O pagamento do 13º salário deverá injetar R$ 208 bilhões na economia brasileira, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é maior, e chega a R$ 215 bilhões.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, a estimativa de injeção de recursos inclui recuo de 5,4%, já descontada a inflação, em relação a 2019. O valor médio do abono deverá ser de R$ 2.192,71.
“Além dos inevitáveis impactos sobre o mercado de trabalho, decorrentes da recessão, a queda no montante pago em 2020 também deriva das medidas previstas na Medida Provisória 936”, avaliou a entidade.
O Dieese, por outro lado, não considerou eventuais reduções decorrentes das medidas autorizadas pelo governo federal para redução de jornadas e salários ou suspensão de contratos. Na avaliação do órgão, cerca de 80 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas terão rendimento adicional médio de R$ 2.458,00 com o 13º.
Desse total, 48 milhões devem ser trabalhadores com carteira assinada, incluindo domésticos. Aposentados e pensionistas do INSS são 30,8 milhões.
O abono salarial deve ser pago até 20 de dezembro. As empresas que optam por pagá-la em duas vezes têm até o dia 30 de novembro para depositar a primeira parte. Na segunda metade incidem descontos, como contribuição previdenciária ou Imposto de Renda.
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