O preço de venda dos imóveis residenciais registrou um aumento médio de 1,58% no primeiro trimestre, segundo o Índice FipeZap divulgado na primeira semana de abril. Essa variação é inferior à inflação ao consumidor de 2,63%. Para os especialistas, os índices mostram que investir no imóvel próprio continua sendo um bom negócio.
“Se o comprador está adquirindo o primeiro imóvel, vai trocar o aluguel — um gasto sem retorno algum — por uma prestação, que representa investimento. Se o adquirente já possui imóvel, a aquisição de uma nova unidade também é oportuna porque o patrimônio tende a se valorizar”, explica o diretor executivo da ACT Assessoria para Crédito Imobiliário, Antonio Carlos Oliveira.
A alta nominal nos preços residenciais no início de 2022 abrange 49 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap, entre as quais se incluem 15 capitais. A maior variação registrada foi em Goiânia (+6,95%). Na região Nordeste, Maceió (+3,72%), Fortaleza (+3,34%), Salvador (+2,22%) e Recife (+1,03%).
O matemático Antonio Carlos Oliveira mostra que os juros do financiamento não acompanham a alta da taxa Selic. “Isso faz com que as prestações se ajustem melhor ao bolso do comprador de um imóvel”. Ele observa que os insumos usados na construção civil ainda estão subindo, custo que será repassado para o preço dos imóveis. “Portanto, quem puder comprar agora utilizando o financiamento imobiliário vai aproveitar um bom momento”, acrescenta.
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