As operadoras dos planos empresariais de saúde devem reajustar o preço em cerca de 25% neste ano de 2024. Isso porque esse reajuste leva em consideração as fraudes, a utilização dos planos, o resultado financeiro das empresas e a inflação médica, que no Brasil subiu mais do que a média global.
As informações são do portal UOL, que aponta que mais de 41 milhões de pessoas devem ser afetadas. Enquanto a inflação médica no Brasil doi 14,1% – três vezes maior que inflação oficial (IPCA), a média global foi 10,1%. Os dados são da consultoria AON, que fez um levantamento sobre os custos dos insumos médicos no ano passado em 113 países.
Além da inflação médica, o setor teve déficit operacional de R$ 5,1 bilhões em 2023. Esse aumento nos planos empresariais no Brasil acontece sem uma regulação, a decisão é das próprias operadoras. A Agência Nacional de Saúde (ANS) só decide o reajuste dos planos familiares e individuais, que no ano passado foi de 9,63%.