Frigorífico identifica bovino com tuberculose e faz alerta contra carne de abate clandestino


Durante uma rotina de inspeção nesta terça-feira (23), no Mafrirb –  Matadouro e Frigorífico Regional de Brumado, foi constatado, por meio de um laudo de condenação, que um animal, fêmea, oriundo de Dom Basílio, teve a confirmação de tuberculose bovina. A doença é considerada um risco para a saúde pública , pois pode ser um problema tanto para animais quanto para humanos.

A técnica veterinária responsável do Matadouro e Frigorífico Regional de Brumado (Mafrib), Ilka Lima falou sobre um caso de tuberculose identificado no município.  “Durante nossa rotina de abate foi encontrada uma carcaça com tuberculose bovina, o que é um risco para a saúde humana. Era um animal que não apresentava sintomas, antes do abate é feita uma inspeção em todos animais e esse animal não apresentava nenhuma sintomatologia, era um animal em boas condições físicas, normal aparentemente que foi liberado para o abate, após o abate foi detectado pelos auxiliares de inspeção que havia alguns sintomas na carcaça e nos órgãos, nas vísceras. Foi imediatamente chamada o médico veterinário fiscal agropecuário, identificou e confirmou o caso de tuberculose, isso é normal de que o animal não tenha nenhum sintoma físico e depois descubra que ele tenha uma doença, uma patologia”, informou.

A técnica veterinária fez um alerta para a população quanto ao risco de consumir carne vinda do abate clandestino. “Essa é a principal função hoje dos frigoríficos, você tem toda essa questão sanitária e higiênica, seguimos protocolos, legislações, então o abate é feito dentro das normas e temos essa fiscalização constante, então todos os animais abatidos eles são fiscalizados, são inspecionados pelo médico veterinário oficial agropecuário, quanto antes adentram o frigorífico, como após o abate, então qualquer coisa que seja detectada de anormal, o fiscal vai fazer uma avaliação e dependendo da situação esse animal, essa carcaça é encaminhada para incineração, foi o que aconteceu, foi identificado o caso de tuberculose, o fiscal encaminhou a carcaça para incineração, não indo para o consumo humano, o risco que aconteceria no abate clandestino”, alertou.