,05, menor valor em quase 8 meses


O dólar fechou esta terça-feira (22) em queda de 1,08%, cotado a R$ 5,051, menor valor desde 1º de julho de 2021 (R$ 5,044). Esse é o terceiro pregão seguido de baixa da moeda norte americana e para mínimas em quase oito meses.

Já o Ibovespa encerrou em alta de 1,04%, aos 112.891,80 pontos. O índice foi favorecido por um fluxo de investimento estrangeiro que beneficia pelas ações ligadas a commodities, em meio a expectativa de alta de preços devido à situação na Ucrânia, além de setores como bancos e varejo.

A divisa norte-americana recuou enquanto o real era beneficiado pelos juros elevados do Brasil e pelo fluxo em mercados ligados a commodities, que traz investidores estrangeiros ao país, aumentando a oferta da moeda americana e reduzindo o valor da cotação. A escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia segue sendo monitorada pelos investidores.

O fortalecimento do real em 2022 tem feito com que altas em preços de produtos como o petróleo sejam aliviadas no Brasil.

Na segunda-feira (21), o dólar teve queda de 0,70%, cotado a R$ 5,105, menor valor desde 29 de julho de 2021. Já o Ibovespa caiu 1,02%, aos 111.725,30 pontos.

FGV Ibre: Confiança do consumidor sobe 2,9 pontos em fevereiro


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 2,9 pontos em fevereiro, para 77 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre) avançou 0,7 ponto, indo para 75,5 pontos. Houve melhora tanto na avaliação menos negativa sobre a situação atual como pela elevação da expectativa em relação aos próximos meses.

No primeiro caso, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,5 ponto, indo para 67,6 pontos. O FGV Ibre ressalta que O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,8 pontos, saltando para 84,5 pontos, maior desde agosto de 2021 (90,9). Outro destaque do ICC de feveriero foi o aumento da intenção de compras de bens duráveis, em queda há cinco meses consecutivos.

“O resultado positivo pode ter sido influenciado pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho e situação econômica que voltaram a ficar mais otimistas, com indicadores superando o nível neutro de 100 pontos. Mas é preciso ter cautela, o nível ainda é muito baixo em termos históricos e o comportamento volátil dos consumidores nos últimos meses mostram que a incerteza elevada tem afetado bastante a manutenção de uma tendência mais clara da confiança no curto prazo”, explicou a coordenadora das Sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

Caixa libera abono salarial para trabalhadores nascidos em abril


Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em abril recebem nesta quinta-feira (17) o abono salarial ano-base 2020. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento no último dia 8 e prosseguirá com a liberação até 31 de março, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

Também hoje, o Banco do Brasil libera o abono salarial para os trabalhadores do setor público com inscrição final 2 e 3. O pagamento para essa categoria – servidores públicos, militares e empregados de estatais inscritos no Pasep – começou a ser feito na terça-feira (15) e segue até 24 de março, com base no dígito final da inscrição do servidor.

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Quase 4 milhões de novos negócios foram abertos em 2021


A abertura de pequenos negócios no país bateu recorde no ano passado, mostra levantamento divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Em 2021, mais de 3,9 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas ou se registraram como microempreendedores individuais (MEIs).

O número representa crescimento de 19,8% em relação a 2020, quando foram abertos 3,3 milhões de negócios. Em relação a 2018, a expansão chega a 53,9%. Naquele ano, foram criados 2,5 milhões de cadastros nacionais de pessoas jurídicas (CNPJ).

Segundo o Sebrae, ao mesmo tempo que a pandemia forçou muitas pessoas a irem para o empreendedorismo por necessidade, ela também estimulou a busca desse meio de vida por oportunidade. O órgão avalia que a tendência de crescimento continuará nos próximos anos.

Em 2020, o relatório Monitor do Empreendedorismo Global (Global Entrepreneurship Monitor, em inglês) estimou que 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendiam tinham planos de abrir o próprio negócio nos próximos três anos. Desse total, um terço teria a pandemia como principal motivação, mas dois terços têm tendência “natural” para empreender. O relatório foi elaborado pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ).

Microempreendedores
O Sebrae atribui o aumento da abertura de empresas à redução da burocracia, proporcionada pela Lei de Liberdade Econômica, de 2019, pela integração das juntas comerciais e por melhorias no registro eletrônico simplificado de novas empresas. O principal destaque foi a consolidação da figura jurídica do microempreendedor individual (MEI), que respondeu por 3,1 milhões de negócios abertos no ano passado, 80% do total. Em 2018 e 2019, a categoria representava 75% dos negócios criados.

Em 2021, foram abertas 682,7 mil microempresas (17,35% do total), com faturamento de até R$ 360 mil por ano, recorde da série histórica para o segmento. Foram criadas 121,9 mil empresas de pequeno porte (2,65% do total). A categoria inclui empresas que faturam de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões por ano.

A abertura de microempresas tem aumentado de forma consistente ao longo dos anos. De 540,6 mil em 2018, o número saltou para 579,3 mil em 2019 e 579,5 mil em 2020. Em relação às pequenas empresas, o total passou de 75 mil em 2018 para 94,3 mil em 2020.

Inflação pesou quase o dobro para os mais pobres em janeiro


A inflação de janeiro pesou quase duas vezes mais para as famílias de baixa renda do que para as pessoas mais ricas. A conclusão é do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda. Indicador inflacionário oficial, o IPCA fechou o primeiro mês do ano em 0,54%. Mas, ao separar o impacto do aumento de preços nos produtos mais consumidos em cada faixa de renda, o impacto para quem ganhar até até R$ 1.808,79 ficou em 0,63%.

Por seu lado, conforme o IPEA, as pessoas com ganhos acima de R$ 17.764,19 lidaram com uma alta média de 0,34%. “O impacto da alta dos alimentos foi bem mais intenso para as famílias de renda muito baixa”, avaliou o Ipea, em nota.

Segundo o instituto, os preços de legumes, frutas e verduras foram os grandes vilões da inflação para os mais pobres. Itens importantes da cesta básica ficaram mais baratos em janeiro, como o arroz (-2,7%), o feijão (-3,0%) e aves e ovos (-0,8%). Só que os reajustes dos produtos “in natura” falaram mais alto, como no caso da cenoura (27,6%), laranja (14,9%), banana (11,7%) e batata (9,7%).

Por outro lado, as famílias mais ricas experimentaram um alívio nos preços de combustíveis. Já há sinais de novos reajustes dos combustíveis no atacado, mas, em janeiro, eles ainda estavam em queda no IPCA. Fonte: CNN Brasil.