A noite de 23 de novembro de 2016 dificilmente sairá da cabeça dos gremistas, tamanha a euforia vivenciada dentro do Mineirão. Diante de mais de 50 mil almas, o Grêmio aplicou 3 a 1 sobre o Atlético-MG com uma atuação de gala, para abrir boa vantagem na final da Copa do Brasil, numa partida cujo enredo torna o triunfo digno da história do clube, acostumado a glórias, mas também ao sofrimento até o último minuto.
Pedro Rocha que o diga. Endiabrado e iluminado, o garoto anotou dois golaços para construir 2 a 0 para a equipe do ídolo Renato Gaúcho, enquanto Marcelo Grohe fazia milagres para garantir o zero atrás. Virou herói, mas pagou pelo próprio protagonismo e êxtase. Ao tirar a camisa, o atacante foi amarelado. Depois, recebeu o segundo amarelo e acabou expulso. Com um a mais, o Galo até descontou. Mas aí brilhou a estrela de Portaluppi. O treinador mandou Everton a campo e viu o camisa 11 anotar o gol que fechou o marcador, ao completar cruzamento de Geromel. À beira do campo, o técnico extravasou e chegou a acertar um policial ao desferir um chute num copo.
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