Em meio à tensão, papa pede que mundo ‘detenha os senhores da guerra’


O papa Francisco denunciou nesta sexta-feira (16) em Manila as “desigualdades sociais escandalosas” e proclamou sua “firme rejeição a toda forma de corrupção”. É preciso "quebrar as correntes da injustiça e da opressão que dão origem a desigualdades sociais óbvias e realmente escandalosas", disse o papa às autoridades reunidas no Palácio Presidencial. Nas fotos Papa Francisco acompanhado do presidente Benigno S. Aquino III, das Filipinas.

Em meio à tensão entre os Estados Unidos , a Coeria do Norte e a Síria, o papa Francisco pediu, nesta quinta-feira (13), que o mundo “detenha os senhores da guerra”, os únicos “que lucram com a violência e a guerra”.

Em uma entrevista ao jornal italiano “La Repubblica”, o pontífice fez um apelo pela paz em um mundo marcado por conflitos e guerras. “Acredito que o pecado hoje em dia manifesta-se com toda a sua força de destruição nas guerras, nas várias formas de violência e abusos, no abandono dos mais frágeis. E aqueles que pagam são sempre esses últimos, os desarmados”, disse.

O papa afirmou que vive esta Semana Santa com um particular sentimento de dor, especialmente após os atentados no Domingo de Ramos no Egito contra duas igrejas coptas cristãs, que mataram 45 pessoas. O pontífice disse temer que muitas das atuais guerras terminem por “levar à morte, física e espiritual, de muitos, se não todos”.