Por Sinval Santana /
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Por Sinval Santana /
A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) pediu nessa terça-feira (9) uma ação urgente para aumentar a produção de vacinas contra a covid-19 nos países em desenvolvimento. Afirmou que unidades de produção poderiam ser construídas em seis a sete meses ou menos da metade do tempo anteriormente imaginado.
Ngozi Okonjo-Iweala, ex-ministra de Finanças da Nigéria que até recentemente era presidente do conselho da coalizão global GAVI – para o acesso igualitário ao número limitado de vacinas – assumiu o principal cargo do órgão de fiscalização do comércio global na semana passada. Ela disse que a saúde e o acesso às vacinas constituirão prioridade.
“O fato é que cada dia a mais em que a escassez das vacinas continuar, as pessoas pagarão com suas vidas”, disse Okonjo-Iweala em uma cúpula de dois dias focada na produção de imunizantes contra a covid-19, acrescentando que cerca de 130 países ainda aguardam pelas vacinas.
Os membros da OMC devem discutir uma possível renúncia aos direitos de propriedade intelectual para medicamentos contra a covid-19 nesta quarta-feira (10), medida que pode permitir que os produtores em mais países comecem a fabricar doses dos imunizantes.
No entanto, atualmente as negociações estão sob impasse, com vários países ricos opondo-se à renúncia, afirmando que isso prejudicará a custosa pesquisa que permitiu, primeiramente, a produção de vacinas contra a doença.
Okonjo-Iweala disse que as restrições à exportação relacionadas à pandemia têm caído nos últimos meses. Ela apelou aos países para que retirem ou reduzam as restrições remanescentes, ou definam prazos para sua eliminação, a fim de ajudar a minimizar os problemas na cadeia de suprimentos de vacina.
Por Sinval Santana /
O número de internados com casos graves da Covid-19 voltou a ser batido na Bahia, segundo números do boletim epidemiológico publicado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) na terça-feira (9). No momento, são 1.026 adultos e 25 crianças fazendo tratamento em UTIs disponibilizadas para pacientes com a doença, totalizando 1.051 pessoas. A taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva para adultos é de 87%, o número mais alto para o estado desde o início da pandemia, enquanto as UTIs pediátricas encontram-se 69% ocupadas. Também registrou aumento, pelo segundo dia consecutivo, o número diário de mortes em decorrência da Covid-19. Enquanto 102 óbitos foram registrados pela Sesab na segunda-feira (8), na terça (9) foram notificadas 103 novas vítimas da doença na Bahia. Com as 4.650 novas contaminações nas últimas 24 horas, a Bahia acumula agora 720.068 casos confirmados da Covid-19 e 12.735 mortes em decorrência da doença desde o início da pandemia, que teve seu primeiro registro no estado no dia 6 de março de 2020. Por outro lado, os casos ativos registraram mais uma pequena queda na terça, de 19.357 para 19.032.
Por Sinval Santana /
Por Jonas Valente
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reuniu-se hoje (9) com representantes da aliança mundial de vacinas Gavi e pediu atenção ao Brasil na distribuição de imunizantes no âmbito do grupo internacional Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A aliança Gavi integra o grupo internacional.
O Covax Facility é formado por governos e fabricantes de vacinas. Nele são negociados quantitativos dos produtores e é definida a distribuição para os países que fazem parte, buscando o objetivo proclamado pela OMS de garantir uma equidade na oferta das vacinas.
O Brasil tem direito a 42,5 milhões de vacinas neste ano pela Covax Facility. Pazuello pediu uma atenção especial ao Brasil devido à situação epidemiológica pela qual o país passa no momento. “Nós temos quase 40 mil postos de vacinação e temos o maior programa de vacinação o mundo. Precisamos barrar o vírus com vacinas. Precisamos vacinar a população”, disse.
A previsão é que o Brasil receba 2,9 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca neste mês e mais 6,1 milhões em abril.
Segundo comunicado oficial do Ministério da Saúde, o presidente da aliança Gavi, José Manuel Barroso, afirmou que fará “o que for possível” para atender aos pedidos do governo federal, mas não deu maiores detalhes de melhoria das condições de recebimento de imunizantes.
Por Sinval Santana /
A venda de bebidas estará proibida entre 18h de sexta-feira (26) e 5h de segunda (1º), durante a validade do toque de recolher ampliado que será implementado em toda a Bahia para conter a disseminação do novo coronavírus. A medida foi anunciada na manhã desta quinta (25), pelo governador Rui Costa.
De acordo com ele, até os supermercados estarão proibidos de comercializar bebidas alcoólicas neste período. Rui ainda explicou que as restrições divulgadas nesta manhã não se tratam de um lockdown e, sim, de restrições mais duras em relação ao já vigente toque de recolher no estado.
“O termo lockdown se refere a 100% de fechamento, inclusive comércio de alimentos. Se fechássemos no sábado o local de venda de alimentos, haveria corrida hoje e amanhã pra lotar supermercados e, ao invés de garantir distanciamento, estaríamos fazendo aglomeração de pessoas nos mercados”, justificou.
O fechamento das atividades não essenciais começará a partir das 20h desta sexta-feira (26) e irá até às 5h da próxima segunda (1º). As restrições começarão de forma escalonada na sexta. Às 17h, deverá ser fechado ao comércio de rua; às 18h, bares e restaurantes; e às 20h os shoppings. Segundo Rui Costa, esta divisão foi feita como forma de evitar sobrecarga no transporte público, o que geraria aglomerações. Só estarão autorizados a funcionar serviços essenciais, como farmácias e atendimento de saúde e supermercados.
Por Sinval Santana /
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), informou no início da tarde desta quinta-feira (25) que decretará a suspensão de todas as atividades não essenciais durante este fim de semana em todo o estado. A medida, que valerá entre as 17h de sexta (26) e as 5h de segunda (1º), foi anunciada em uma coletiva de imprensa virtual em conjunto com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM). A restrição visa conter o avanço da pandemia e, assim, evitar um colapso no sistema de saúde diante da explosão na demanda por UTIs (unidades de Terapia Intensiva).
“Apesar de toda ampliação de leitos que fizemos e continuaremos a fazer, cresce o número de pacientes internados. E nós conjuntamento decidimos fechar as atividades não essenciais. As medidas são urgentes para diminuir a aceleração do crescimento”, declarou o governador, ao justificar que a restrição valerá simultaneamente ao toque de recolher atualmente em vigor em 381 municípios — à exceção da região oeste.
“É o pior momento da pandemia”, disse Rui Costa.
Segundo o governador, nos dias de restrição, não será permitido o funcionamento de bares, restaurantes (está autorizada entrega por delivery até a 0h), shoppings nem comércio de rua. Os supermercados ficarão proibidos de vender bebida alcoólica.
Também estão vedadas atividades coletivas, o que inclui a prática de esportes.
A circulação de ônibus, no entanto, não será a afetada, já que os coletivos poderão funcionar dentro do horário já estabelecido no decreto de toque de recolher.
O estado tem atualmente 82% das UTIs ocupadas. Segundo dados da Sesab (Secretaria Estadual de Saúde) atualizados até as 9h22, 908 pessoas estão em tratamento em leitos para casos graves de Covid-19.
Esse é o maior número de pacientes com coronavírus internados desde o início da pandemia. No pico da crise sanitária, em 2 de agosto do ano passado, o total chegou a 857 doentes. Já as UTIs pediátricas registram 61% de ocupação.
Fechamento valerá entre os seguintes horários
Comércio de rua: 17h de sexta às 5h de segunda
Bares e restaurantes: 18h de sexta às 5h de segunda
Shoppings e centros comerciais: 20h de sexta às 5h de segunda
Por Sinval Santana /
O governador Rui Costa afirmou que em uma previsão “muito otimista”, 50% da população do estado poderá estar vacinada no meio do ano. Em entrevista à TV Record, Rui falou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite que estados e municípios comprem vacinadas aprovadas em outros países, afirmando que está negociando com laboratórios. Ele foi questionado sobre a velocidade que se poderá vacinar a população. “Isso tudo vai depender… Se ficasse dependendo do ritmo apenas do ministério, trabalhando com duas vacinas, poderia dizer que eu não acreditaria, como não acreditei naquele cronograma apresentado”, disse o governador “Já na primeira entrega não cumpriu o cronograma. Agora, com essa possibilidade de utilizar outras vacinas, que já estão aprovadas no mundo inteiro, somente a Anvisa achava que não deviam ser utilizadas, aí sim. A gente abre o leque”, ressaltou, citando vacinas que ainda não estão no país, como a da Moderna. Rui falou também do toque de recolher, que segue até o início da próxima semana. “Se todos colaborarem, talvez a gente não precise fazer fechamento total. Se até sábado não conseguirmos resultado, aí teremos sim que anunciar (próximas medidas)”, afirmou o governador.
Por Sinval Santana /
Chegaram nesta quinta-feira (25), mais 4.320 doses da vacina ao município de Vitória da Conquista. O anúncio foi feito por meio das redes sociais da Prefeitura.
Desse total, 3.040 doses são da Oxford/Fiocruz, destinadas para primeira aplicação em idosos e trabalhadores da saúde e outras 1.280 doses são da CoronaVac/Butantan, apenas para aplicação da segunda dose nos idosos que já receberam a primeira.
Ainda segundo a divulgação feita por meio das redes sociais da Prefeitura, em breve, a secretaria municipal de saúde vai divulgar novas informações sobre a estratégia de vacinação nos canais oficiais da Prefeitura.
Ao todo, já foram vacinadas 10.492 pessoas com a primeira dose, das quais: 7.085 são trabalhadores da saúde, 210 idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência, 30 indígenas, além de 3.167 idosos a partir de 87 anos de idade.
Já para segunda aplicação, o município recebeu, até o momento, 4.040 doses destinada aos grupos que já receberam a 1ª dose a partir do dia 19 de janeiro, quando foi iniciada a vacinação no município com esse mesmo quantitativo de doses.
Por Sinval Santana /
O estado do Amazonas recebeu nesta quinta-feira (25) as 76 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra o novo coronavírus após um erro do Ministério da Saúde, que enviou os imunizantes por engano ao Amapá. Na manhã de quarta (24), o estado havia recebido apenas 2 mil doses.
Agora, com o total de 78 mil unidades, o Amazonas irá vacinar o grupo prioritário entre 60 e 69 anos. Além disso, o estado ainda deve receber outras 42 mil doses da CoronaVac ainda esta semana.
Em nota, o Ministério da Saúde admitiu o erro em enviar 76 mil vacinas a mais para o Amapá, ao invés de encaminhar para o Amazonas. Depois da confusão, a pasta informou que as doses corretas reservadas seriam enviadas ao estado.