Adolescente declarado morto volta à vida antes de ter órgãos retirados


O adolescente acima ficou com lesões cranianas severas após ser atropelado por uma van, na cidade inlgesa de Leek, no dia 13 de março. Apesar de ter sido levado imediatamente ao hospital, os médicos disseram que a família poderia se despedir: Lewis Roberts, 18, havia sofrido “morte do tronco encefálico”.

De acordo com o tabloide britânico Metro, diante da notícia, os entes do rapaz concordaram em doar os órgãos dele a outras sete pessoas. No entanto, a espera para o procedimento de remoção se mostrou crucial aos próximos acontecimentos.

O vídeo acima, compartilhado por Jade Roberts, irmã do jovem, mostra o momento em que Lewis consegue respirar sozinho, sem a ajuda de aparelhos. Isso, há poucas horas de ser levado para a mesa de cirurgia.

“Lew, você é incrível”, diz Jade durante a gravação.

Relatório da OMS conclui que pandemia de covid provavelmente teve origem animal


O estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da China sobre as origens da Covid-19 afirma que o coronavírus muito provavelmente foi transmitido de morcegos para os humanos por meio de um outro animal.

Apesar de inconclusivo, o relatório dá as primeiras respostas sobre o início da crise sanitária, tópico que continua a gerar tensão entre Pequim e o Ocidente.

O relatório só será divulgado amanhã, mas jornalistas da Associated Press e do New York Times tiveram acesso ao seu conteúdo antecipadamente. Por Luciana Freire.

Diretora da OMC pede ação para aumentar produção de vacinas


Publicado em 10/03/2021 às 09h53.

Diretora da OMC pede ação para aumentar produção de vacinas

Ela sugeriu que unidades de produção sejam construídas

Agência Brasil
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Foto: Reprodução/ Site das Nações Unidas
Foto: Reprodução/ Site das Nações Unidas

 

A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) pediu nessa terça-feira (9) uma ação urgente para aumentar a produção de vacinas contra a covid-19 nos países em desenvolvimento. Afirmou que unidades de produção poderiam ser construídas em seis a sete meses ou menos da metade do tempo anteriormente imaginado.

Ngozi Okonjo-Iweala, ex-ministra de Finanças da Nigéria que até recentemente era presidente do conselho da coalizão global GAVI – para o acesso igualitário ao número limitado de vacinas – assumiu o principal cargo do órgão de fiscalização do comércio global na semana passada. Ela disse que a saúde e o acesso às vacinas constituirão prioridade.

“O fato é que cada dia a mais em que a escassez das vacinas continuar, as pessoas pagarão com suas vidas”, disse Okonjo-Iweala em uma cúpula de dois dias focada na produção de imunizantes contra a covid-19, acrescentando que cerca de 130 países ainda aguardam pelas vacinas.

Os membros da OMC devem discutir uma possível renúncia aos direitos de propriedade intelectual para medicamentos contra a covid-19 nesta quarta-feira (10), medida que pode permitir que os produtores em mais países comecem a fabricar doses dos imunizantes.

No entanto, atualmente as negociações estão sob impasse, com vários países ricos opondo-se à renúncia, afirmando que isso prejudicará a custosa pesquisa que permitiu, primeiramente, a produção de vacinas contra a doença.

Okonjo-Iweala disse que as restrições à exportação relacionadas à pandemia têm caído nos últimos meses. Ela apelou aos países para que retirem ou reduzam as restrições remanescentes, ou definam prazos para sua eliminação, a fim de ajudar a minimizar os problemas na cadeia de suprimentos de vacina.

NASA está pronta para explorar o asteroide de ouro que poderia causar colapso na economia mundial


A missão da NASA que irá estudar o asteroide de ouro Psyche 16, cujo valor é milhares de vezes maior que a economia mundial, ingressou na última fase de operações. Segundo os responsáveis pelo projeto, a nave espacial e os equipamentos de bordo estão em fase de montagem e logo se submeterão às últimas provas, antes do lançamento, previsto para agosto de 2022. O Psyche 16 é formado por ouro, ferro e níquel, entre outros metais pesados, que valeria 700 quintilhões de dólares. Se fosse dividido igualmente entre todos os habitantes da Terra, cada um receberia 93 bilhões de dólares. Infelizmente, isso não resolveria a vida de ninguém, pois caso o asteroide fosse trazido para Terra, ele faria a economia mundial entrar em colapso. Como qualquer pessoa com conhecimentos básicos de economia sabe, um dos elementos para a definição dos preços é a escassez: se o mercado for inundado de ouro, o metal deixará de ser uma raridade para ser algo comum. A oferta aumenta, o preço cai. A NASA já planejou, desenhou e construiu o corpo da nave espacial que será usada na Missão Psyche. Além disso, a agência espacial também desenvolve seu sistema de propulsão solar elétrico, instrumentos científicos, computador de bordo e demais equipamentos que serão montados no Laboratório de Propulsão a Jato. Atualmente, a produção de ouro na Terra fica entre 2500 e 3000 toneladas por ano, uma quantidade ínfima se comparada ao que poderia ser produzido no espaço. Ainda falta muito tempo para o boom da mineração espacial, mas calcula-se que, em 2040, este mercado poderá atingir os 2,7 bilhões de dólares.

Voo com 2 milhões de doses de vacinas decola da Índia


Um avião da companhia Emirates, com remessa de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19 decolou na madrugada de hoje (22) de Mumbai, na Índia, e deve chegar a São Paulo às 6h55 desta terça-feira.

A aeronave deixou a cidade indiana por volta das 10h30 da manhã (horário local), o que equivale a 2h da madrugada de hoje no horário de Brasília. A carga fará escala em Dubai, nos Emirados Árabes, de onde decolará para São Paulo às 22h40 (horário local) – 15h40 de hoje (horário de Brasília).

O voo chegará a São Paulo amanhã de manhã e as vacinas seguirão para o Rio de Janeiro, onde serão levadas para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

As doses foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro da AstraZeneca na Índia e maior produtor mundial de vacinas. Mesmo prontas, as vacinas precisarão passar primeiro por Bio-Manguinhos para que possam ser rotuladas antes de serem distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações.

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Epic move ação contra a Apple na Europa por monetização de aplicativos do iOS


Epic Games moveu uma ação contra a Apple Europa por práticas anticompetitivas em sua loja de aplicativos. A desenvolvedora alega que a Apple estaria minando a competição no setor de apps ao promover restrições aos sistemas de monetização e distribuição de aplicativos do iOS.

“O que está em risco aqui é o futuro das plataformas mobile. Consumidores têm o direito de instalar aplicativos de fontes a sua escolha e os desenvolvedores têm o direito de competir em um mercado justo. Não iremos ficar parados e permitir que a Apple use sua dominância para controlar o que deveria ser um campo digital”, afirmou o CEO e fundador da EpicTim Sweeney.

A disputa entre as empresas começou quando a Epic adicionou um sistema de pagamento dentro do Fortnite do iOS que podia ser usado no lugar da Apple. E essa “volta” da EGS rompia com a taxa de 30% da Apple sobre a receita das vendas dentro de seus aplicativos. Logo após essa medida, a Apple retirou o Fortnite de suas plataformas como retaliação.

O que pode ajudar a Epic na sua ação contra a concorrente é que a Comissão Europeia já está investigando o Apple Pay para determinar se eles estão violando as regras de competição da União Europeia.

Além da nova ação contra a Apple Europeia, a Epic também tem processos abertos na Califórnia, Reino Unido e Austrália. Acompanhem o The Enemy para novas informações sobre o caso.

Três cubanos são resgatados após passarem um mês comendo ratos e moluscos em ilha deserta


Três cubanos que ficaram naufragados por 33 dias no Cayo de Anguilla, uma pequena ilha deserta nas Bahamas, foram resgatados pela guarda-costeira dos Estados Unidos. Dois homens e uma mulher conseguiram sobreviver por mais de um mês em um abrigo improvisado. Eles se alimentaram praticamente com coco verde e ratos, além de moluscos. Eles foram avistados por uma patrulha de rotina na última segunda-feira. Os agentes arremessaram comida, água e um rádio. No dia seguinte, o resgate foi feito. A embarcação em que eles estavam foi afundada por conta do mar revolto, e os três precisaram nadar até a ilha deserta.

Comitê diz que Olimpíadas de Tóquio vai ocorrer ‘independentemente da pandemia’


O presidente do Comitê Organizador das Olímpiadas de Tóqui, Yoshiro Mori, afirmou nesta terça-feira (2), que os Jogos vão acontecer “independentemente da evolução da pandemia”. O evento será realizado de 23 de julho a 8 de agosto deste ano.

“Com certeza vamos seguir adiante, independentemente da evolução da pandemia. Devemos ir além da discussão sobre se vamos organizar ou não. É sobre como vamos fazer. Vamos pensar em um novo tipo de Olimpíada para esta ocasião”, afirmou Yoshiro Mori.

Até o momento, o Japão registrou cerca de 393 mil infectados e 5,9 mil mortes causadas pela Covid-19.

Vacina russa contra a Covid-19 tem 91,6% de eficácia, mostra estudo


Resultados preliminares publicados na terça-feira (2) na revista científica “The Lancet” mostram que a Sputnik V, vacina contra a Covid-19 produzida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya, tem eficácia de 91,6% contra os sintomas leves do coronavírus. Já contra casos moderados e graves, a eficácia foi de 100%. Os resultados foram obtidos após análise de cerca de 20 mil participantes monitorados continuamente. A vacina também teve resultado positivo para idosos. Dois mil participantes maiores de 60 anos participaram das pesquisas e a eficácia para esta faixa etária foi de 91,8%. Além da Sputinik V, já tiveram os resultados publicados em revista científica as vacinas da Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca e Moderna. No final de semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, caso a Anvisa aprove, a Sputinik V será comprada pelo governo brasileiro.

Vacina de Oxford tem 76% de eficácia em pacientes após três semanas da primeira dose


Pesquisadores afirmam que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca teve eficácia de 76% três semanas depois da primeira dose, de acordo com um estudo preliminar divulgado nesta terça-feira (2). Essa taxa é mantida até 90 dias após a aplicação.

Os estudos clínicos da vacina também apontaram uma eficácia de 82,4% com a segunda dose, em um intervalo de três meses após a primeira dose. Esse novo resultado é melhor do que o encontrado anteriormente, com uma eficácia de 54,9%, quando o reforço estava sendo aplicado após um mês e meio.

“Estes novos dados fornecem uma confirmação importante dos dados provisórios que foram utilizadas por mais de 25 órgãos reguladores, incluindo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido e a Agência Europeia de Medicamentos, para conceder autorização de uso emergencial da vacina”, disse Andrew Pollard, pesquisador-chefe dos estudos clínicos.

“O estudo também apoia a recomendação feita pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) [da OMS] para um intervalo de 12 semanas até a segunda dose, enquanto procuram uma abordagem ideal para implantação, e garante que as pessoas estejam protegidas 22 dias após uma dose única da vacina”.

Em dezembro do ano passado, um especialista britânico havia informado uma eficácia por volta de 70%, mas o dado não chegou a ser divulgado oficialmente.

A vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19, está sendo aplicada no Brasil após aprovação para uso emergencial. Na sexta-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu o pedido de registro definitivo, com um prazo de 60 dias para a avaliação do processo. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) importou a tecnologia e prevê a seguinte produção nos próximos meses:

  • Com a chegada dos insumos para a produção da vacina, 50 milhões de doses serão produzidas no Brasil até abril;
  • 100,4 milhões serão produzidas até julho;
  • No segundo semestre, uma nova importação dos insumos será necessária. De agosto a dezembro, a previsão é de mais 100 milhões de doses.

Por enquanto, o Brasil está distribuindo as 2 milhões de doses que foram importadas do Instituto Serum, na Índia. A Fiocruz aguarda a chegada dos insumos e a possível aprovação definitiva da Anvisa para iniciar a produção.

Aliança Covax

A aliança Covax, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para garantir o acesso equitativo às vacinas contra a Covid-19, também deve enviar de 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford ao Brasil ainda neste mês.

A informação foi divulgada no sábado (30) pelo Ministério da Saúde, que disse ter recebido a estimativa em uma carta enviada pelo consórcio internacional.

Covax Facility é uma coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19. O Brasil é um dos participantes.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, já havia anunciado no dia 22 de janeiro que as primeiras doses da Aliança Covax seriam distribuídas a partir deste mês – sem detalhar quanto cada país receberia.