O aplicativo “TrateCov” que recomendava “tratamento precoce” a pacientes com sintomas do novo coronavírus foi tirado do ar pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (21). Entre os medicamentos indicados estavam a hidroxicloroquina e a azitromicina, que não possuem eficácia comprovada para tratar a doença.
A plataforma, apresentada na última semana pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi criada com o intuito de atender aos profissionais de saúde de Manaus, capital do Amazonas. Contudo, qualquer pessoa podia ter acesso após se cadastrar, pois as informações eram públicas.
Conforme o ministério, o aplicativo seguia “rigorosos critérios clínicos” para entregar ao paciente um diagnóstico por meio de um sistema de pontos. Os medicamentos indicados pela plataforma poderiam ser ministrados até em recém-nascidos, uma vez que a idade não interferia na pontuação.
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