Na noite desta quinta-feira, a CBF remarcou as partidas adiadas do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Dessa forma, os jogos contra o Athletico-PR, em Curitiba, e contra o Atlético-GO, no Rio de Janeiro, foram confirmados para os dias 2 e 5 de novembro (terça-feira e sexta-feira), respectivamente.
Nesse cenário, o Flamengo pode encarar uma sequência de quatro jogos em um intervalo de apenas dez dias. Isso acontece porque o calendário inicial do Brasileirão prevê jogos da 29ª rodada e da 30ª rodada para dois fins de semana: 30 e 31 de outubro e 6 e 7 de novembro.
No entanto, é preciso destacar que estes jogos citados acima, que acontecerão contra Atlético-MG e Chapecoense, respectivamente, estão classificados no site oficial da CBF como “a definir”, ou seja, não foram confirmados pela entidade. Assim, abaixo, veja como pode ficar o calendário do Flamengo entre o fim do mês de outubro e o começo de novembro:
30/31 de outubro: Flamengo x Atlético-MG, no Rio de Janeiro, pela 29ª rodada;
2 de novembro: Athletico-PR x Flamengo, em Curitiba, pela quarta rodada;
5 de novembro: Flamengo x Atlético-GO, no Rio de Janeiro, pela 19ª rodada;
6,7,8 de novembro: Chapecoense x Flamengo, em Chapecó, pela 30ª rodada.
Nas redes sociais, dirigentes do Flamengo criticaram a CBF. O Vice Presidente de Relações Externas do clube, Luiz Eduardo Baptista, apresentou a sequência de jogos e lembrou de futuras possíveis colocações de jogadores para a Seleção Brasileira.
– CBF divulgou datas de jogos agora.4 jogos em 8 dias. Fora as convocações .
Flamengo x Atlético-MG (31/10 – Domingo) / Athletico x Flamengo (2/11 – Terça)
Flamengo x Atlético-GO (5/11 – Sexta) / Chapecoense x Flamengo (7/11 – Domingo). Isonomia, não é? Então tá – disse Bap, por meio de uma rede social.
Já o Vice-Presidente Geral do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches, lembrou não é permitido jogar em menos de 66 horas entre a hora da último partida e o começo da próxima. O VP destacou ainda que não há permissão judicial para isso e classificou o cenário como “inviável”.
– Não é permitido jogar em menos de 66 horas entre a hora do último jogo e o começo do próximo. Não há permissão judicial para isso e se trata de uma condição de trabalho sub-humana, expondo os atletas a riscos acima do razoável. 4 jogos em 8 dias é inviável – publicou o VP, que ainda compeltou.
– Há uma sentença judicial que homologou um acordo e que proíbe intervalo menor que 66 horas. Houve um caso de força maior em 2020 e um jogo com 48 hrs, mas em 2021 não teve paralisação dos campeonatos por pandemia, mas pela Copa América. Vamos pedir a CBF que corrija isso – concluiu.
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