Dengue: Ministério da Saúde amplia vacinação em 625 municípios


O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (25), a ampliação de vacina contra a dengue para 625 municípios. As regiões estão localizadas em 6 estados: Alagoas, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Piauí e Mato Grosso.

Segundo a pasta, a distribuição das doses começa nesta sexta-feira (26). As novas regiões também serão contempladas com a quarta remessa de 986,5 mil doses que será destinada para os municípios beneficiados nas etapas anteriores.

A distribuição das doses foi determinada com base em três critérios principais: ranqueamento das regiões de saúde e municípios; quantitativo necessário de doses conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante); cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município.

As doses destinadas para aplicação da segunda dose (D2) serão enviadas posteriormente considerando o intervalo recomendado de 3 meses para completar o esquema da vacinação. O Ministério da Saúde reforça que é necessário que os estados e municípios acompanhem as notas técnicas que serão elaboradas a cada envio.

Planalto: Hugo Cunha morreu vítima de complicações da dengue


Na tarde do ultimo sábado (20), faleceu o comerciante Hugo Cunha, dono do hortifruti ‘O Verdurão’. Hugo estava intubado em uma unidade hospitalar da cidade de Vitória da Conquista, após ter se contaminado com o vírus do mosquito transmissor da dengue.Hugo era bastante conhecido e querido por todos em Planalto. Nas redes sociais foi feita uma mobilização para doações de sangue para o mesmo, que infelizmente não resistiu e veio a óbito.

A notícia do falecimento precoce pegou todos de surpresa, causando grande comoção por todos aqueles que o conhecia.

Neste momento de dor e tristeza, solidarizamos aos familiares e amigos. Fonte: Blog Plantão Planalto

Sobe para 47 o número casos de ‘Febre Oropouche’ na Bahia


Os municípios notificados foram: Valença (10), Laje (10), Mutuípe (2), Teolândia (22), Taperoá (2) e Salvador (1). Ainda segundo a SESAB, os registros foram considerados atípicos, já que a doença não é considerada endêmica na região.

O que é a ‘Febre do Oropouche’?

A ‘Febre do Oropouche’ é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses, o que ressalta a importância de um diagnóstico preciso.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado está realizando investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença na Bahia. Apesar dos casos confirmados, não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública, considerando o caráter não endêmico do vírus na região.

Tratamentos e prevenção da doença

Não existe tratamento específico para a ‘Febredo Oropouche’, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.

A Sesab orienta que a população continue com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário.

Keila Magalhães coordenadora epidemiológica “Poções e toda região sudoeste está em epidemia de dengue”


Na manhã desta quinta-feira (28), a coordenadora epidemiológica Keila Magalhães foi a entrevistada do Primeira Página da Rádio Povo FM 99,5.
Keila esteve acompanhada do agente de endemias Walter Marques e detalharam a real situação das arboviroses no município.

A coordenadora afirmou que Poções e toda a região sudoeste esá sob epidemia de dengue, e que mesmo com os esforços em conjunto da secretaria de saúde e agentes de endemias, os casos tem aumentado.

Walter destacou os bairros mais afetados e localidades com mais casos positivos confirmados.
Ele detalhou ainda a frequência do trabalho dos agentes de endemias nos domicílios e a importância do papel da população no combate ao aedes aegypti.

Ouça a entrevista na íntegra:

Brasil tem menor taxa de mortalidade infantil por causas evitáveis


Foto: Unsplash

O Brasil reduziu em 51,5% o número de mortes de crianças com até 5 anos de 2000 a 2022. Os dados são do Observatório da Atenção Primária à Saúde, uma plataforma da associação Umane, com base no SIMSistema de Informações de Mortalidade (Sistema de Informações de Mortalidade) do Ministério da Saúde.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que o Brasil registrou, em 2023, a menor taxa de mortalidade infantil e fetal –até 1 ano– por causas evitáveis dos últimos 28 anos. Segundo dados preliminares do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, no ano passado, houve 20.200 mortes, o menor número de uma série histórica desde 1996.

Em 2022, o número de mortos foi de 38.540 para 2.561.922 nascidos vivos. O país também teve uma queda na taxa de mortalidade a cada 1.000 nascidos vivos, passando de 26 para 15, na mesma base de comparação. Nos anos anteriores a taxa ficou em 13,2 por 1.000 nascidos vivos em 2020 e, no ano seguinte, em 13,8 em 2021. De acordo com os dados do Observatório da Atenção Primária à Saúde

Pesquisadores brasileiros criam armadilha à base de fungo para combater mosquito da dengue


Pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense criaram uma armadilha à base de fungo para auxiliar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue e zika. As informações são da Agência Brasil. O produto, nomeado como MataAedes, tem a proposta de auxiliar no controle do inseto sem prejudicar o meio ambiente, já que é 100% degradavel. Um dos autores da pesquisa, Adriano Rodrigues, explicou como a armadilha funciona. “Depois aberta, pode ser colocada em cima de um móvel e já estará matando os mosquitos adultos. A armadilha funciona por 30 dias, durante dia e noite, matando os mosquitos. E depois precisa ser trocada, mas é descartável”, afirmou. Também foi explicado que a utilização de fungos na criação do produto colabora para, dentro de 48 horas, atrair e matar os mosquitos. “A armadilha simula um ambiente perfeito para o mosquito se esconder e descansar. Mas os eles acabam morrendo por causa da contaminação do fungo que está dentro da armadilha”, disse. “Os resultados são animadores. Residências que recebem armadilhas com fungo têm redução de mais ou menos 80% da população de mosquitos, comparando com as residências que não recebem armadilhas com fungo”, acrescentou Adriano Rodrigues. Todo o estudo e criação da armadilha durou mais de dez anos. O projeto contou com o financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Sobe para 17 número de mortes por dengue na Bahia


A dengue fez mais uma vítima na Bahia: nesta segunda-feira (18), a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) confirmou a 17ª morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

O óbito foi em Campo Formoso, no norte do estado. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 272 municípios estão em estado de epidemia, entre eles a capital Salvador. Outras 34 cidades estão em risco e 7 em estado de alerta.

Ao todo, 62.478 casos prováveis da doença foram notificados até sábado (16). A título de comparação, 12.479 casos foram notificados no mesmo período em 2023, o que representa um aumento de 440,7%. Ainda assim, a pasta destaca que a Bahia possui índice de letalidade por dengue de 1,47%, percentual abaixo da média nacional, de 3,09%.

O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença. A avaliação é da Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab.

Brasil: 624 municípios vão receber mais 1,5 mil profissionais


Mais de 1,5 mil médicos intercambistas e brasileiros formados no exterior iniciam nesta segunda-feira (4) o primeiro módulo de acolhimento e avaliação do programa Mais Médicos. A previsão, de acordo com o Ministério da Saúde, é que os profissionais passem a reforçar o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) em 624 municípios e 15 distritos sanitários indígenas de todas as regiões do país.

“Nesta edição, o módulo será realizado simultaneamente em Brasília e Belo Horizonte. A etapa, presencial e obrigatória para o início das atividades em saúde, incluirá os profissionais selecionados no edital regular e coparticipação, além dos direcionados para a saúde prisional, indígena e equipes do Consultório na Rua”, informou a pasta, por meio de nota.

O módulo conta com a participação de 1.515 médicos brasileiros com diploma do exterior e 82 estrangeiros. Após a conclusão da etapa, os profissionais se juntam aos médicos já em atividade pelo programa. Em 2023, o Mais Médicos contabilizava 28,2 mil vagas preenchidas em 82% do território nacional e 86 milhões de brasileiros beneficiados com o atendimento.

“Outro feito do programa foi ter chegado a 100% dos 34 distritos sanitários especiais indígenas (DSEIs) — um avanço importante diante da desassistência enfrentada por essa população nos últimos anos”, destacou o ministério.

15 municípios do Sudoeste estão em epidemia de dengue; São 23 no estado da Bahia


O Governo do Estado divulgou novo balanço sobre a infestação de dengue na Bahia. Agora, são 23 municípios em situação de epidemia, 10 a mais do que no início da semana. A lista inclui Anagé, Belo Campo, Bonito, Botuporã, Brejões, Condeúba, Encruzilhada, Feira da Mata, Ibiassucê, Ibicoara e Ibitiara.

E, ainda, Igaporā, Ipiaú, Iramaia lrecê, Jacaraci, Matina, Morro do Chapéu, Mortugaba, Novo Horizonte, Piripá, Rodelas e Vitória da Conquista.

O governador Jerônimo Rodrigues se reuniu, na última sexta-feira (16), com a secretária da Saúde, Roberta Santana, gestores e corpo técnico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) e da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para discutir estratégias emergenciais no combate à dengue.

O encontro na sede da Sesab teve como objetivo traçar plano de ação contra a proliferação da doença em diversas regiões baianas.