China, Rússia, Reino Unido, França e EUA firmam declaração antinuclear


China, Rússia, Reino Unido, França e Estados Unidos assinaram declaração conjunta para evitar uma guerra nuclear e prevenir a corrida ao armamento atômico.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiram assumir o compromisso no momento em que foram retomadas as negociações multilaterais para resgatar o acordo nuclear com o Irã.

Em documento publicado nas páginas oficiais das presidências das cinco potências nucleares. Eeles insistem na caráter exclusivamente defensivo dos arsenais nucleares, garantem oposição à proliferação desse tipo de armamento e lembram que “não pode haver vencedores numa guerra nuclear”.

Mundo tem novo recorde de casos diários: 2,4 milhões


Na segunda-feira (3), os países somados atestaram 2,4 milhões de novos casos de Covid-19. Além de novo recorde diário, foi a primeira vez que o mundo registrou mais de 2 milhões de novos casos em 24 horas. O recorde anterior, de 30 de dezembro, contabilizou 1,95 milhão de infectados.

O resultado foi reflexo direto dos Estados Unidos, que pela primeira vez  registrou mais de 1 milhão de infectados em apenas 1 dia (1,08 milhão). Os dados são do “Our World in Data (o mundo em dados)”, projeto ligado à Universidade de Oxford. A nova máxima tem relação com a variente Ômicron, de contágio mais rápido. O número de mortes segue em queda.

Nos Estados Unidos, três pessoas testam positivo para a Covid-19 a cada segundo. Nova Iorque volta a ser o epicentro da pandemia.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, a média global de óbitos nos últimos 7 dias caiu abaixo de 6 mil pela primeira vez desde outubro de 2020. O recorde de mortes em 24 horas no mundo segue sendo de 20 de janeiro de 2020: 18.062. Fonte: G1

Ômicron pode ser o vírus de mais rápida propagação da história


A variante Ômicron do SARS-CoV-2 pode já ser o vírus de mais rápida propagação de toda a história. A informação foi dada pelo médico infectologista norte-americano, Roby Bhattacharyya, do Hospital Geral de Massachusetts. A nova cepa é dominante em várias nações do mundo e está levando à explosão do número de casos de covid-19.

O médico e pesquisador fez um cálculo entre a Ômicron e o sarampo, um dos vírus mais contagiosos. Ele concluiu que, num cenário de ausência de vacinação, um caso de sarampo daria origem a mais 15 casos em apenas 12 dias. Já um caso de Ômicron daria origem a 216 casos no mesmo período. A estimativa significa que, em 35 dias, a Ômicron poderia atingir 280 mil pessoas, enquanto o sarampo afetaria 2.700.

(mais…)

Novo recorde: Inglaterra registra 162.572 casos de coronavírus


A Inglaterra registrou no sábado (1º) um total diário de 162.572 novos casos de covid-19, um novo recorde, ante 160.276 no dia anterior, segundo dados oficiais.

A atualização diária também mostrou 154 mortes pelo vírus na Inglaterra em 28 dias após um teste positivo, ante 178 na sexta-feira.

Os dados do Reino Unido normalmente incluem Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, mas não foi realizado desta forma neste sábado devido a diferenças nos cronogramas de relatórios durante o fim de semana do ano-novo.

O número diário de infecções confirmadas em todo o Reino Unido bateu recordes repetidamente em dezembro, conforme a variante Ômicron se espalhava rapidamente. No entanto, as hospitalizações e mortes permaneceram em níveis mais baixos do que durante as ondas anteriores.

Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte adotaram restrições, como o fechamento de casas noturnas, regras de distanciamento social em bares e limites ao número de pessoas que podem se reunir.

Mas a Inglaterra, que responde por mais de 80% da população do Reino Unido, não determinou nenhuma restrição. O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que qualquer nova restrição seria introduzida apenas como um “último recurso absoluto”.

França registra mais de 100 mil casos diários no Natal e bate recorde


Com 104.611 novos casos de Covid-19 em 24 horas, o número de casos diários da Covid-19 na França atingiu, pela primeira vez, seis dígitos neste sábado (25), um recorde pelo terceiro dia consecutivo.

A barreira foi rompida antes de uma reunião convocada pelo presidente francês Emmanuel Macron e membros de seu governo para segunda-feira (27), quando serão discutidas novas medidas para conter a propagação da doença no país.

As autoridades francesas estão preocupadas com o efeito da rápida disseminação da variante Ômicron, e na sexta-feira (24) recomendaram aos adultos que tomem uma dose de reforço três meses após terem concluído o regime inicial de vacinação.

Novas medidas
O governo francês também irá fazer mudanças no passaporte sanitário emitido para as pessoas vacinadas, para que ele só seja válido se a pessoa tiver tomado também a dose de reforço. Além disso, um teste negativo não deve mais ser suficiente para acessar vários lugares.

Algumas regiões da França já implementaram novas medidas de segurança. No final de novembro, os funcionários do departamento de Savoie, no sudeste do país, reintroduziram o uso obrigatório de máscaras, não apenas em espaços públicos fechados, mas também ao ar livre, uma medida que acabou de ser adotada na vizinha Itália.

Os números mais recentes da França mostram um aumento dramático comparado com o início do mês. Em 4 de dezembro, o número de novos casos diários havia superado os 50 mil e seguiu crescendo de forma constante.

Até o momento, a França registrou 122.546 mortes por causa da covid-19, e 76,5% da sua população está totalmente vacinada.

Para conter alta da Ômicron, Holanda decreta lockdown a partir deste domingo


A partir deste domingo (19), a Holanda entrará em um novo lockdown para tentar conter a alta de casos de Covid-19 provocada pela variante Ômicron do coronavírus.

O anúncio foi feito neste sábado (18), pelo primeiro-ministro holandês Mark Rutte. Ele afirmou que a restrição deve durar pelo menos até 14 de janeiro.

Todo o comércio não essencial, bares, restaurantes e outros locais públicos devem permanecer fechados.

As escolas também não vão ter aulas presenciais a partir desta segunda (20).

A decisão foi tomada após uma reunião do governo com especialistas em saúde, que recomendaram a medida restritiva.

No sábado, a agência de saúde pública do país relatou um total de mais de 2,9 milhões de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, e 20.420 mortes. Somente no sábado, foram registrados 14.616 novos casos.

Caminhão-tanque explode e mais de 60 pessoas morrem no Haiti


A explosão de um caminhão de combustíveis em Cap-Haitien, no Haiti, na madrugada desta terça-feira (14), causou mais de 60 mortes e deixou muitos feridos em estado grave. Equipes de saúde do programa Médicos Sem Fronteiras (MSF) foram encaminhadas para atender as vítimas do acidente.

De acordo com o Correio Braziliense, antes de explodir, o veículo tombou ao evitar uma colisão com uma motocicleta. Moradores da localidade tentaram coletar a gasolina e acabaram gravemente feridos, senão mortos, após a explosão.

Seis pacientes foram transportados de avião para a capital do Haiti e foram internados no hospital Tabarre. A unidade, administrada pela organização MSF, é especializada no tratamento de queimaduras graves.

“Este trágico evento apenas ressalta a necessidade de tratamento para queimados, que são um problema crônico no Haiti”, disse Jean-Gilbert Ndong, coordenador médico de MSF.

“Sobreviver e se recuperar de uma queimadura severa é um processo difícil que requer cuidados médicos especializados, muitas vezes por semanas ou meses. Continuaremos recebendo pacientes de acordo com as necessidades e nossa capacidade local”, completou Gilbert.

Homem é investigado por se vacinar 10 vezes contra Covid no mesmo dia


Um homem que teria tomado até dez doses de vacina contra a Covid-19 no mesmo dia está sendo investigado pelo Ministério da Saúde da Nova Zelândia. As informações são do portal Metrópoles.

O suspeito, teria visitado vários postos de vacinação no mesmo dia e sido pago para receber as doses em nome de outras pessoas, segundo a mídia local.

A pasta não informou em qual região do país ocorreu o episódio. Astrid Koornneef, responsável pelo grupo de operações contra Covid-19 em território neozelandês, afirmou que as autoridades do país estão cientes do caso e levam o problema muito a sério.

“Estamos muito preocupados com esta situação e trabalhando com as agências apropriadas”, disse, em entrevista ao portal Stuff.

Em território neozelandês, não é obrigatório apresentar um documento com foto antes da vacinação. Autoridades acreditam que tornar o processo mais rígido pode criar algum tipo de barreira ao avanço da vacinação no país.

Nova Zelândia visa tornar compra de cigarro ato ilegal para as próximas gerações


Nesta quinta-feira (9), o governo da Nova Zelândia apresentou uma proposta de lei, que deve entrar em vigor a partir de 2027, para proibir a venda cigarros para pessoas de 14 anos ou menos para o resto das vidas delas. A ideia é que uma pessoa de 14 anos em 2027 não poderá comprar cigarros aos 60 anos, em 2073.

Atualmente, Nova Zelândia proíbe a venda de cigarro a menores de 18 anos. Com a nova lei, a partir de 2027 a medida será aumentada em um ano a cada ano, o que impedirá que a geração que neste momento chega aos 18 anos nunca poderá comprar cigarro de maneira legal, disse a ministra adjunta da Saúde, Ayesha Verrall.

O número de empresas autorizadas a vender cigarros também vai diminuir, e os produtos com nicotina precisarão diminuir a quantidade da substância.

“Queremos garantir que as pessoas jovens nunca comecem a fumar, e vamos tornar a venda ou fornecimento de produtos de tabaco às novas gerações um ato ilegal”, disse Verrall.

A Nova Zelândia diz que os fumantes geralmente ficam viciados já durante a juventude. De acordo com o governo, 4 em 5 neo-zelandeses que fumam começaram até os 18 anos. Quase todos (96%) começaram até os 25 anos.

O país quer reduzir sua taxa nacional de fumantes para 5% até 2025, com o objetivo de eventualmente eliminá-la por completo.

No momento, 13% dos adultos da Nova Zelândia fumam, com uma taxa muito mais alta entre a população indígena Maori, onde chega a quase um terço.

Após escolher não se vacinar, atleta do Bayern tem sequelas causadas pela Covid-19


Após optar por não se vacinar contra a Covid-19, o jogador Joshua Kimmich teve sintomas mais sérios da doença. Devido a problemas pulmonares, o atleta precisará ficar de fora dos gramados até janeiro de 2022.

O Bayern de Munique, clube pelo qual o atleta atua, informou por meio de um comunicado oficial que o jogador  teve “pequenas infiltrações nos pulmões” depois de ter concluído o período de isolamento.

“Estou feliz que meu auto-isolamento causado pelo coronavírus tenha terminado. Estou muito bem, mas ainda não posso treinar totalmente devido a pequenas infiltrações em meus pulmões. Portanto, farei alguns treinamentos de reabilitação e mal posso esperar para estar totalmente de volta à ação em janeiro”, disse Kimmich ao site oficial do Bayern.

O meia é ausência confirmada para o técnico Julian Nagelsmann para ao menos três confrontos no Campeonato Alemão. Ele está fora de ação desde o meio de novembro, quando a infecção ainda não estava confirmada.