Na cidade de Feira de Santana, um depósito utilizado como laboratório clandestino para adulteração e armazenamento ilegal de combustível foi desativado em uma operação policial chamada Operação Carbono. Realizada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), a ação contou com a participação da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Polícia Militar. A investigação envolve uma organização criminosa suspeita de comercializar combustível fraudado sem nota fiscal, além de realizar a adulteração do produto.
Na operação, não foi encontrado ninguém no local. A delegada Márcia Pereira, diretora do Draco, destacou que o combustível provavelmente era modificado para render mais litros e distribuído em caminhões para postos de forma ilegal.
O espaço continha 18 caminhões bitrem utilizados para o transporte do produto, bem como lacres rompidos pertencentes a uma empresa com inscrição irregular, já autuada anteriormente por infração ambiental e tributária. Uma segunda empresa, responsável pelo transporte do material, foi notificada, e ambas podem enfrentar multas que ultrapassam R$ 1 milhão. As investigações continuam para identificar todos os envolvidos no esquema.
O combustível apreendido será submetido a testes no Departamento de Polícia Técnica e na Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil.