O ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, Antonio Palocci, foi preso na manhã desta segunda-feira (26) pela 35ª fase da Operação Lava Jato. O pedido da prisão foi feito pela Polícia Federal. A investigação vê indícios de que o ex-ministro agiu de forma direta para dar vantagens econômicas à Odebrecht quando se tratava de contratações com os setores do poder público. De acordo com a PF, Palocci e seu grupo político foram beneficiados pela empreiteira. A ‘Operação Omertà’, como foi batizada esta fase da Lava Jato, investiga a tentativa de conversão de uma medida provisória de incentivos fiscais em benefício da Odebrecht, o aumento da linha de crédito no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em um país africano, além da aquisição de 21 navios-sonda por parte da Petrobras para exploração do pré-sal. Estão sendo cumpridos 21 mandados de busca, 3 de prisão temporária e 15 de condução coercitiva em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
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