A União perdeu um assento no Conselho de Administração da Petrobras no biênio 2022-24. A eleição ocorreu na Assembleia Geral Ordinária, realizada na noite da quarta-feira (13), o governo federal passou de sete para seis cadeiras, mantendo a maioria no colegiado. Os acionistas minoritários ficaram com quatro vagas – antes eram três -, enquanto os empregados permaneceram com um indicado.
A eleição foi conturbada, com direito a erros no somatório de votos e acusações. A votação foi interrompida entre 18h30 e 22h10. Como foi verificado erro no cálculo do número mínimo de votos para eleger os novos conselheiros, a votação precisou ser refeita.
Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o comando da estatal, José Mauro Ferreira Coelho foi eleito membro do Conselho de Administração da estatal. Também foram confirmados no colegiado, representando o governo, Márcio Andrade Weber (indicado para presidir o conselho), Sonia Julia Sulzbeck Villalobos, Murilo Marroquim de Souza, Luiz Henrique Caroli e Ruy Flaks Schneider.
A votação
O Conselho de Administração da Petrobras é formado por 11 cadeiras. Pelas regras da estatal, há três votações separadas para eleger os conselheiros. Os acionistas com papéis preferenciais têm direito a um assento e os detentores de ações ordinárias têm outro. Marcelo Mesquita foi reeleito representante dos preferencialistas e Francisco Petros, que já foi conselheiro da estatal, vai representar os ordinaristas. Os funcionários elegem um representante no conselho.
As oito vagas restantes são escolhidas pelo voto múltiplo ou em conjunto. O acionista com mais de 5% das ações tem o direito, segundo a lei, de pedir o uso desse mecanismo. A União indicou oito nomes e os minoritários, dois nomes adicionais, ainda antes da assembleia. Durante a reunião, os fundos de investimentos indicaram mais dois nomes. Assim, foram eleitos os que tiverem mais votos absolutos, o que levou o governo a perder uma das sete cadeiras que tinha até ontem.
Fonte: Exame
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