Com a chegada do fim do contrato da Coronavac, que está previsto para este mês, o Ministério da Saúde não tem mais intenção de adquirir novas remessas do imunizante, segundo informações do site Metrópoles.
“A Coronavac ainda está com o registro emergencial pela Anvisa. Assim, compras futuras (dentro do planejamento do próximo ano) não mais se justificam legalmente por órgão público nessa situação”, disse um integrante do órgão federal ao portal.
De acordo com a publicação, outra justificativa durante as discussões é a inexistência de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação da Coronavac em adolescentes. Ainda segundo a publicação, o fato de que normas técnicas não recomendam a vacina como dose de reforço seria outro argumento.
Na última semana, o Instituto Butantan se adiantou à possibilidade de ficar de fora das novas compras do Ministério da Saúde e anunciou a venda de doses da Coronavac a cinco estado. O governo federal, contudo, reagiu e apontou que o acordo com a farmacêutica prevê exclusividade total até o fim do contrato.
Em nota, o Butantan alegou que o Ministério da Saúde “não tem direito de impedir que estados e municípios ajam com celeridade para proteger suas populações” e afirmou que a entrega de vacinas ao governo federal foi concluída no dia 15 de setembro.
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