O SUS passará a ofertar, a partir de 2018, um novo medicamento para crianças com diabetes tipo 1 –a insulina análoga. Ao todo, 100 mil crianças que possuem maior dificuldade de controle da doença devem passar a receber o medicamento. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, o medicamento permite maior controle glicêmico e reduz o risco de complicações pela diabetes, além de ser de mais fácil aplicação por ter a embalagem no formato de caneta. “Ao invés das seringas, é uma caneta de muito mais fácil aplicação e que permite o reuso”, afirma Renato Alves Teixeira, diretor do departamento de assistência farmacêutica. A resposta desse medicamento também é considerada mais rápida em relação à insulina regular, indicada para ser utilizada cerca de 30 minutos antes das refeições. Já a análoga tem intervalo quase imediato, informa o diretor. A inclusão do medicamento no SUS atende a demanda antiga de entidades do setor, que já pleiteavam a incorporação desde 2014. Nos últimos anos, o medicamento também era alvo de demandas judiciais e distribuição irregular, segundo Teixeira. O valor investido para oferta do novo tratamento é de R$ 135 milhões por ano. Embora as crianças sejam consideradas público prioritário, o produto também poderá ser ofertado para adultos com esse tipo de diabetes, desde que com indicação médica, informa.