Após uma intensa ofensiva nos últimos dias junto aos deputados, o presidente Michel Temer (PMDB) conseguiu que a Câmara dos Deputados negasse autorização para que fosse encaminhada ao Supremo Tribunal Federal a denúncia contra ele por corrupção passiva, feita pela Procuradoria-Geral da República. Com a rejeição, o peemedebista só poderá ser processado por essa acusação agora quando não estiver mais no cargo, a partir de janeiro de 2019. Em uma sessão que começou às 9h e se arrastou durante todo o dia por causa de uma guerrilha travada pela oposição, que tentava impedir a votação ou ao menos adiá-la para o início da noite – quando os governistas teriam de se expor em horário nobre na TV- , o prosseguimento da tramitação da denúncia foi rejeitado no início da noite. O número mínimo de votos para a denúncia ser rejeitada foi alcançado logo depois das 20h.
Uma mulher é investigada em Ribeirão Preto, em São Paulo, por inventar uma gravidez, falsificar um exame para enganar a Justiça e receber recursos do suposto pai. A farsa durou um ano e foi descoberta no aniversário do bebê que não existia. A família de Victor Guerino, o suposto pai e que está há meses em uma cadeira de rodas por causa de um câncer, descobriu a mentira e a acusada, Pâmela Ribeiro Serveli, de 24 anos, foi detida e levada à delegacia no dia da festa, no mês passado. Ela teria tentado ainda sequestrar o bebê de uma amiga para apresentar como sendo a sua filha que, segundo dizia, se chamava Laura. Antes da confusão, o rapaz se viu obrigado pela Justiça a custear as despesas para o nascimento da criança. Para convencer ele e o juiz, a jovem com quem namorou teria se utilizado de artifícios como uma barriga falsa e a alteração em um teste de gravidez.