O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner tem certeza de que o Partido dos Trabalhadores não vai perder expressividade no contexto nacional. Segundo ele, aqueles que acreditam no fim da legenda após o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), nesta quarta-feira (31), estão equivocados. “O PT, longe do sonho de alguns de que vai morrer, seguramente não morre porque ele tem raízes muito profundas. Com toda essa crise, a gente é ainda um dos partidos mais lembrados da população”, defendeu Wagner. Mais do que isso, o ex-ministro acredita que a população vai sentir falta da ex-presidente depois que o governo do presidente Michel Temer (PMDB) – que ele chama de ‘interventor’ – começar a atuar. “Na medida em que o governo do interventor for caminhando, eu diria que as saudades em relação ao governo do PT vão aumentando”, sugeriu. Questionado sobre seu futuro após a saída definitiva de Dilma, Wagner disse que vai se dedicar a fortalecer o partido, mas garante que não aceitará cargos na gestão do governador Rui Costa (PT). “Eu já conversei com o governador Rui, secretário eu não serei. Eu acho que não é pertinente eu ter ajudado Rui e agora ir trabalhar como secretário. Não é que me diminua nem nada, mas é que eu acho que não é o caso. Posso contribuir com o governo, mas sem ser secretário”, justificou.
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