A taxa de desocupação na Bahia caiu pela segunda vez e fechou em 13,2%, em 2023, sendo considerada a mais baixa para o estado em oito anos. Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta sexta-feira (16). Apesar da queda, o estado registrou o segundo maior índice no quarto trimestre do ano passado, perdendo apenas para o Amapá (14,2%). O Estado de Pernambuco, que no 3º trimestre estava praticamente empatado com a Bahia (teve taxa de desocupação de 13,2%), verificou queda maior no último trimestre do ano passado, fechando o período em 11,9%, a terceira maior taxa entre as 27 unidades federativas. Durante todo o ano passado essa taxa de desocupação foi caindo: era de 14,4% no 1º trimestre, desceu para 13,4% no 2º, foi a 13,3% no 3º e fechou o 4º trimestre de 2023 em 12,7%. Nos 12 anos da série histórica da PNAD Contínua Trimestral (2012 a 2023), segundo o indicador atualizado, a Bahia esteve sempre entre as quatro maiores taxas de desocupação, tendo liderado o ranking dos estados em 3 anos: 2016, 2020 e 2021. Salvador se manteve com uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo no 4º trimestre (14,1%), mas mostrou redução frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 15,1%). Foi a menor taxa de desocupação para um 4º trimestre, no município, em seis anos, desde 2017 (13,6%), entretanto, se manteve a mais alta entre as capitais.