Identificadas novas infecções em um terceiro navio de cruzeiro


Novos casos de infecção pelo novo coronavírus foram diagnosticados em um terceiro navio de cruzeiros em passagem pelo Brasil, o MSC Preziosa, ancorado na região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Em nota, a empresa responsável pela embarcação afirmou que o grupo com Covid-19 – já isolado – representa 0,6% do contingente a bordo (cerca de 20 pessoas).

Na sexta-feira (31), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão da temporada de cruzeiros, após os casos encontrados nos navios Costa Diadema, aqui em Salvador, e no MSC Splendida, em Santos. A decisão caberá aos ministérios da Saúde, Infraestrutura e Justiça e Segurança.

No Preziosa, “todos os casos são assintomáticos ou com sintomas leves”, segundo a MSC. A companhia identificou os casos na rotina de testagens diárias, que abrange 10% dos hóspedes e tripulantes em cada rodada de teste. Fonte: R7

Brasil tem mais de 143,4 milhões de pessoas totalmente imunizadas


Os dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h de sábado (1º) mostram que 143.408.061 pessoas tomaram a segunda dose ou dose única de vacinas e, assim, estão totalmente imunizadas. Este número representa 67,23% da população.16 estados não divulgaram dados da vacinação.

A dose de reforço foi aplicada em 26.352.545 pessoas, o que corresponde a 12,35% da população. Um total de 161.236.948 pessoas, o que representa 75,59% da população, tomou ao menos a primeira dose de vacinas.

Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 330.997.554 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

Estados com maiores percentuais de vacinados (1ª dose): PI (82,99%), SP (82,08%), SC (78,72%), PR (77,95%), RS (77,66%).

Estados com maiores percentuais de vacinados (2ª dose + dose única): SP (78,48%), PI (74,04%), MS (72,09%), MG (71,68%), RS (69,74%).

O levantamento é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por g1, “O Globo”, “Extra”, “O Estado de S.Paulo”, “Folha de S.Paulo” e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

Novo recorde: Inglaterra registra 162.572 casos de coronavírus


A Inglaterra registrou no sábado (1º) um total diário de 162.572 novos casos de covid-19, um novo recorde, ante 160.276 no dia anterior, segundo dados oficiais.

A atualização diária também mostrou 154 mortes pelo vírus na Inglaterra em 28 dias após um teste positivo, ante 178 na sexta-feira.

Os dados do Reino Unido normalmente incluem Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, mas não foi realizado desta forma neste sábado devido a diferenças nos cronogramas de relatórios durante o fim de semana do ano-novo.

O número diário de infecções confirmadas em todo o Reino Unido bateu recordes repetidamente em dezembro, conforme a variante Ômicron se espalhava rapidamente. No entanto, as hospitalizações e mortes permaneceram em níveis mais baixos do que durante as ondas anteriores.

Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte adotaram restrições, como o fechamento de casas noturnas, regras de distanciamento social em bares e limites ao número de pessoas que podem se reunir.

Mas a Inglaterra, que responde por mais de 80% da população do Reino Unido, não determinou nenhuma restrição. O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que qualquer nova restrição seria introduzida apenas como um “último recurso absoluto”.

Número de infectados sobe 134,2% em uma semana


O número de novos casos de Covid-19 subiu 134,2% na semana de 24 a 30 deste mês, em comparação com o período imediatamente anterior (entre os dias 17 e 23). O levantamento foi feito pela CNN Brasil. A quantidade de mortes recuou 9,2%.

Segundo a Agência CNN, com base em dados do Ministério da Saúde, na última semana do ano houve 50.666 novos casos, contra 21.632 da semana anterior. A média diária passou de 3.090 para 7.238 diagnósticos.

Quanto as ocorrências letais, de 24 a 30 de dezembro foram contabilizadas 756 vítimas fatais, com média móvel de 108 registros. Entre os dias 17 e 23, aconteceram 833 mortes, com média móvel de 119.

Descoberta da Covid faz dois anos sob forte onda da variante Ômicron


Primeiros casos de Covid tinham relação com mercado de animais em Wuhan 

O mundo acompanha recordes de casos diários de Covid-19 com o auge da variante Ômicron, considerada mais transmissível que a Delta, dois anos após a descoberta dos primeiros casos da doença. Exatamente no dia 31 de dezembro de 2019 a China comunicava à OMS (Organização Mundial da Saúde) um surto de pneumonia viral de origem desconhecida em que já haviam adoecido 44 pessoas na cidade de Wuhan, na província de Hubei, no mês de dezembro.
Os primeiros doentes tinham alguma ligação com o mercado de frutos do mar e animais vivo Huanan. Inicialmente, autoridades locais informaram que não havia indícios de transmissão da doença entre humanos.
A notícia reacendeu o alerta de uma epidemia conhecida na Ásia: a de SARS (síndrome respiratória aguda grave), causada pelo coronavírus SARS-CoV entre 2002 e 2003, que infectou cerca de 8.000 pessoas e deixou 774 mortos.
O que estava por vir, todavia, era algo infinitamente maior do que a SARS.
Em 11 de janeiro, morre a primeira vítima da pneumonia misteriosa, homem de 61 anos que estava internado em um hospital de Wuhan.
No dia seguinte, cientistas chineses publicam a sequência genética do vírus causador da doença, elucidando as primeiras dúvidas acerca da infecção.
Descobre-se que é um betacoronavírus, muito semelhante ao causador da SARS. O patógeno é nomeado como SARS-CoV-2.
Tratava-se de um vírus de transmissão pela via respiratória, que causava febre, dificuldade para respirar e, em alguns indivíduos, um quadro de pneumonia – outros sintomas foram identificados nas semanas seguintes, como perda do paladar e olfato.
Pesquisadores da Universidade Agrícola do Sul da China, em Guangzhou, chegaram a divulgar que o pangolim era o animal que seria o hospedeiro intermediário do vírus (originalmente encontrado em morcegos). Todavia, até hoje não se sabe com exatidão a origem do SARS-CoV-2.
Coronavírus se espalha pelo mundo
A Tailândia confirma o primeiro caso fora da China de uma pessoa infectada pelo SARS-CoV-2 em 13 de janeiro. Era um viajante de Wuhan.
A OMS passou a considerar a plausibilidade da transmissão entre humanos do vírus, tendo em vista que o mesmo ocorreu com o SARS-CoV e com o MERS-CoV, este último que casou um surto de MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio), em 2012. Em 28 de janeiro, isto acaba sendo confirmado pela entidade.
Ainda em meados de janeiro, autoridade chinesas fazem o maior lockdown da história recente do planeta ao isolar 26 milhões de habitantes de cidades na província de Hubei.
Transportes são suspensos e polícia é colocada nas ruas para evitar que a população saia de casa. Qualquer um que com sintomas gripais seria levado obrigatoriamente para um centro de isolamento.
(mais…)

Poções: Nível de transmissão da Covid-19 aumenta no município


Poções registrou, até esta quarta-feira (29/12), o total de 4018 casos confirmados da Covid-19. Destes, 3882 estão recuperados e 56 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 35 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 80 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Ômicron representa mais de 30% dos casos de Covid no Brasil, estima pesquisa


A variante Ômicron do coronavírus (foto) já representa 31,7% dos testes positivos para detecção de Covid no Brasil, segundo levantamento feito por laboratórios, informa a Folha.

Realizado em 16 estados durante grande parte do mês de dezembro, o estudo foi coordenado pelo ITpS (Instituto Todos pela Saúde), em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular.

Foram analisados, diz o jornal, mais de 30 mil testes RT-PCR especiais feitos nas duas redes de laboratórios entre 1º e 25 de dezembro. Constatou-se que 640 foram positivos para o Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid; desses, 203 (31,7%) eram de infecções causadas pela nova variante.

Segundo o ITpS, a cepa foi encontrada em oito estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins.

Em nota, o instituto acrescentou que dados do Ministério da Saúde indicam já haver 74 casos confirmados causados pela Ômicron no país, com outros 116 sob investigação.

Consumo de carne recua na pandemia


                      Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

O consumo de carne bovina entre os brasileiros caiu significativamente desde o início da pandemia e chegou a 26,5 quilos por habitante em 2021. Trata-se do menor volume em 25 anos e, em relação a 2006,

quando houve um pico de 42,8 quilos por habitante, o recuo é de quase 40%. Os dados, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram destacados e usados como referência por pesquisadores do Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne), da Embrapa Gado de Corte.

A queda se nota desde o ano passado, quando o consumo médio da proteína foi de 29,3 quilos por habitante. O cenário resulta do encarecimento dos cortes e do menor poder de compra das pessoas, devido ao avanço da inflação e do desemprego. Para o CiCarne, o cenário deverá mudar “em um futuro próximo”.

“Esperamos um crescimento constante à medida que a renda e as preferências alimentares se expandam. A tendência de percepção de mais saúde [ao consumir a proteína] também será forte na carne bovina”, afirmam os pesquisadores.

Apesar de o brasileiro ter trocado o bife pelo frango, os preços da carne de boi não cederam. Uma causa é o ciclo da pecuária, quando há menos animais disponíveis para abate. No terceiro trimestre deste ano, por exemplo, os abates recuaram 10,7%, ante igual período de 2020, para 6,94 milhões de cabeças, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, houve queda em relação a 2019.

Os preços não cederam significativamente nem quando a China, principal importador, interrompeu compras em setembro, por causa de dois casos atípicos de “vaca louca”. Os asiáticos importaram 50% de 1,27 milhão de toneladas embarcadas pelo Brasil entre janeiro e setembro. O embargo durou mais de três meses, mas foi suspenso.

Fonte: Valor.globo.com

Nas últimas 24h Bahia registra 425 casos de Covid e oito mortes pela doença


A Bahia registrou 425 casos de Covid-19 e oito óbitos pela doença nas últimas 24h. Dos 1.269.617 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.240.446 já são considerados recuperados, 1.692 encontram-se ativos e 27.479 tiveram óbito confirmado.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde.

A Sesab informou que os dados podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde.

Devido a contrato, Brasil tem direito a aquisição de vacina pediátrica da Pfizer


O Brasil e a farmacêutica Pfizer, assinaram um acordo em 29 de novembro que prevê a entrega de mais 100 milhões de doses do imunizante contra Covid-19, entre eles podem ser incluídas as vacinas pediátricas. As informações são da Folha de S.Paulo.

O Ministério da Saúde dispõe das ferramentas necessárias para a aquisição dos imunizantes pediátricos, contudo, ainda não realizaram as solicitações devido a polêmica do tema. Técnicos do Ministério da Saúde apontam que, se solicitadas logo, as doses pediátricas podem chegar já em janeiro.

O uso da Pfizer para crianças na faixa de 5 a 11 anos já foi autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O governo federal lançou uma consulta pública sobre o tema mesmo depois da aprovação da Anvisa, mas a consulta segue apresentando falhas no sistema. Marcelo Queiroga então apontou a necessidade de prescrição médica para a vacinação infantil, o que os estados já decidiram que não irão adotar.