O nome do governador está na boca dos dirigentes do futebol paulista. Se ele recuar em relação ao comércio e permitir a abertura de lojas, como está sendo pressionado a fazer, haverá reação imediata. A postura forte da Associação Comercial de São Paulo e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, exigindo a retomada das lojas, no dia 1º de maio, encheu de otimismo os dirigentes. Se Doria realmente ceder, e aceitar abrir o comércio, a exigência para a volta do futebol acontecerá, em conjunto.
Os grandes clubes estão sentindo o efeito de 40 dias parados. A suspensão do pagamento das parcelas do Paulista e do Brasileiro pela TV Globo; a falta de arrecadação, a desistência de inúmeros sócios-torcedores, a desistência de patrocinadores. Todos os fatores se juntaram para a exigência da volta mais rápida possível do futebol. Os jogadores também não suportam as reduções salariais, por conta da paralisação pela pandemia.
O jogador corintiano disse ontem na TV Bandeirantes, que o Corinthians vai trabalhar sério, está programado para voltar a treinar no logo no início de maio. Os dirigentes do Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos querem a volta do Paulista na segunda quinzena de maio. Os atletas corintianos estão sendo orientados para aprimorar o regime e os treinos leves nestes oito últimos dias de férias forçadas.