A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar possíveis “crimes de sabotagem e atentado contra segurança de serviço público” no apagão que deixou sem energia elétrica por mais de duas horas as regiões Norte e Nordeste e parte do Sudeste do País no último dia 15.
A providência foi solicitada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Ele chegou se reunir com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, um dia posterior à ocorrência, de acordo com publicação do jornal o Estado de São Paulo.
Ao falar do assunto na semana anterior, o ministro apoiou a participação da Polícia Federal, uma vez que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não teria conseguido apontar uma falha técnica que pudesse causar um evento com a dimensão que teve a falha de energia no País, ainda segundo publicação do Estadão.
O apagão, que atingiu 25 estados e o Distrito Federal, ocorreu após uma falha em uma linha de transmissão da Companhia Hidroelétrica do São Francisco, a Chesf, subsidiária da Eletrobras, no Ceará. O ONS ainda está apurando os eventos que aconteceram depois. O ministro e órgãos setoriais ressaltaram várias vezes que não houve nenhuma possibilidade que levou à ocorrência está descartada.
O ONS já informou que a definição das causas do apagão só deve mesmo ser conhecidas em outubro. O Relatório de Análise de Perturbação (RAP), a ser concluído em até 45 dias úteis, conforme previsto em normativo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deverá conter uma avaliação detalhada da ocorrência, da causa raiz, sequência de eventos, desempenho das proteções, dentre outras informações. Também deve incluir recomendações e providências.
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