Mãe dá à luz bebê em cima de uma árvore durante passagem do ciclone em Moçambique


Em meio à destruição causada pelo ciclone Idai no sudeste da África, que matou centenas de pessoas em três países, uma história impressionou os representantes da Unicef na região. Uma mãe deu à luz um bebê em cima de uma árvore no centro de Moçambique, país mais afetado pelos estragos da tempestade.
A mulher, identificada apenas como Amélia, relatou à Unicef que estava em casa com o outro filho, de 2 anos, quando começou uma enchente. Eles viviam no vilarejo de Dombe, no centro de Moçambique, devastado em decorrência das cheias causadas pelo ciclone que passou entre 14 e 15 de março pelo país.
Entre os galhos, a mulher começou a sentir as contrações e, ali mesmo, nasceu a bebê Sara. “Eu não tinha ninguém por perto para me ajudar. Estava sozinha com ela e meu filho”, contou a mãe.
O drama da família apenas começava: o nível da água demorou a descer. Sem escolha, eles esperaram por socorro por dois dias de cima da árvore. “Mais tarde, os vizinhos me ajudaram a descer e chegamos a um lugar seguro”, disse Amélia.

Com infecção urinária, por recomendação médica, Pelé cancela viagem aos Estados Unidos


Internado em Paris, na França, após uma infecção urinária, o ex-jogador Pelé, 78, passou bem a noite e segue em tratamento a base de antibióticos. Ainda não há previsão de alta médica, mas a expectativa é que ele deixe o Hospital Americano, localizado no subúrbio de Neuilly-sur-Seine, em Paris, nos próximos dias. Uma decisão, porém, já foi tomada: Pelé não irá mais aos Estados Unidos, como era previsto inicialmente.
“Voltaremos ao Brasil assim que ele tiver alta. Ainda não [há previsão]”, afirmou ao R7 José Fornos Rodrigues, o Pepito, assessor de Pelé.
Segundo informações do jornal “O Estado de S.Paulo”, o ex-jogador receberia uma homenagem na Universidade de Harvard, na cidade de Cambridge (Estado de Massachusetts) no próximo domingo. A ideia é retornar direto ao Brasil. O evento também teria a presença do técnico Tite, da seleção brasileira.
Pelé passou a noite bem e acordou sem febre. Mas uma nova agenda de compromissos, segundo os médicos, poderia debilitá-lo. A recomendação é de repouso.

Em 3 meses, Mais Médicos tem 1.052 desistências após saída de cubanos


Cerca de 15% dos brasileiros que aderiram ao Mais Médicos após a saída dos cubanos já desistiram de participar do programa. Foram mais 1.052 desistências em apenas três meses, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Ao todo, 7.120 brasileiros ingressaram nas primeiras rodadas da seleção realizadas após a saída dos especialistas cubanos. Dados do Ministério da Saúde apontam que o tempo de permanência dos brasileiros variou de uma semana a três meses. Os principais motivos dados para a saída foram a busca por outros locais de trabalho e por cursos de especialização e de residência médica. Secretários de saúde dos municípios estão preocupados com as desistências acima do esperado, pois não há data prevista para reposição das vagas. O perfil com maior volume de saídas é o de cidades com 20% ou mais da população em extrema pobreza —324 desistências, ou 31% do total. Em seguida estão capitais e regiões metropolitanas, com 209 desistências, ou 20%.

Secretaria confirma que neto de Lula não morreu de meningite


A Secretaria de Saúde de Santo André (SP) afirmou nesta terça-feira (2) que a causa da morte do neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos — não foi meningite meningocócica, como havia sido divulgado há um mês.
O menino morreu horas após dar entrada Hospital Bartira, da rede D’Or, em Santo André, no dia 1º de fevereiro. Logo em seguida, o próprio hospital divulgou que se tratava de um caso de meningite. Depois disso, a instituição não se manifestou mais.
Ontem, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP) já havia dito ao R7 que houve um erro na divulgação da causa da morte de Arthur, mas não informou o verdadeiro motivo.
“Apesar da notificação, o resultado do exame de liquor realizado no mesmo dia pelo próprio Hospital Bartira, acusou bacterioscopia negativa”, afirmou a secretaria em nota, acrescentando que as amostras foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, que também descartou qualquer contaminação por meningite. (mais…)

Remédios ficam mais caros a partir de hoje. Saiba como aliviar seu bolso


A consultora de e-commerce Patrícia Maciel comprou dois medicamentos de uso contínuo durante o mês de março para evitar o reajuste do setor, que está em vigor a partiri deste domingo (31). Ao todo, Patrícia adquiriu nove caixas de remédios — três de anticoncepcional e seis para tratamento de acne.

Patrícia tinha com objetivo evitar o reajuste anual dos preços dos medicamentos, que chegou a 4,33% e ficou acima da inflação de 2018 — os preços em geral subiram 3,75% no ano passado. O aumento foi aprovado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

Isso significa que um remédio vendido a R$ 50 pode custar R$ 52,16 ao longo do ano. Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde afirmou que o reajuste será divulgado até dia 31 de março.

 O Sindusfarma Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) afirma que, no acumulado de 2001 a 2018, a inflação geral somou 203,01% e o reajuste ficou em 169,38%.

O sindicato garante, no entanto, que os preços não são aumentados automaticamente por drogarias e farmácias.

 

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Suspensão de verbas para pesquisas afeta estudos sobre febre amarela


A Fiocruz Minas Gerais (Fundação Oswaldo Cruz) emitiu um comunicado alertando que a suspensão de repasses do Governo Estadual de Minas Gerais para projetos de pesquisas pode prejudicar estudos sobre febre amarela e o zika vírus.

No dia 22 de fevereiro, a Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), reponsável por administrar a verba, anunciou a suspensão temporária de alguns editais de projetos e programas de bolsas.

Com estes incentivos, pesquisadores desenvolvem estudos na área de ciência, tecnologia e inovação. Na Fiocruz, por exemplo, são realizadas análises referentes à busca por tratamentos para doenças e criação de novas vacinas.

De acordo com a direção da fundação, a suspensão vai prejudicar, ao menos, uma pesquisa relacionada à zika e cinco sobre febre amarela, sendo algumas sobre a eficácia das vacinas.

O entrave acontece após o Estado sofrer com duas ondas de febre amarela, nos períodos de 2016/2017 e 2017/2018, quando a doença matou 162 e 178 pessoas, respectivamente. No ciclo 2018/2019, a Secretaria de Estado de Saúde ainda não registrou contaminações em humanos.

A vice-diretora de ensino, comunicação e informação da Fiocruz, Cristiana Brito, conta que a fundação perdeu 46 bolsas que seriam destinadas a estudantes, totalizando R$ 256 mil. Porém, ela destaca que a redução nos repasses tem acontecido desde 2014. Da época até hoje, segundo Cristiana, a Fapemig já deixou de repassar R$ 4,5 milhões.

— Nestes valores nós temos incluídos projetos que já passaram por edital, foram aprovados pela Fapemig, mas estavam aguardando liberação de recursos. Agora, eles estão suspensos e sem previsão de retorno.

Como lidar com os monstros que habitam os celulares dos filhos


Os grupos de conversa em aplicativos de celular podem ser uma mão na roda para a família quando o assunto é escola, mas muitas vezes também se tornam um problema. O R7 ouviu especialistas para entender esse fenômeno de compartilhamento de mensagens e como os pais podem lidar da melhor maneira com a ferramenta.

Quando surgiu a denúncia do vídeo da boneca Momo nas redes sociais, o alarme soou. Com a intenção de alertar outras famílias e proteger os filhos, muitos pais compartilharam sem pestanejar. Conclusão: com as buscas, o conteúdo ficou mais acessível para as crianças.

“Essas ferramentas exercem o fascínio de dar a impressão de que encurta distâncias, ao mesmo tempo, as pessoas estão distantes e não precisam ver a reação do seu interlocutor”, explica Carlos Miranda, professor da Faculdade de Educação da Unicamp.

Para a psicopedagoga Adriana Foz, tecnologia existe desde que o mundo é mundo, seja um lápis ou aplicativos, a questão é saber usar. “Antes tínhamos o telefone, hoje os aplicativos, a questão agir com critério e ética, principalmente quanto aos compartilhamentos”.

A facilidade de compartilhar informações e vídeo é apontado como um ponto de reflexão nas redes sociais. “É quase um processo automático, a pessoa recebe e replica, sem reflexão, se parasse para pensar não enviaria 70% das mensagens”, diz Miranda.

“Baleia azul, Momo, sempre teremos algum bicho papão, os adultos devem refletir como agir, devo dar tanta atenção para isso? Estou seguro quanto a educação que estou dando para os meus filhos?”, avalia Adriana. (mais…)

Vacina da febre amarela pode proteger contra zika, indica estudo brasileiro


Enquanto cientistas do mundo correm em busca de uma vacina contra o vírus Zika, pesquisadores no Rio de Janeiro constataram que a resposta pode estar em uma vacina amplamente disponível, testada e adotada mundialmente: a da febre amarela.

“Talvez a solução estivesse na nossa frente o tempo todo”, diz o médico Jerson Lima Silva, professor do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos coordenadores de estudo divulgado na segunda-feira (25).

A corrida por uma vacina começou em 2016, quando se comprovou a suspeita de que a doença era a causa do surto de bebês com microcefalia — Foto: AP Photo/Felipe Dana
                     Foto: AP Photo/Felipe Dana

Conduzida por dezesseis pesquisadores da UFRJ e da Fundação Oswaldo Cruz, a pesquisa concluiu que a vacina da febre amarela protegeu camundongos da infecção do vírus em laboratório, reduzindo a carga do vírus no cérebro e prevenindo deficiências neurológicas.

“Apareceu como um ovo de Colombo”, diz Silva, referindo-se à expressão que descreve uma solução complexa que, depois de demonstrada, parece óbvia.

“Nossa pesquisa mostra que uma vacina eficiente e certificada, disponível para uso há diversas décadas, efetivamente protege camundongos contra infecção do vírus Zika”, diz o estudo, publicado online que ainda precisa passar pelo processo de revisão por pares exigido por periódicos científicos, que têm um trâmite demorado.

Esse sistema de publicação é adotado para disponibilizar rapidamente resultados iniciais de pesquisas à comunidade científica internacional.

A corrida por uma vacina contra a zika começou em 2016, quando se comprovou a suspeita de que a doença recém-chegada ao Brasil, até então considerada inofensiva, era a causa do surto de bebês que nasciam com microcefalia e malformações neurológicas – conjunto de sintomas hoje designado como síndrome da zika congênita.

O surto levou o governo brasileiro e a Organização Mundial da Saúde a decretarem situações de emergência, posteriormente suspensas. Além dos graves problemas que pode causar nos bebês durante a gestação, a zika é associada ao surgimento da síndrome de Guillain-Barré em adultos.

Lama de Brumadinho começa a matar peixes no Velho Chico


O que os ambientalistas temiam aconteceu: os rejeitos da barragem da Vale que rompeu em Brumadinho (MG), no dia 25 de janeiro, desaguaram no Rio São Francisco disseminando contaminação.

De acordo com dados recolhidos pela Fundação S.O.S Mata Atlântica – que monitora o impacto ambiental da tragédia através de uma expedição pelo rio Paraopeba (afluente do Velho Chico) -, alguns trechos do Alto São Francisco já estão com água imprópria para uso da população.

O relatório foi publicado na sexta-feira (22) e nele consta que, entre os dias 8 e 14 de março, foram recolhidas amostras de água em 12 pontos do rio, sendo constatado que nove delas estavam em condição “ruim” e três em situação “regular.

Até o presente momentos foram confirmadas 209 mortes em decorrência do rompimento da barragem Córrego do Feijão. Pelo menos 97 ainda estão desaparecidas.

Jogador leva 74 pontos na cabeça depois de choque com adversário


Ignacio García Peret recebeu 74 pontos na cabeça, depois de um choque com uma “cabeça de ferro” durante um jogo de rúgbi. O argentino precisou permanecer dois dias internado em um hospital, em observação. Em entrevista ao jornal argentino “Olé”, o atleta contou que percebeu quando a cabeça estava “rachada” ao meio.

 “Tive o azar de chocar cabeça com cabeça com o Mariano Romanini. Quando toquei, percebi que tinha um corte, a cabeça estava ‘rachada’ ao meio. Os médicos me atenderam depressa e me mantiveram tranquilo. Me perguntara se podia andar até à ambulância e eu disse que sim. No hospital, me suturaram e fiquei ali dois dias. Nunca tive perda de consciência”, contou Ignacio ao diário.
 A dimensão do corte impressionou até os médicos, que não queriam acreditar quando uma ressonância magnética revelou que não havia problemas cerebrais.

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