Um estudante de química de 30 anos foi preso suspeito de tráfico de drogas no bairro São Luiz, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Segundo a polícia, o universitário importava substâncias proibidas da Europa para fabricar os entorpecentes. A produção acontecia na república onde ele mora e a venda do material era feita pela internet.
M. T. S., que cursa o nono período de química na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), era monitorado pela polícia há seis meses. No apartamento que ele divide com outros estudantes foram encontradas pacotes com Vanilla Kush (um tipo de maconha modificada geneticamente), haxixe, óleo de cânhamo, ecstasy em pó e em comprimido, cristal, LSD na forma líquida e equipamentos de laboratório
O delegado Wagner Pinto conta que o material avaliado em R$ 400 mil estava no quarto do suspeito.
— Os traficantes que nós estamos acostumados a lidar são pessoas envolvidas em aglomerados que geralmente vendem crack, cocaína e maconha. Este indivíduo, que é de classe média alta, tem o perfil diferente.
As investigações indicam que M. T. S. vendia drogas químicas que são mais caras. Os tóxicos eram personalizados de acordo com o pedido do cliente e produzidos com materiais trazidos do leste europeu, princialmente da Polônia e Holanda.
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