Bebê de 11 meses morre com Covid-19 em Teixeira de Freitas


O bebê Enzo Gabriel, 11 meses, morreu na quinta-feira (10), após não resistir às complicações causadas pela Covid-19. A criança estava intubada na Unidade Municipal Materno Infantil, em Teixeira de Freitas, no extremo-sul da Bahia. A criança é do distrito de Cruzeiro do Sul, em Vereda, na mesma região. Ele deu entrada em um hospital do município, na última segunda-feira (7), já com os sintomas da doença. De acordo com a TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, o teste deu o diagnóstico positivo para a infecção. Enzo seria transferido para Salvador por meio de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, no entanto, ele teve uma parada cardiorrespiratória e não conseguiu viajar. A informação foi confirmada pelo prefeito de Vereda, Manrick Teixeira (PP).

Ministério anuncia envio de 8 milhões de vacinas aos estados


O Ministério da Saúde anunciou na quinta-feira (10) o envio de um lote de 8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Com esta remessa, o Programa Nacional de Imunizações totaliza 440 milhões de doses enviadas desde janeiro do ano passado. O lote é composto por imunizantes da Astrazeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen.

Deste novo lote, 6,7 milhões são para aplicação de dose de reforço na população acima de 18 anos e 1,3 milhão para a segunda dose em adolescentes, público de 12 a 17 anos de idade. O quantitativo por estado está detalhado no 86º Informe Técnico.

Covid-19 Poções registra mais um óbito causado pela doença.


Poções registrou, até esta quinta-feira (10/02), o total de 5749 casos confirmados da Covid-19. Destes, 5098 estão recuperados e 567 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 31 casos notificados como suspeitos.
Um óbito foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde na data de hoje (10/02), totalizando 84 mortes por complicações causadas pela doença.
O 84º óbito trata-se de um idoso, de 85 anos, residente em Poções, que faleceu na Unidade de Pronto Atendimento do município. A vítima estava vacinada, no entanto possuía comorbidades como hiperplasia prostática, hipertensão arterial sistêmica e sequelas de AVC.
A Prefeitura de Poções reitera à população que continue com os cuidados de prevenção, fazendo o uso da máscara, a higiene das mãos e evitando aglomeração.

Boletim epidemiológico de Poções – 09/02/22.


Poções registrou, até esta quarta-feira (09/02), o total de 5727 casos confirmados da Covid-19. Destes, 5031 estão recuperados e 613 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 26 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 83 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Ministro da Saúde discute aplicação de 4ª dose: ‘Seria a dose de 2022’


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda (7) que a pasta “tem discutido” a aplicação de uma quarta dose contra a Covid, mas ainda não bateu o martelo sobre o reforço na imunização. Na prática, o chefe do ministério disse que, caso seja decidido algo nesse sentido, “seria a dose de 2022”.

“A área técnica tem discutido. A secretária Rosana [de Melo, da Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19] conversou comigo na sexta-feira passada e disse que o grupo técnico ainda não avalia aplicar quarta dose, mas, na prática, seria a dose de 2022”, disse Queiroga

Também na sexta-feira (4), o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica dizendo que não há dados suficientes para a recomendação da quarta dose da vacina. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Boletim epidemiológico de Poções – 08/02/22.


Poções registrou, até esta terça-feira (08/02), o total de 5701 casos confirmados da Covid-19. Destes, 4957 estão recuperados e 661 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 36 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 83 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Poções: 43 novos casos confirmados de covid-19 em 24 horas; veja boletim


Poções registrou, até esta segunda-feira (07/02), o total de 5669 casos confirmados da Covid-19. Destes, 4896 estão recuperados e 690 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 19 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 83 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Prevenção à covid-19 na volta às aulas depende da comunidade escolar


A segurança na volta às aulas presenciais em meio à onda de transmissão de covid-19 provocada pela variante Ômicron depende do engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo os responsáveis, destacam a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Pediatria. Além de estar atentos aos sintomas e aos protocolos, os pais devem se vacinar, vacinar seus filhos e buscar participar da prevenção no dia a dia.

Coordenadora do grupo de trabalho criado na Fiocruz para produzir recomendações sobre a prevenção da covid-19 no ambiente escolar, a pneumologista Patrícia Canto afirma que os pais não podem delegar as responsabilidades apenas para a escola.

“A gente não pode esperar que o professor assuma todas as funções. As crianças aprendem muito pelo exemplo, com os pais usando máscara, álcool em gel e explicando o que é certo e errado nesse momento da covid. É claro que o professor tem essa função na sala de aula, mas é fundamental que a família faça seu papel nessa orientação”.

Vacinação
A pesquisadora acrescenta que a vacinação é uma das principais ferramentas para tornar o ambiente escolar mais seguro, porque pessoas imunizadas, mesmo quando contaminadas, tendem a ter menores cargas virais e transmitir menos a doença.

“É importante que a gente faça campanhas para que os pais levem os filhos para que possam ser vacinados e é importante que os pais sejam vacinados, porque essa também é uma forma de proteção das crianças”, afirma. “Quanto mais pessoas imunizadas, menos o vírus vai circular”.

Patrícia defende que as crianças sejam vacinadas assim que houver vacinas disponíveis para elas no calendário de cada município, mas recomenda que os pais não devem condicionar a volta às aulas presenciais à imunização completa ou esperar algum período para que as vacinas já aplicadas façam efeito.

“A gente tem tido uma grande preocupação com o retorno às aulas presenciais por conta da alta transmissibilidade da variante Ômicron, mas entendemos que as crianças e adolescentes foram muito penalizadas por conta de ficar tanto tempo afastadas das aulas presenciais. Isso traz consequências sérias para o desenvolvimento psicossocial e até nutricional, porque muitas crianças são dependentes da nutrição nas escolas”, disse, citando que a escola também é um espaço de proteção social contra diversas formas de violência. “Nesse momento, nós entendemos que as crianças estão mais vulnerabilizadas pela ausência da aula presencial do que pelo risco de formas graves da doença”.

Apesar disso, ela ressalta que crianças podem, sim, ter formas severas e até morrer por covid-19, o que justifica a importância da vacinação e das demais medidas de prevenção. Além disso, a pneumologista explica que crianças com condições específicas de saúde como doenças congênitas ou imunossupressão devem ter seus casos analisados pelo médico que acompanha seu caso, devido ao risco aumentado de formas graves da covid-19.

Pacto da comunidade escolar
O presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, também considera que o retorno seguro às aulas presenciais depende de um pacto que envolva toda a comunidade escolar e considera as vacinas como um dos principais redutores do risco oferecido pela doença.

“Nada é 100% seguro ou 100% arriscado. É preciso entender que o risco é dependente de cinco pilares: estar ou não vacinado, estar ou não de máscara, estar ou não muito próximos uns dos outros, estar em ambiente fechado ou ventilado, e da higiene das mãos e do local. Baseados nesses princípios que vamos conseguir avaliar os riscos das aulas presenciais”, afirma. “As vacinas são uma ferramenta a mais de prevenção, devem ser aplicadas à medida que chegarem, mas não é uma condição [para as aulas presenciais]”.

Para o imunologista, os benefícios da educação presencial são enormes e os riscos não são maiores do que outras situações que já voltaram a fazer parte do cotidiano, como restaurantes, academias e reuniões familiares.

“A escola mais reflete o que está acontecendo na sociedade do que é uma mola propulsora de casos. Os estudos e a experiência com dois anos da pandemia mostram que a escola não incrementa o número de transmissões. Não precisamos da escola para ter mais casos, a doença circula fora da escola também, e o mesmo risco que essa criança corre dentro de sua família e no circulo de amigos, onde vive, onde brinca e onde frequenta, é semelhante ao risco da escola”.

Atenção aos sintomas
Além de ensinar como se proteger da doença e buscar a vacinação, um dos pontos mais importantes para os pais é a atenção aos sintomas gripais em crianças, como obstrução nasal, febre, tosse, dor de cabeça e diarreia. A pneumologista da Fiocruz pede que os responsáveis se comprometam a não levar para a escola crianças sintomáticas ou com casos confirmados em pessoas da mesma residência.

“É comum que os pais achem que com uma febre baixa ou nariz escorrendo pode mandar para a escola, mas, nesse momento, é importante que todos tenham a consciência que qualquer sintoma é igual a não ir para a escola e comunicar a coordenação para que tomem as providências”, afirma Patrícia.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, onde as aulas presenciais retornam nesta semana, recomenda em seu protocolo que os responsáveis verifiquem a temperatura dos estudantes antes da ida à escola, e, se o resultado for mais de 37,5 graus Celsius, eles deve ficar em casa e a escola deve ser comunicada. Também não devem ir à escola, segundo o protocolo da secretaria, estudantes, responsáveis e servidores que apresentarem ao menos dois sintomas gripais, como obstrução nasal, diarreia, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza e alterações no paladar e olfato.

“O risco de transmissão é sempre diminuído se todos estiverem de máscaras e se houver uma ventilação adequada. Então, não recomendamos a suspensão de aulas de uma turma com menos de três casos confirmados”, explica a pneumologista, que afirma que os demais pais devem ser orientados a observar os sintomas.

Renato Kfouri recomenda ainda que o ideal é a testagem de todos os alunos de uma turma em que haja casos positivos, para que a detecção de positivos assintomáticos possa frear a transmissão.

“Os pais devem estar atentos e compromissados em não mandar filhos sintomáticos para as salas de aula. E as escolas devem oferecer condições, dentro das suas possibilidades, de maior distanciamento possível e treinamento de todo profissional de educação em relação ao uso de máscara, higiene das mãos, manter janelas abertas, fazer atividades ao ar livre sempre que possível e evitar reuniões e aglomerações”.

Os pesquisadores concordam que as escolas devem organizar horários diferentes para as refeições de cada turma, de modo que os alunos façam as refeições apenas com aqueles com que já têm contato. Nos demais momentos, é importante que o uso de máscaras eficazes, como as cirúrgicas, seja constante.

O representante da Sociedade Brasileira de Pediatria reconhece que a possibilidade de adotar as medidas de prevenção ideais dependem das condições físicas de cada escola, o que também está ligado à desigualdade no acesso à educação.

“No Brasil, infelizmente, há escolas em que não há menor condição de ter crianças com distanciamento nem em sala ventilada”, diz. “O que acentua mais essa desigualdade é que as crianças que frequentam as escolas com menor condição de distanciamento são justamente as que mais dependem da escola para uma segurança alimentar e doméstica, para o seu desenvolvimento, e são as que têm menos acesso ao ensino remoto de qualidade”.

Ministério da Saúde recebe 1,1 milhão de doses de vacinas da Pfizer


O Ministério da Saúde recebeu, neste domingo (6), mais um lote com 1,1 milhão de doses do imunizante da Pfizer/BioNTech contra Covid-19 voltado para o público acima de 12 anos. De acordo com informações da Agência Brasil, o carregamento desembarcou no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

No sábado (5), outro lote com 1,7 milhão de doses do mesmo tipo já havia chegado ao país. Por meio de nota, a farmacêutica informou que um voo vindo de Amsterdam deve chegar às 3h40 da manhã desta segunda-feira (7), com o quinto lote com 1,8 milhão de doses pediátricas da ComiRNAty.

Para o mês de fevereiro, a estimativa da Pfizer é que o Brasil receba aproximadamente 5,4 milhões de doses pediátricas. Outras entregas estão previstas para chegar no Aeroporto de Viracopos, nos dias 17 e 24.

Terceira onda: país confirma 1,2 milhão de infecções em uma semana


A semana entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro marcou o segundo período de maior contágio pelo novo coronavírus em toda a pandemia, iniciada em março de 2020. Foram confirmadas mais 1.258.651 infecções. O número mais alto foi registrado entre os dias 23 e 29 de janeiro, com 1.305.477 casos, semana imediatamente anterior ao período pesquisado. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A média móvel de casos, que leva em consideração os últimos sete dias, está em 169.173. Já a média móvel de óbitos marca 764. No domingo, o Brasil registrou 59.737 novos casos de Covid-19 em 24 horas. Este ano, com predominância da variante Ômicron e subvaraintes, já tem 4.245.491 novos infectados, supernando o segundo semestre de 2021 (3.730.380 casos). Fonte: CNN Brasil