Romário acreditou que uma CPI do Futebol seria suficiente para acabar com o ‘covil de ladrões’, como trata a CBF. Sua esperança morreu graças à força da bancada da bola, políticos importantes ligados principalmente a Marco Polo Del Nero. A situação foi bizarra. Terminou com dois relatórios.
Um de Romero Jucá, senador do PMDB, e investigado por corrupção pela Lava Jato. Nele, não havia indiciamento de ninguém. O de Romário foi bem diferente. Pedia o indiciamento, a prisão de nove pessoas. Entre elas, Del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira. Os últimos três presidentes da CBF.
Venceu Jucá, seu relatório foi o aprovado, o do ex-atacante, não. Ninguém foi indiciado.
Mas Romário não se calou. E fez questão de lançar, em livro, o seu relatório. ‘Um Olho na Bola, Outro no Cartola” já está nas livrarias. O ex-jogador mostra os caminhos da investigação. E a ‘injustiça’ que foi feita por seus colegas de Senado.
Ele deu algumas entrevistas de lançamento. A melhor foi para o jornal espanhol El País. E que não repercutiu como deveria no Brasil. (Cosme Rimoli) (mais…)