Bahia é o estado com maior população quilombola do Brasil, aponta IBGE


A Bahia é o estado com a maior população quilombola do Brasil, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira (27).

Ao todo, no estado são 397.059 que se autodeclaram desta maneira, o que representa um terço de toda população quilombola do Brasil. Também estão na Bahia os dois municípios com mais quilombolas no Brasil: Senhor do Bonfim (com 15.999 pessoas) e Salvador (15.897).

O fato de Salvador ser uma cidade litorânea e seu histórico como capital do país durante o período colonial explicam os números, segundo especialistas. Além de Senhor do Bonfim e Salvador, a lista inclui Campo Formoso (com 12.735 quilombolas), Feira de Santana (12.190) e Vitória da Conquista (12.057).

No norte do estado, Campo Formoso está em 8º lugar da lista nacional. É na cidade que está localizado o quilombo São Tomé, com mais de 140 anos.

Mulheres são prefeitas em apenas 13% dos municípios baianos, aponta IBGE


Apenas 57 municípios da Bahia têm a prefeitura comandada por uma mulher. O número corresponde a aproximadamente 13% das 417 cidades presentes no estado. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, que analisa o Perfil dos Municípios Brasileiros. Sobre o total de prefeitos, a pesquisa indica que a Bahia tem 360 homens no comando das prefeituras, quantidade que corresponde a aproximadamente 86% do total de cidades do estado.

Sobre a faixa etária das prefeitas na Bahia, a pesquisa mostra que 12 delas possuem entre 26 a 40 anos, 37 têm 41 a 60 anos, e apenas 8 têm mais de 60 anos. No estado, não existem mulheres com faixa etária entre 18 e 25 anos comandando prefeituras. Considerando todo o Brasil, o Nordeste é a região que tem a maior presença de prefeitas. São 293 mulheres governando e 1501 homens. A quantidade de mulheres corresponde a 16,3% dos municípios da região. O número diminuiu em comparação ao percentual de 2013, quando a quantidade de prefeitas representava 16,5%. As baianas representam 3% do total nordestino, enquanto os prefeitos do estado somam 20%.

Por dois anos seguidos, Brasil fecha mais empresas do que abre, aponta IBGE


crise_comercio_popular_20_04

Pelo segundo ano consecutivo o Brasil registrou, em 2015, saldo negativo de empresas formais. Dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no ano, 708,6 mil empresas novas entraram no mercado, enquanto 713,6 mil foram fechadas. O Brasil enfrentava em 2015 o auge da crise econômica. Naquele ano, o PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país), caiu 3,8%, no pior resultado em 25 anos. Em 2016 foi registrada nova recessão, com queda de 3,6%. De acordo com o IBGE, esta dinâmica negativa na demografia das empresas brasileiras provocou um recuo de 3,9% no número de pessoas ocupadas no mercado formal de trabalho e queda de 4,5% no pessoal ocupado assalariado. Em números absolutos, 1,6 milhão de pessoas perderam postos de trabalho por conta do fechamento de empresas.

Os dados fazem parte da Pesquisa Demografia de Empresas, realizada pela primeira vez em 2008. Em 2014 foi a primeira vez que o IBGE registrou saldo negativo entre a abertura e o fechamento de empresas no país. Naquele ano, as saídas totalizaram 944 mil empresas, enquanto as entradas somaram 726,3 mil. O instituto destacou, porém, que em 2015 foi a primeira vez que houve redução no pessoal assalariado desde que teve início a pesquisa.

Apesar do movimento negativo, o IBGE destacou que a situação da dinâmica empresarial em 2015 foi mais favorável que a observada no ano anterior.

(mais…)

Bahia tem 1,3 milhão de pessoas desempregadas, aponta IBGE


desemp

A Bahia tem cerca de 1,3 milhão de pessoas desempregadas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O dado refere-se ao 2º trimestre do ano. No 1º trimestre, a Bahia ocupava o primeiro lugar em número de desempregados no país. Agora, ocupa a 3ª colocação atrás de Pernambuco e Alagoas, respectivamente 1º e 2º lugares no ranking.  Na Bahia, na variação entre o primeiro trimestre do ano (janeiro até março) e o segundo trimestre (abril até junho), houve uma redução de 75 mil pessoas desocupadas e 92 mil passaram a trabalhar de maneira formalizada. A Região Metropolitana de Salvador, por sua vez, teve uma redução no número de pessoas empregadas que, segundo o IBGE, estatisticamente pode ser considerada como uma estabilidade no quadro.

Nacionalmente, a taxa de desocupação no 2º trimestre de 2017, foi estimada em 13%. Este indicador apresentou queda de 0,7% em relação ao trimestre anterior (13,7%). Quando comparada com o 2º trimestre de 2016 (11,3%), a taxa aumentou 1,7 ponto percentual. (mais…)