O total de propina pago pela JBS foi de R$ 1,4 bilhões, segundo os 42 anexos de seu acordo de delação premiada. Os valores nominais de 214 pagamentos constam dos depoimentos e planilhas apresentados pelos delatores envolvendo 28 partidos. Em valores, o grupo concorre com a empreiteira Odebrecht, cuja delação listou R$ 1,68 bilhão em repasses para 26 partidos.
De acordo com os relatos dos delatores, o grupo direcionou R$ 616 milhões a integrantes do PT e R$ 453 milhões para peemedebistas. O PSDB aparece em terceiro lugar como beneficiário de propinas. Da propina paga pela JBS, os tucanos ficaram com R$ 90 milhões. Em quarto lugar aparece ainda o PSD, com R$ 51,6 milhões dos repasses recebidos.
Os documentos afirmam também que, em 2014, a JBS ajudou o PT e o PSDB a comprarem os partidos que participaram das coligações que apoiaram as candidatura de Dilma Rousseff e Aécio Neves. Uma lista feita pelo diretor da JBS Ricardo Saud cita os partidos beneficiados. A anotação inclui o PR, ao lado da qual foi anotado o montante de R$ 34 milhões, e segue com PSD (R$ 43 milhões), PP (R$ 45 milhões), PMDB (R$ 129,2 milhões), PCdoB (R$ 13 milhões), PDT (R$ 4 milhões, PV/SP (R$ 1 milhão), PRB (R$ 2 milhões) e termina com o PROS, com R$ 10,5 milhões.
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