Por Sinval Santana /
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São seis gols e seis assistências em 11 jogos. Bruno Henrique chegou ao Flamengo e logo tornou-se solução para o time de Abel Braga dentro das quatro linhas. A parceria com Gabriel Barbosa, Diego & Cia não poderia funcionar de melhor maneira. Contudo, um aspecto do jogo do camisa 27 começa a preocupar os rubro-negros: os cartões recebidos.
São duas expulsões em clássicos, contra Vasco e Fluminense, e, no total, seis cartões amarelos – cinco no Carioca, um na Copa Libertadores. Desta forma, Bruno Henrique é o jogador mais indisciplinado do Flamengo em 2019 e está entre os mais faltosos – são 15 infrações. Cuéllar “lidera”, com 21. (mais…)
Por Sinval Santana /
Em 29 de março de 1549 nascia oficialmente a Cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, sob o signo de áries. Seu fundador, Tomé de Sousa, recebera ordens do rei D. João III para erguer aqui uma cidade-fortaleza. E ele o fez. Mas, o que o primeiro governador-geral do Brasil encontrou, não apenas já existia como organização social, como se imporia para sempre ao caráter da capital: o sincretismo, a mistura como lema. Sim, quando Salvador nasceu, não só o português Diogo Álvares tinha sido rebatizado de Caramuru, como a tupinambá Paraguaçu também já se chamava Catarina. E se agora comemoramos 470 anos da tentativa da Coroa de botar ordem às coisas, poderíamos muito bem celebrar 510 anos de uma catrevagem inordenável a que chamamos de Salvador, a primeira capital do Brasil, de elemento fogo (no rabo). Não é a toa que, sendo ainda a primeira cidade planejada do país, pelo traço do arquiteto Luís Dias, uma espécie de Brasília do século XVI, Salvador ferve em sua caótica exuberância.
Salvador, sinônimo de Bahia, e vice-versa
“Nas sacadas dos sobrados / da velha São Salvador / há lembranças de donzelas / do tempo do Imperador. // Tudo, tudo na Bahia / faz a gente querer bem. / A Bahia tem um jeito / que nenhuma terra tem”, na estrofe de Dorival Caymmi, Salvador e Bahia se confundem; a capital congrega o estado inteiro. Assim é também no estribilho popular “Adeus, meu Santo Amaro” que diz “Eu vou para a Bahia”, como se dissesse eu vou a Salvador. Isso por que, num processo linguístico comum e revelador, a Cidade da Baía de Todos-os-Santos tornou-se no correr dos anos a Cidade da Bahia e, de forma prática, a Bahia. (mais…)
Por Sinval Santana /
A Fiocruz Minas Gerais (Fundação Oswaldo Cruz) emitiu um comunicado alertando que a suspensão de repasses do Governo Estadual de Minas Gerais para projetos de pesquisas pode prejudicar estudos sobre febre amarela e o zika vírus.
No dia 22 de fevereiro, a Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), reponsável por administrar a verba, anunciou a suspensão temporária de alguns editais de projetos e programas de bolsas.
De acordo com a direção da fundação, a suspensão vai prejudicar, ao menos, uma pesquisa relacionada à zika e cinco sobre febre amarela, sendo algumas sobre a eficácia das vacinas.
O entrave acontece após o Estado sofrer com duas ondas de febre amarela, nos períodos de 2016/2017 e 2017/2018, quando a doença matou 162 e 178 pessoas, respectivamente. No ciclo 2018/2019, a Secretaria de Estado de Saúde ainda não registrou contaminações em humanos.
A vice-diretora de ensino, comunicação e informação da Fiocruz, Cristiana Brito, conta que a fundação perdeu 46 bolsas que seriam destinadas a estudantes, totalizando R$ 256 mil. Porém, ela destaca que a redução nos repasses tem acontecido desde 2014. Da época até hoje, segundo Cristiana, a Fapemig já deixou de repassar R$ 4,5 milhões.
— Nestes valores nós temos incluídos projetos que já passaram por edital, foram aprovados pela Fapemig, mas estavam aguardando liberação de recursos. Agora, eles estão suspensos e sem previsão de retorno.
Por Sinval Santana /
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Os grupos de conversa em aplicativos de celular podem ser uma mão na roda para a família quando o assunto é escola, mas muitas vezes também se tornam um problema. O R7 ouviu especialistas para entender esse fenômeno de compartilhamento de mensagens e como os pais podem lidar da melhor maneira com a ferramenta.
Quando surgiu a denúncia do vídeo da boneca Momo nas redes sociais, o alarme soou. Com a intenção de alertar outras famílias e proteger os filhos, muitos pais compartilharam sem pestanejar. Conclusão: com as buscas, o conteúdo ficou mais acessível para as crianças.
“Essas ferramentas exercem o fascínio de dar a impressão de que encurta distâncias, ao mesmo tempo, as pessoas estão distantes e não precisam ver a reação do seu interlocutor”, explica Carlos Miranda, professor da Faculdade de Educação da Unicamp.
Para a psicopedagoga Adriana Foz, tecnologia existe desde que o mundo é mundo, seja um lápis ou aplicativos, a questão é saber usar. “Antes tínhamos o telefone, hoje os aplicativos, a questão agir com critério e ética, principalmente quanto aos compartilhamentos”.
A facilidade de compartilhar informações e vídeo é apontado como um ponto de reflexão nas redes sociais. “É quase um processo automático, a pessoa recebe e replica, sem reflexão, se parasse para pensar não enviaria 70% das mensagens”, diz Miranda.
“Baleia azul, Momo, sempre teremos algum bicho papão, os adultos devem refletir como agir, devo dar tanta atenção para isso? Estou seguro quanto a educação que estou dando para os meus filhos?”, avalia Adriana. (mais…)
Por Sinval Santana /
O prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), afirmou em entrevista à Rádio Metrópole, nesta quarta-feira (27), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) estaria redesenhando o modelo de garantia de recursos para investimentos nos municípios.
Ele avaliou que, apesar de a cidade ter perdido representatividade política na Câmara Federal, com o novo governo, não seria preciso a intermediação de parlamentares junto ao governo e os gestores teriam acesso a ministros diretamente.
“Conquista perdeu essa força, essa representatividade política, embora o presidente Bolsonaro esteja fazendo um novo desenho. O prefeito chegar ao ministro sem precisar ingerência politica de um parlamentar, seja ele federal ou senador. Nada contra um deputado, mas eu entendo que a emenda parlamentar… A corrupção começa aí. Porque o deputado federal chega em uma pequena cidade e acaba segurando o passe do prefeito. Ele diz: vou arranjar uma emenda, mas quantos votos você vai me dar? Isso é corrupção”, avaliou.
“Precisa acabar com essa história de deputado ficar distribuindo emenda. Deputado tem que lutar pelo Brasil para aprovar a reforma e lutar em defesa dos municípios, pelo pacto federativo”, completou.
Por Sinval Santana /
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Zilda Maria dos Santos presidenta do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de Poções, participou do programa primeira pagina e esclareceu alguns boatos sobre o funcionamento do sindicato no município. A presidenta afirmou que o sindicato está atendendo normalmente, prestando serviços em varias áreas de interesse do trabalhador rural e de segunda a sexta em beneficio do homem e mulher do campo. Zilda ainda falou sobre o garantia safra e outros assuntos.
Ouça a entrevista:
Por Sinval Santana /
Enquanto cientistas do mundo correm em busca de uma vacina contra o vírus Zika, pesquisadores no Rio de Janeiro constataram que a resposta pode estar em uma vacina amplamente disponível, testada e adotada mundialmente: a da febre amarela.
“Talvez a solução estivesse na nossa frente o tempo todo”, diz o médico Jerson Lima Silva, professor do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos coordenadores de estudo divulgado na segunda-feira (25).
Conduzida por dezesseis pesquisadores da UFRJ e da Fundação Oswaldo Cruz, a pesquisa concluiu que a vacina da febre amarela protegeu camundongos da infecção do vírus em laboratório, reduzindo a carga do vírus no cérebro e prevenindo deficiências neurológicas.
“Apareceu como um ovo de Colombo”, diz Silva, referindo-se à expressão que descreve uma solução complexa que, depois de demonstrada, parece óbvia.
“Nossa pesquisa mostra que uma vacina eficiente e certificada, disponível para uso há diversas décadas, efetivamente protege camundongos contra infecção do vírus Zika”, diz o estudo, publicado online que ainda precisa passar pelo processo de revisão por pares exigido por periódicos científicos, que têm um trâmite demorado.
Esse sistema de publicação é adotado para disponibilizar rapidamente resultados iniciais de pesquisas à comunidade científica internacional.
A corrida por uma vacina contra a zika começou em 2016, quando se comprovou a suspeita de que a doença recém-chegada ao Brasil, até então considerada inofensiva, era a causa do surto de bebês que nasciam com microcefalia e malformações neurológicas – conjunto de sintomas hoje designado como síndrome da zika congênita.
O surto levou o governo brasileiro e a Organização Mundial da Saúde a decretarem situações de emergência, posteriormente suspensas. Além dos graves problemas que pode causar nos bebês durante a gestação, a zika é associada ao surgimento da síndrome de Guillain-Barré em adultos.