Dólar tem maior queda em mais de três meses e vale R$ 3,93


O dólar registrou a maior queda diária em três meses e meio e fechou esta terça-feira (2) cotado em R$ 3,93, depois de ter flertado com os R$ 3,90 na mínima do dia.

A queda da moeda foi influenciada por investidores animados com o avanço de Jair Bolsonaro (PSL) nas intenções de votos à Presidência da República medidas pelo Ibope e maior vantagem em relação a Fernando Haddad (PT).
Na sessão, a divisa recuou 2,08%, a R$ 3,9349 na venda, para o menor nível desde os R$ 3,9147 de 17 de agosto. Foi ainda a maior queda percentual desde a baixa de 2,15% ocorrida no pregão de 15 de junho passado.

Na mínima do dia, a moeda caiu quase 2,8%, para R$ 3,9064. O dólar futuro tinha baixa de 2,10%.

“Aparentemente, a maré de Bolsonaro (PSL) parece ter começado a virar. Nas últimas duas semanas, muitos começavam a prever que Bolsonaro não iria mais crescer nas pesquisas e que Fernando Haddad poderia empatar…ainda no primeiro turno. Mas os números de ontem mostraram uma invertida”, avaliou a corretora Guide em relatório.

Haddad não oscilou no levantamento divulgado na véspera, mantendo os mesmos 21 por cento de antes, enquanto o líder Bolsonaro foi a 31 por cento, ante 27 por cento do levantamento anterior.

Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro empataria com Haddad com 42%, ante 42% a 38% para o petista antes. Além disso, a rejeição de Haddad subiu 11 pontos, a 38%, enquanto a de Bolsonaro permaneceu em 44%.