Cantor do Trio Parada Dura, Parrerito morre aos 67 anos por complicações da Covid-19


por Jamile Amine

Integrante do Trio Parada Dura, o cantor Eduardo Borges, conhecido como Parretito, morreu aos 67 anos, na noite deste domingo (13), em Belo Horizonte, por complicações causadas pela Covid-19.

De acordo com comunicado oficial divulgado pelo grupo musical, o artista foi internado há 16 dias no Hospital Unimed, na capital mineira, com sintomas do novo coronavírus. “Por ser do grupo de risco pela idade e diabético, precisou ser mantido na UTI em estado grave. Batalhou muito, mas infelizmente não resistiu às complicações da doença”, informa.

“Igual a andorinha, Parrerito parte voando e deixa um Brasil inteiro já com saudade de sua voz que por quase quatro décadas marcou gerações no Trio Parada Dura. Ficará para sempre em nossos corações e na memória da música sertaneja”, diz nota.

Fundado em 1973, a atual formação do Trio Parada Dura era composta pelos  Parrerito, Creone e Xonadão. Segundo informações do G1, os demais integrantes da banda testaram negativo para a Covid-19. A esposa de Parrerito, no entanto,

foi diagnosticada com a doença e se recupera em casa.

COMUNICADO – PARRERITO

É com muita tristeza e o coração apertado que informamos o falecimento do cantor Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, neste domingo, 13 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Voz principal do Trio Parada Dura, Parrerito morreu por volta das 22h após complicações causadas pela Covid-19.
Parrerito foi internado há 16 dias no Hospital Unimed, em Belo Horizonte (MG), com sintomas do novo coronavírus e, por ser do grupo de risco pela idade e diabético, precisou ser mantido na UTI em estado grave. Batalhou muito, mas infelizmente não resistiu às complicações da doença.
Familiares e a equipe Trio Parada Dura agradecem todas as correntes de orações e fé formadas durante a luta de Parrerito pela vida. Elas mostraram o quanto ele era tão querido e estimado por todos. E é desta forma que vamos sempre lembrar dele.
Igual a andorinha, Parrerito parte voando e deixa um Brasil inteiro já com saudade de sua voz que por quase quatro décadas marcou gerações no Trio Parada Dura. Ficará para sempre em nossos corações e na memória da música sertaneja. Parrerito deixa mulher, filhas e netas que eram sua grande paixão. Vai com Deus, Parrerito! Sentiremos muito sua falta.

Att. Equipe Trio Parada Dura

Em ritmo de queda, Bahia registra 46 mortes por Covid-19 neste sábado


A Bahia, que na última semana vem registrando queda no número de mortes pelo novo coronavírus (clique aqui e saiba mais), registrou 46 óbitos neste sábado (12), segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde (Sesab). Com os números, o estado totaliza 5.912 mortes, desde o início da pandemia, representando uma letalidade de 2,10%.

Dentre os óbitos, 55,78% ocorreram no sexo masculino e 44,22% no feminino. No recorde de raça e cor, 52,55% corresponderam à parda, seguidos por branca com 16,71%, preta com 15,46%, amarela com 0,81% e indígena com 0,10%. Em 14,36% dos óbitos, no entanto, não há informações desta natureza. O percentual de casos de mortes de pacientes com comorbidade foi de 75,05%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,13%).

Os novos casos de Covid-19 computados neste sábado (12) são 2.156, somando um total de 281.665 confirmados. Destes, 268.208 já são considerados curados, quanto 7.545 encontram-se ativos.

Os casos ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,14%). As cidades com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram Ibirataia (6.112,85), Almadina (5.966,33), Itabuna (5.398,10), Dário Meira (5.014,01), Madre de Deus (4.921,06). Por Jamile Amine/Bahia Notícias

Anvisa libera retomada de testes de vacina da Oxford


Poucas horas depois de receber do laboratório britânico AstraZeneca as informações sobre a retomada dos testes da vacina contra a covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou essa retomada no Brasil.

Nas últimas horas, os especialistas da agência avaliaram a retomada dos testes. “Após avaliar os dados do evento adverso, sua causalidade e o conjunto de dados de segurança gerados no estudo, a Anvisa concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável e, por isso, o estudo poderá ser retomado”, disse a autarquia, em nota.

Com isso, as entidades envolvidas no desenvolvimento da vacina têm sinal verde para retomar os testes no Brasil. A Anvisa continuará acompanhando o andamento dos testes e os eventuais eventos adversos observados.

A AstraZeneca havia suspendido os testes com a vacina contra a covid-19 após um participante dos testes ficar doente. Essa vacina está sendo testada em outros países além do Brasil. A pessoa que ficou doente é do próprio Reino Unido. Após investigações, os estudos foram liberados novamente e as autoridades dos países participantes devidamente informadas. Informações: Agência Brasil

Bahia registra 841 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas e 41 novos óbitos


A Bahia registrou 841 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o informativo divulgado pela Secretaria de Sáude (Sesab) nesta terça-feira (8). Ao todo 272.814 pessoas já testaram positivo.

Ainda de acordo com a pasta, de ontem para hoje foram confirmados 41 óbitos em decorrência da doença, que segundo a Sesab aconteceram em outras datas.

O total de mortes de Covid-19 no estado até o momento é de 5.734. A Secretaria também informa que 59.239 já são considerados curados, 7.841 encontram-se ativos e 24.034 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Fonte: Redação VN

Brasileira assintomática passou cinco meses infectada pelo coronavírus


Pesquisadores da rede pública de saúde do Distrito Federal estudam evolução do coronavírus, causador da Covid-19, em pacientes.

Uma brasileira carregou por cinco meses o coronavírus, com capacidade de infectar outras pessoas. O mais surpreendente é que ela passou todo esse tempo sem apresentar sintomas. O caso, que é considerado o mais longo de infecção do vírus no mundo, está sendo acompanhado por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Para os pesquisadores, o caso reforça que os assintomáticos são os pilares de sustentação da disseminação do Sars-CoV-2. Identificada apenas como Paciente Número 3, a mulher adoeceu em março e ficou três semanas com sintomas leves.
Depois, os sintomas foram embora, mas o coronavírus não. A paciente é uma profissional de saúde do Rio de Janeiro. O estudo é comandado pelos cientistas Luciana Costa, Amilcar Tanuri e Teresinha Marta Castineiras, professores do Instituto de Microbiologia, do Instituto de Biologia e da Faculdade de Medicina da UFRJ.