Enquanto alguns times da Série A e B do Campeonato Brasileiro movimentam milhões de reais por mês em contratações, viagens e hospedagens, outras agremiações de menor expressão passam por verdadeiros calvários para se manterem na ativa.
O caso mais recente aconteceu no Recife e foi exposto à imprensa na noite de quarta-feira (5), após a derrota por 5 a 0 do Central de Caruaru para o Náutico, em duelo válido pela fase final do Campeonato Pernambucano.
Sanny Rodrigues, zagueiro do Central, revelou que o time entrou em campo com fome (e não de bola, como diz a gíria futebolística) para encarar o Timbu.
“Tem muitas coisa erradas aí, é difícil falar. Nós almoçamos era meio-dia e depois não teve mais nada. Nem lanche, nem nada. É complicado demais. Conseguimos até onde deu, depois as pernas pesaram. Isso fez a diferença, mas vamos batalhar. Só almoçamos para o jogo”.
O Central de Caruaru é a pior equipe do hexagonal final do Campeonato Pernambucano, tendo sofrido 25 gols somente nessa fase. O clube passa por graves problemas financeiros e sofre com constantes atrasos de salários. Até água tem faltado aos atletas, como revelou o técnico do Náutico, Milton Cruz.
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