O governador Rui Costa (PT), que volta nesta quarta-feira (06) ao país após um período de descanso, deve ser pressionado ainda mais a adiantar as conversas sobre a sucessão municipal em Salvador para dezembro.
Neste contexto, uma preocupação cada vez mais crescente por entre caciques dos principais partidos da base do governador é que o deputado federal Sargento Isidório (Avante) insista na candidatura a prefeito.
O motivo é que Isidório mostrou que não possui um “teto eleitoral” conhecido, o que poderia levá-lo ao segundo turno se a eleição se confirmar com um alto número de candidatos.
A avaliação é que em um eventual segundo turno contra Bruno Reis (DEM), as chances do policial militar aposentado seriam praticamente nulas. Por isso, seria mais estratégico não tê-lo na cabeça de chapa.
Em 2016, Isidório teve 114 mil votos (8,61%) quando tentou ser prefeito de Salvador. Dois anos depois, em 2018, na eleição para deputado federal, quando naturalmente o candidato não possui a mesma exposição nem os mesmos recursos financeiros do que na disputa pela majoritária, o religioso aumentou sua votação para 169 mil votos em Salvador, ou mais de 14% do total apurado. Algo raro de acontecer. (mais…)