Mãe do humorista Jotinha recebe alta médica após nove dias internada em Salvador: ‘Venci a Covid, papá’


A mãe do humorista Jotinha recebeu alta médica no domingo (15), após nove dias internada com complicações respiratórias causadas pela Covid-19. Ela estava no Hospital Sagrada Família, em Salvador, desde 6 de novembro, um dia após Jotinha morrer em decorrência do coronavírus.

Na saída, ainda dentro da ambulância, Dona Teresinha César, de 88 anos, gravou um vídeo agradecendo a torcida pela sua recuperação.

“Obrigado, minha gente! Um forte abraço e um beijo no coração de vocês. Que Deus tome conta de vocês”, comemorou.

No vídeo, ela ainda lembrou do filho famoso, ao exibir um cartaz onde estava escrito: “Venci a Covid, papá”, uma referência ao bordão usado por Jotinha.

Vinícius Sucupira, sobrinho de Jotinha, afirmou que os outros membros da família que testaram positivo para a Covid-19 também estão recuperados. Duas sobrinhas e o companheiro de uma sobrinha do humorista, que contraíram a doença, não chegaram a ser internados, mas estão curados da infecção.

“Minha avó chegou hoje. Meu cunhado, irmã e sobrinha também testaram positivos, mas já estão bem. Já saíram do isolamento e estão recuperados da doença. Estamos todos em casa, graças a Deus”, comemorou Vinícius.

Eleitor passa mal em fila de votação e morre em Aurelino Leal


Um homem morreu após um mal súbito na fila de uma das seções de votação na cidade de Aurelino Leal. Segundo informou o Ubaitaba Urgente, a vítima é um senhor identificado apenas pelo apelido de ‘Bahia’, morador do bairro Alto Bela Vista II. A vítima foi levada para o hospital da cidade, mas já chegou sem os sinais vitais. Fonte: Ubaitaba Urgente

Anvisa informa que suspendeu estudos da Coronavac após morte


         Foto: divulgação/Governo de São Paulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, em nota, que suspendeu os estudos clínicos da vacina Coronavac, uma das que estão em estudo contra o novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

Apesar de não ter informado na nota, divulgada na noite de segunda-feira (9), o motivo da interrupção teria sido a morte de um voluntário de 33 anos, morador de São Paulo, ocorrida no dia 29 de outubro.

As autoridades de saúde do estado receberam nesta segunda (9) a informação de que o óbito não está relacionado com a vacina, embora não haja dados públicos, como por exemplo se o voluntário havia recebido uma dose do imunizante ou um placebo.

A Coronavac é desenvolvida pela chinesa Sinovac e será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo. À TV Cultura, o diretor do instituto, Dimas Covas, disse que o caso nada tinha a ver com a Coronavac e que, por isso, se surpreendeu com a decisão da agência.

“A Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso.” Covas afirmou que, entre os milhares de participantes do estudo, podem ocorrer mortes por causas não relacionadas à vacina, como acidentes de trânsito.

De acordo com a agência, agora serão analisado os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo. Esse tipo de interrupção nos estudos, segundo a Anvisa, é parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas para estudos desenvolvidos no Brasil.

“Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes”, acrescentou a agência, em nota. Com informações da Folha de S.Paulo e da Agência Brasil.

Anvisa aprova spray nasal para tratamento da depressão


              Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Bruno Bocchini

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso no Brasil do primeiro spray nasal para o tratamento de casos graves de pacientes com depressão.

Segundo a fabricante da droga, a escetamina intranasal é indicada para a depressão resistente ao tratamento (DRT) e para a rápida redução dos sintomas depressivos em pessoas adultas com comportamento suicida agudo.

“O medicamento tem demonstrado rápido início de ação com perfil risco benefício favorável e tolerabilidade do paciente ao tratamento. Os resultados de dois ensaios clínicos idênticos de Fase 3 demonstraram que a escetamina em conjunto com a terapia padrão reduziu os sintomas depressivos em até 24 horas após a primeira dose”, destacou, em comunicado, a Janssen-Cilag Farmacêutica, fabricante da droga.

A escetamina intranasal deverá ser administrada somente em hospitais e clínicas autorizadas, sob supervisão de um profissional de saúde.

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2015 e 2018, houve aumento de 52% nos atendimentos ambulatorial e de internação relacionados à depressão no país, passando de 79.654 para 121.341 procedimentos. Na faixa etária de 15 a 29 anos, o aumento foi de 115%, passando de 12.698 para 27.363 procedimentos.

Morre Jotinha, famoso humorista do WhatsApp


O humorista e locutor José Luiz Almeida da Silva, mais conhecido como Jotinha, de 52 anos, faleceu na tarde desta quinta-feira (5). Ele estava internado em coma induzido na ala intensiva do Hospital Incar, na cidade de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano. Jotinha sofria de um adoecimento respiratório agudo e foi diagnosticado com Covid-19.

A informação do falecimento de Jotinha foi confirmada pelo secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, em suas redes sociais. “É com muito pesar que recebi a notícia do falecimento do nosso Jotinha de falência de múltiplos órgãos, ocorrida há pouco, em consequência da Covid-19. Meus sentimentos à família enlutada e a todos que o admiravam”, publicou.

Na terça-feira (3), o humorista foi internado com suspeita de ter contraído o coronavírus. Apesar da informação ter sido confirmada pelo sobrinho de Jotinha assim que divulgada, não havia mais informações sobre seu estado clínico.

Jotinha tinha mais de 1 milhão de seguidores somente no Instagram e ganhou projeção na internet por causa do seu tom de voz, o jeito debochado de comentar sobre futebol e a maneira bem humorada de “cornetar” os amigos nos grupos de Whatsapp.

Campanha de multivacinação é prorrogada até 30 de novembro


                   Foto: Bruno Concha/Secom

Foi prorrogada até o próximo dia 30 de novembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação das crianças e adolescentes até 15 anos de idade.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a ação tem como principal meta reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem no país, além de ofertar as demais vacinas e atualizar a situação vacinal da população alvo, reduzindo a incidência de doenças que podem ser prevenidas por meio de vacinação.

Para a multivacinação, o público-alvo é formado por as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, que terão a oferta de todas as vacinas do calendário básico de vacinação, com o objetivo de reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal.

O público-alvo da vacinação contra a poliomielite são as crianças menores de 5 anos de idade, com estratégias diferenciadas para as crianças menores de um ano e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos de idade. Na multivacinação, o público-alvo são as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.

Brasil terá vacina contra Covid-19 até junho de 2021, diz diretor da Anvisa


Por Luciana Freire

O Brasil espera ter uma vacina contra a Covid-19, aprovada e pronta para uso em um programa nacional de imunização até junho de 2021, disse hoje (29) o chefe da Anvisa, Antônio Barra Torres. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

No Brasil, são desenvolvidos testes dos imunizantes desenvolvidos pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca; pela Sinovac Biotech; pela Pfizer Inc em parceria com a BioNTech; e pela subsidiária farmacêutica da Johnson & Johnson, a Janssen.

Torres disse à agência Reuters que a Anvisa ainda não decidiu sobre a eficácia mínima a exigir, mas lembrou que a agência já aprovou vacinas para outras doenças, no passado, com menos de 50% de eficácia. Essa taxa é o percentual de pessoas que, tomando o imunizante, ficaria de fato protegido da doença.