A proximidade de uma nuvem com cerca de 400 milhões de gafanhotos tem tirado o sono de produtores rurais do Brasil, principalmente dos do Rio Grande do Sul. Os insetos estão a cerca de 130 quilômetros de Barra do Quaraí (RS), na fronteira do Brasil com a Argentina, e estão se dirigindo para o sul. Na última segunda-feira (22), a autoridades do governo da Argentina informaram que a nuvem de gafanhotos levantou voo na província de Corrientes e que pode atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul. Segundo as autoridades argentinas, a nuvem teve origem no Paraguai e vem atravessando o país desde a semana passada. Em 2017, uma nuvem de gafanhotos também se aproximou do Rio Grande do Sul, mas depois acabou se afastando. A nuvem de insetos tem dez quilômetros de extensão e é de difícil controle. Caso avance mesmo da Argentina para o Rio Grande do Sul, pode atingir plantações como trigo, aveia e cevada. As videiras, de onde saem os famosos vinhos gaúchos, também podem ser afetadas, assim como pomares de frutas cítricas, oliveiras, áreas de cultivo de hortaliças e até mesmo a pastagem para gado. Os gafanhotos são animais que se alimentam em geral de folhosas e têm hábitos vorazes. Na fase de crescimento é que se alimentam mais. É um animal polífago, que se alimenta de diversos vegetais. Caso ocorra o avanço da nuvem para o Brasil, traria prejuízos para o campo e aumento nos preços, ainda não calculados.
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump exigiu nesta sexta-feira(22) que os governadores permitam a abertura dos locais de culto imediatamente, à medida que o país relaxa gradualmente as restrições para conter a COVID-19.
“Hoje estou identificando casas de culto – igrejas, sinagogas e mesquitas – como lugares essenciais que fornecem serviços essenciais”, disse Trump em entrevista coletiva na Casa Branca.
“Os governadores precisam fazer a coisa certa e permitir que esses locais de fé, importantes e essenciais, sejam abertos agora, neste fim de semana”, disse.
“Se eles não fizerem isso, vou passar por cima dos governadores. Precisamos de mais oração na América, e não de menos”.
Estabelecer o que constitui serviços essenciais tem sido uma prerrogativa das autoridades estaduais e locais, e não do governo federal, e muitos restringiram o funcionamento das casas de cultos para conter a propagação do vírus.