Na volta ao Senado, Aécio se diz vítima de ‘ardilosa armação’ e afirma que vai provar inocência


No primeiro dia após retomar o mandato parlamentar, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quarta-feira (18) em plenário que é vítima de uma “ardilosa armação”, acrescentando que provará a inocência dele. Aécio havia sido afastado por determinação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria Geral da República. Mas, nesta terça (17), o plenário do Senado derrubou o afastamento, por 44 votos a 26.

Ele se disse “vítima de ardilosa armação, uma criminosa armação” comandada por empresários, que “enriqueceram às custas do dinheiro público”, e “corroborada por homens de Estado”. “Será no exercício do meu mandato que irei me defender das acusações absurdas e falsas que tenho sido alvo. Vítima de uma ardilosa armação, uma criminosa armação”, afirmou.

O senador se disse alvo de “vis ataques”, mas afirmou não ter rancor ou ódio. “Fui alvo dos mais vis ataques nos últimos dias, mas não retorno a esta Casa com rancor e com ódio. Vim acompanhado da serenidade dos homens de bem e daqueles que conhecem a sua própria história. E a minha história é digna”, declarou.

‘Não vão achar nada’, diz Lúcio Vieira Lima após busca e apreensão


O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) apareceu nesta quarta-feira (18) pela primeira vez na Câmara dos Deputados após a busca e apreensão da Polícia Federal na segunda-feira (16) em sua residência em Salvador e no gabinete parlamentar, em Brasília.

Ele é investigado, junto de seu irmão. o ex-ministro Geddel Vieira Lima, pela suspeita de manterem R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento de Salvador. De acordo com a PF, o apartamento onde foram encontradas as malas e as caixas com milhões de reais foi emprestado a Lúcio Vieira Lima por um amigo da família e era usado por Geddel. A PF encontrou digitais do secretário parlamentar de Lúcio nas notas de dinheiro encontradas nas malas.  Ao Blog, ele classificou como “normal” no processo investigativo a busca e “até bom” porque, segundo ele, os investigadores poderão analisar o que acham que compromete ou não. “Eu tenho certeza de que não vão achar nada. O processo político é que transforma a busca e apreensão como se fosse uma condenação. Os que pensam que isso é um ataque.. isso é uma defesa.” Para Lúcio, ser irmão de Geddel Vieira Lima é que dá importância para o episódio.

Biometria: mais de 2,4 milhões de baianos podem perder seus títulos


Mais de 2,4 milhões de eleitores da Bahia poderão perder seus títulos. O dado, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quarta-feira (11/10), refere-se aos eleitores dos 51 municípios baianos em fase obrigatória de recadastramento biométrico que ainda não realizaram o procedimento. O número preocupa o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) que alerta para os prejuízos que poderão atingir o cidadão que tiver o seu título de eleitor cancelado. Dentre eles, dificuldade para obter e/ou manter benefícios do Governo Federal.

Somados, os 51 municípios possuem 4.326.884 eleitores, porém apenas 1.880.273 (43,46%) estão recadastrados biometricamente. Com isso, 2.446.611 cidadãos ainda precisam informar seus dados biométricos à Justiça Eleitoral. O TRE baiano lembra também quanto à proximidade do fim do prazo: 31 de janeiro de 2018, na maioria das cidades listadas. Já em Ubatã, Ibirapitanga e Coronel João Sá o procedimento deverá ser encerrado no próximo dia 31 de outubro.

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Após 5 horas de buscas, PF deixa gabinete de deputado na Câmara


  FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Agentes da Polícia Federal deixaram por volta das 10h50 desta segunda-feira (16) o prédio da Câmara dos Deputados, em Brasília, após mais de cinco horas de operação de busca e apreensão no gabinete do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Os policiais federais deixaram o local levando uma maleta e um malote grande com o material apreendido. Os agentes, que chegaram por volta de 5h30, saíram da Câmara em dois carros descaracterizados. A ação no gabinete do deputado foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendendo a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).

A Procuradoria investiga a ligação do parlamentar com os R$ 51 milhões encontrados, no mês passado, em um apartamento em Salvador (BA) que estava emprestado para a família Vieira Lima. O parlamentar é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, acusado pela PGR de participar de um esquema de desvio de verbas públicas em empresas estatais como a Caixa Econômica Federal. Durante a operação em setembro, a PF também encontrou uma fatura em nome de uma funcionária do deputado. No depoimento prestado à PF, o dono do apartamento, Silvio Antônio Cabral da Silveira, disse que foi Lúcio quem pediu o imóvel emprestado e que o fez em nome da amizade com o parlamentar. (mais…)

PF cumpre mandado de busca e apreensão no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel


Em um desdobramento da operação que apreendeu em setembro R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento de Salvador, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (16) no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara dos Deputados. Os policiais federais deixaram o prédio do Legislativo em dois carros pretos descaracterizados pouco antes das 11h, depois de terem ficado cerca de cinco horas no gabinete do peemedebista. Os investigadores deixaram o parlamento com um malote e uma mala de mão. O G1 ligou pela última vez para o celular do deputado às 9h40, mas o telefone estava desligado. A reportagem também não conseguiu localizar a assessoria do parlamentar baiano.

Lúcio é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por suspeita de ser o dono da fortuna apreendida no mês passado no apartamento de um bairro nobre da capital baiana. A defesa de Geddel afirmou ao G1 que vai divulgar nota assim que tiver acesso à decisão judicial que autorizou os mandados de busca e apreensão no gabinete de Lúcio Vieira Lima.

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Filha de Beira-Mar pode assumir mandato na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias


Filha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, a dentista Fernanda Costa (PP) pode assumir mandato na Câmara dos Vereadores de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ao arregimentar 3.098 votos na eleição de 2016, sua estreia na disputa política, ela não foi eleita, mas conseguiu a vaga de suplente. Um mandado de prisão contra o vereador Sebastião Ferreira da Silva, o Chiquinho Grandão (PP), pode causar o afastamento do correligionário de Fernanda e abrir uma vaga para a dentista na Câmara.

Segundo a assessoria da Câmara dos Vereadores de Duque de Caxias, há um mandado de prisão contra o vereador, mas nem a Casa nem Chiquinho Grandão ainda foram notificados. Pelo regimento, o vereador mantém o mandato por 120 dias após a notificação e o cumprimento do mandado. Neste período, ele pode reaver a liberdade na Justiça e, logo, a cadeira na Casa.

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Ministros mantêm condenação de Maluf, mas ele não vai preso


Por quatro votos a um, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou embargos de declaração (um tipo de recurso) apresentados pela defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) contra a condenação que lhe foi imposta em maio a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado e à perda do mandato na Câmara, pelo crime de lavagem de dinheiro.

O julgamento dos embargos declaratórios iniciou em setembro, com o voto do relator Edson Fachin, pela rejeição do recurso, e foi retomado nesta terça-feira, 10, após pedido de vista do ministro Marco Aurélio mello, que empatou a votação. Mas Fachin foi seguido pelos demais ministros que compuseram a turma na sessão, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Presidente de Comissão rejeita fatiar denúncia contra Temer


O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), indeferiu de ofício os requerimentos que pediam o desmembramento da denúncia e a votação em separado do pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência).

Por não se tratar de uma proposição legislativa, o peemedebista disse que não faria o desmembramento, tampouco a votação dos pedidos na CCJ. Pressionado pela oposição para responder questões de ordem e colocar em votação no plenário da CCJ os pedidos, Pacheco disse que caberá primeiramente ao relator Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) individualizar as condutas ou fazer um juízo único no parecer.

— Na CCJ, a nossa apreciação haverá de ser sobre um único parecer. Se houver objeção a algum ponto do parecer, o deputado terá de dizer não ao parecer (por inteiro).

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Cadastramento de biometria já detectou 25 mil títulos de eleitor duplicados


Cerca de 64 milhões de eleitores já fizeram o cadastramento biométrico, para poder identificar seu voto através das impressões digitais, e durante o processo a Justiça Eleitoral detectou aproximadamente 25 mil registros de título de eleitor duplicados ou múltiplos.

De acordo com o secretário da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Dutra Janino, que falou ao jornal Estadão, a mesma pessoa foi encontrada com 52 títulos de eleitor. “Ele tinha 52 títulos de eleitor, logo 52 identidades, 52 CPFs. Se tem 52 CPFs, poderia retirar 52 benefícios do governo como o Bolsa Família ou o INSS”, contou. Segundo ele, o cadastramento de biometria tem ajudado a encontrar fraudes no sistema documental do país. “Isso mostra a fragilidade documental brasileira e faz um saneamento na identificação, retirando esses cidadãos das práticas criminosas”, disse Janino.

Já foi feito o cadastro da biometria de 44% dos mais de 146 milhões de eleitores do Brasil. O objetivo é alcançar cerca de 80 milhões até 2018.

Prefeitos baianos são vítimas de golpe no WhatsApp; criminosos pediam dinheiro


Os prefeitos de Ibirapuã, Alcobaça e Prado denunciaram à Polícia Civil que foram vítimas de um golpe de clonagem do aplicativo WhatsApp. De acordo com o G1, criminosos clonaram o aplicativo, trocaram mensagens e pediram dinheiro a contatos dos prefeitos Calixto Antônio Ribeiro, de Ibirapuã, Léo Brito, de Alcobaça e de Mayara Brito, de Prado. Pelo menos quatro amigos de Calixto chegaram a cair no golpe e realizaram o depósito, um deles depositou R$700. “Quando cheguei na prefeitura fui para uma reunião e pedi a meu irmão para ver meu Whatsapp e ele disse: ‘Seu WhatsApp não entra’. Fui ver o sinal do telefone e não estava funcionando. Depois recebi uma ligação e a pessoa falou: ‘O senhor recebeu o depósito que eu fiz para a senhora, que o senhor mandou?’. Daí eu disse: ‘Eu não pedi para fazer depósito”, contou o prefeito de Ibirapuã. Os suspeitos solicitavam que as vítimas enviassem a confirmação da transferência dos pedidos que chegaram a R$2 mil. A mesma coisa ocorreu com Léo Brito e Mayara Brito, que prestaram queixa e alertaram nas redes sociais que não fizeram pedidos de dinheiro por WhatsApp. Os números das contas enviadas eram do Banco do Brasil, mas eram de titulares diferentes. A Polícia Civil informou os dados são pistas para identificação do grupo que está realizando o golpe. “Estamos tentando identificar quem são os donos dessas contas para onde foram feitos os depósitos, e aí começaremos a rastrear até chegarmos aos autores dos crimes”, disse a delegada Valéria Chaves. *Informações do G1