A nova onda da covid-19 preocupa há duas semanas do início das festas de final de ano. Em apenas 15 dias, os casos ativos cresceram 338% na Bahia, saltando de 1.756, no dia 21 de novembro, para 7.694, em 5 de dezembro. Os dados são dos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). O aumento no número de internamentos, especialmente de pessoas com comorbidades e não vacinadas, mostra que a pandemia ainda é uma realidade que não deve mudar tão cedo.
Há um ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou os países sobre a cepa Ômicron do Sars-CoV-2 [vírus original da covid], que já naquele período foi classificada como “variante de preocupação”. Agora, a BQ.1, subvariante da cepa Ômicron, é a responsável pela maioria das infecções na Bahia, de acordo com o Laboratório Central (Lacen-BA).
A B.Q.1 é mais transmissível devido a uma mutação na proteína Spike [que permite ao vírus se ligar às células]. A taxa de positividade nos testes realizados pelo Lacen mostra que em 21 de novembro 18,9% dos exames confirmaram a infecção. Já em 1º de dezembro, 10 dias depois, o índice saltou para 48,5%. *Com informações do Correio 24horas