Sthevão Santos tem só 20 anos, possui pouca experiência no futebol, mas já pode ser considerado uma promessa do esporte. Mas não dentro das quatro linhas.
Isso porque ele é o técnico do sub-17 do Gonçalense desde julho de 2017 e está invicto à frente da equipe: são 51 jogos, com 46 vitórias e 5 empates, segundo a Federação de Futebol do Rio (Ferj). Um aproveitamento de mais de 93%.
Esthevão, que também foi jogador do juniores do clube nesta temporada, assumiu o time em julho do ano passado e, desde então, nunca soube o que é perder.
Os números de Esthevão pelo Gonçalense são divididos entre o Campeonato Niteroiense, a ABS Cup e o estadual, que reúne equipes da segunda e da terceira divisão. Nas duas primeiras competições, o clube sagrou-se campeão.
No Carioca sub-17, são nove partidas, oito vitórias e apenas um empate (aproveitamento de 92,5%). E o mais impressionante: são 24 gols marcados e apenas um sofrido.
– Esses números surpreendem um pouco. Eu não esperava isso, que os resultados fossem tão bons assim. No Carioca, não me surpreende, porque estamos trabalhando forte, temos um time bem consistente defensivamente – garante.
Confira a campanha do Gonçalense no Carioca sub-17 de 2018:
- Gonçalense 3×0 Bela Vista – Estádio Catarinão
- São Gonçalo 0x1 Gonçalense – Estádio Catarinão
- Gonçalense 4×0 Casimiro de Abreu – Estádio Catarinão
- Itaboraí 0x1 Gonçalense – Estádio Catarinão
- Bela Vista 0x6 Gonçalense – Estádio Catarinão
- Gonçalense 2×1 São Gonçalo – Estádio Catarinão
- Casimiro de Abreu 0x3 Gonçalense – Estádio Ubirajara Reis
- Gonçalense 0x0 Itaboraí – Estádio Catarinão
- 7 de Abril 0 x 2 Gonçalense – Estádio Piranema
Morador de São Gonçalo, Esthevão estava divididindo o seu tempo entre duas funções até bem pouco tempo: de jogador e técnico. Ele, no entanto, decidiu largar a carreira de volante recentemente devido ao calendário do sub-17 e pelo sonho de focar na carreira de treinador.
– Eu decidi parar para continuar o que vem dando certo. Ser treinador é o que eu tenho em mente para mim e quero poder mostrar o meu serviço, ser reconhecido para, quem sabe, trabalhar num clube grande um dia – afirma Esthevão, que ainda projeta se formar em educação física e estudar para a profissão.
– Eu ia fazer um curso da Ferj que teve, mas não deu porque era durante a semana e ficou complicado para mim por causa dos jogos do sub-17. No fim do ano, eu vou fazer e, em 2019, eu inicio a minha faculdade de educação física.
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