Bahia completa um ano de vacinação contra Covid-19 e redução de taxa de mortalidade


Há exatamente um ano, em 19 de janeiro de 2021, a Bahia deu pontapé inicial com a vacinação contra a o coronavírus. De acordo com o levantamento da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado, os efeitos da vacina já apareceram em dezembro de 2021 com a queda na taxa de mortalidade, que foi para 1,44 por 100 mil habitantes. Ainda conforme os dados, em março de 2021, essa taxa era de 23,40 por 100 mil habitantes. Outro dado que aponta a eficiência da vacinação é o número total de internados por conta da doença. Em março de 2021, 7.960 pessoas precisaram ser hospitalizadas em razão da Covid-19. Em dezembro foram 557, uma queda de 93%. Atualmente, 11.163.665 baianos iniciaram o esquema vacinal contra a doença, o que representa 78,3% do público alvo – pessoas com 5 anos ou mais. Deste total, 9.040.834 já tomaram também a segunda dose e 1.811.592 já completaram o esquema vacinal com a dose de reforço.

Ministério planeja comprar medicamento Paxlovid, da Pfizer


O ministério da Saúde planeja encomendar da Pfizer a pílula antiviral Paxlovid, desenvolvida para o tratamento contra o coronavírus. O tratamento, segundo a fabricante, tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de pacientes de alto risco.

Ao site Metrópoles, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que, para avançar nas tratativas e na avaliação de uso do Paxlovid na rede de saúde brasileira, é preciso que o medicamento tenha a autorização da Anvisa. O pedido ainda não foi feito.

O medicamento deve ser tomado por cinco dias, logo após os primeiros sintomas da doença. A pílula visa bloquear a replicação do vírus e impedir a evolução da Covid-19 para quadros graves.

A princípio, os remédios dessa compra serão destinados às unidades do SUS, não à rede particular de farmácias e hospitais.

Explosão de Corona Vírus: 42 novos casos confirmados em 24 horas.


Poções registrou, até esta quinta-feira (13/01), o total de 4213 casos confirmados da Covid-19. Destes, 4011 estão recuperados e 122 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 54 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 80 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Estudo preliminar mostra que CoronaVac é eficaz contra variante Ômicron


A vacina CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, é eficaz contra a variante Ômicron. É o que aponta um estudo realizado por pesquisadores de universidades chinesas.

O resultado foi publicado na revista Emerging Microbes & Infections no início desta semana. Apesar de ser preliminar e já ter sido publicado e passado por revisões, o artigo médico-científico contém dados observados em laboratório, o que ainda não demonstra se há a mesma efetividade na população em geral.

Para o estudo, os pesquisadores usaram pseudovírus contendo a proteína Spike de sete variantes do vírus Sars-CoV-2: Ômicron, Alpha, Beta, Gama, Delta, Lambda e Mu. Um pseudovírus é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus, com a diferença de que ele não infecta as células. Os pseudovírus foram utilizados na pesquisa por permitir uma manipulação mais segura em laboratório.

No experimento foi utilizado plasma sanguíneo de pessoas vacinadas com a CoronaVac e também de pessoas com infecção prévia. Essas amostras são então infectadas com os pseudovírus que carregam a proteína Spike das variantes.

O teste consiste em checar se anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo. O resultado é então comparado com a capacidade de neutralização dos anticorpos da linhagem de vírus que circulava no início da pandemia.

Os testes de neutralização conseguem avaliar a capacidade dos anticorpos de erradicar o vírus, mas não medem outros aspectos de defesa do organismo, como por exemplo a memória do sistema imunológico.

OMS recomenda mais dois remédios contra o coronavírus


A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na quinta-feira (13) a recomendação de dois medicamentos para o tratamento da Covid-19. O  baricitinibe passa a ser recomendado para pacientes em estado grave ou crítico. Já o anticorpo monoclonal sotrovimabe deve ser usado em pacientes que não apresentam quadros clínicos graves. A decisão tem como base estudo do Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da OMS.

Os efeitos da Covid-19 no corpo podem ser divididos em duas fases. A primeira consiste na fase viral, que reúne sintomas comuns de outras viroses, como dor no corpo, dor de cabeça, coriza, mal estar e febre.

Conforme a doença avança, por volta do sétimo dia da infecção, tem início a fase inflamatória. Quando exacerbada, a inflamação pode levar ao agravamento dos quadros clínicos. O medicamento baricitinibe, utilizado no tratamento de artrite, é conhecido pela capacidade de regular o processo de inflamação do organismo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a indicação do baricitinibe para o tratamento de pacientes internados com Covid-19 no dia 17 de setembro.

O sotrovimab é indicado apenas para pessoas com maior risco de hospitalização. Foram encontrados poucos benefícios para pacientes de menor risco. O anticorpo monoclonal imita a capacidade do sistema imunológico de combater o novo coronavírus. A OMS é contra o uso de plasma convalescente, ivermectina e hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19 independente da gravidade da doença. Fonte: CNN Brasil

Decreto prevê embargo ou interdição de locais que descumprirem limite de público


Estabelecimentos que descumprirem os decretos de limite de público poderão ser punidos com embargo, temporário ou definitivo, de obras e estruturas, e interdição total ou parcial de obras, eventos, estabelecimentos, máquina ou equipamento. As penas estão previstas em decreto do governador Rui Costa, publicado na edição desta sexta-feira (12), no Diário Oficial do Estado.

As penas começam com advertância escrita. Multa e cassação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB também são previstas. Caberá ao Corpo de Bombeiros a fiscalização do respeito ao limite de público em eventos.

Na última segunda-feira (10), após reunião com a secretária de Saúde, Tereza Paim, o governador Rui Costa decidiu reduzir de 5 mil para até 3 mil o número máximo de pessoas em eventos em todo o território baiano, incluindo estádios de futebol. Este decreto vale até 25 de janeiro.

Os eventos também devem obedecer à regra de lotação máxima de 50% da capacidade de cada local e a obrigatoriedades da comprovação de vacinação contra a Covid-19 e do uso de máscara pelo público e demais participantes dos eventos. Bares e restaurantes também necessitam seguir estas determinações.

As novas medidas visam conter o aumento dos registros de H3N2 e de casos de infecção pelo novo coronavírus. O número de casos ativos de Covid-19 na Bahia chegou a 7.256, de acordo com o boletim mais recente divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), revelado na quinta-feira (13).

Liberação de autoteste depende de documentos não enviados por Ministério da Saúde


Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que recentemente travou uma richa com o presidente Jair Bolsonaro, Barra Torres revelou que a liberação de autotestes para Covid-19 barra em questões burocráticas não solucionadas pelo governo federal.

Em entrevista ao programa “Em Foco”, na GloboNews, ele informou que a aprovação na Anvisa depende de uma política pública apresentada pelo Ministério da Saúde, o que, segundo Barra Torres, ainda não foi realizado.

“Não é simplesmente liberar um autoteste para ser feito em farmácia pelo próprio cliente, pelo próprio cidadão. Ele vem dentro de uma política pública de saúde. Porque é necessário uma previsão de uma série de fatores. Esse resultado precisa ser compilado, caso contrário a gente faz o teste e quem fica sabendo é só quem testou e o sistema de compilação nacional, então isso precisa existir. (…) Quando eu digo que essa questão do autoteste ela vem numa política pública de saúde, é o que o ministro disse que estará enviando para nós, ainda não recebemos, os documentos norteadores dessa política pública que contempla o autoteste”, declarou o diretor da Anvisa.

Apesar do empecilho, ele afirmou que a agência tem procurado se antecipar. “Como é uma tendência realmente científica forte no mundo, o que a gente faz? A gente já começa a trabalhar nisso com antecedência. (…) Agora, em relação ao autoteste estamos fazendo a mesma coisa, aí já é uma outra diretoria, é a diretora Cristiane Rose, cuja equipe técnica já vem trabalhando nisso, tão logo esses documentos do ministério cheguem para nós, traçando esse ordenamento de como essa política vai ser implementada, parte que nos cabe, que é uma parte de análise do teste, verificação, já vai estar muito adiantada. Penso que pelo menos por nós aqui não vai ter uma perda de tempo. É uma tendência mundial, há uma série de críticas, mas de fato é uma tendência que está sendo no mundo todo. No que tange à Anvisa nós não vamos atrasar tão logo recebamos esses documentos do ministério”, disse Barra Torres.

Boletim epidemiologico de Poções – (12/01/22)


Poções registrou, até esta segunda-feira (10/01), o total de 4138 casos confirmados da Covid-19. Destes, 3948 estão recuperados e 110 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 35 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 80 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Boletim epidemiológico de Poções – (11/01/22)


Poções registrou, até esta segunda-feira (10/01), o total de 4138 casos confirmados da Covid-19. Destes, 3948 estão recuperados e 110 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 35 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 80 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Alemanha restringe entrada de pessoas sem 3ª dose em bares e restaurantes


O governo da Alemanha anunciou, nesta sexta-feira (7), medidas restritivas mais rígidas para conter o avanço da variante Ômicron da Covid-19 no país.

Segundo informações do jornal O Globo, lidando com recordes diários, o chanceler Olaf Scholz e outras autoridades determinaram que pessoas que não receberam a terceira dose da vacina não poderão entrar em bares, restaurantes ou outros espaços gastronômicos sem apresentar teste negativo para o novo coronavírus.

“As vacinas são importantes. Precisamos fazer mais progresso aqui”, discursou o chanceler, após realizar uma reunião com lideranças dos 16 estados da Alemanha. “Está claro que a Ômicron ficará conosco por um tempo, então ainda não podemos dar um sinal verde para o nosso sistema de saúde”, acrescentou.

Ele informou ainda que o governo pretende distribuir 30 milhões de doses extra até o fim deste mês e anunciou que as pessoas que tomaram o reforço vão ficar isentas de realizar quarentena caso tenha contato com alguém infectado