Avança na Câmara projeto do 14º salário a aposentados do INSS


A proposta que prevê a concessão em dobro do abono anual, o chamado “14º salário”, aos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em caráter excepcional até 2023 avança na Câmara dos Deputados. A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na sexta-feira (15) o benefício que deverá pago a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios como morte, doença, acidente ou reclusão.

“A concessão em dobro do benefício poderá estimular a recuperação econômica, tão necessária para a redução do desemprego e da fome, que vêm se disseminando”, afirmou a deputada Flávia Morais (PDT-GO), relatora do substitutivo ao projeto de lei 4.367/20, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Flávia incorporou ao texto o apensado (PL 5.641/20).

(mais…)

Última parcela do auxílio emergencial começa a ser paga hoje (18)


Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.

A sétima e última parcela do auxílio emergencial será paga nesta segunda-feira (18), pela Caixa Econômica Federal. Os primeiros a receber o pagamento serão os beneficiários do Bolsa Família com número de NIS de final 1.

Para o público cadastrado no site e aplicativo do auxílio emergencial, essa parcela começa a ser depositada na quarta-feira (20). As datas seguem o mês de aniversário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da Covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Brasil tem semana com menor número de mortes desde abril de 2020


O Brasil registrou 483 mortes e 11.250 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com isso, o país soma um total de 603.152 mortes e 21.638.726 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

No total da semana epidemiológica encerrada neste sábado, foram notificadas 2.323 mortes pela doença, o menor número semanal desde os primeiros meses da pandemia, no ano passado.

A última vez em que o número de mortes em uma semana foi mais baixo do que isso foi entre 19 e 25 de abril de 2020, quando a pandemia estava havia pouco menos de dois meses no Brasil e 1.669 novos óbitos foram confirmados.

O número de novos casos notificados nesta semana – 71.545 – é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio (59.543). As médias móveis de óbitos e de infecções estão em tendência de queda e ficaram em 332 e 10.221, respectivamente, neste sábado.

No ranking global, o Brasil continua em uma das piores posições em relação à pandemia: é atualmente o oitavo do mundo em número de mortes por Covid-19 em proporção à população, com 285,6 vidas perdidas para a doença a cada 100 mil habitantes, de acordo com o levantamento diário da universidade americana John Hopkins.

Anistia Internacional recomenda ações para diminuir violência policial na América Latina


A Anistia Internacional anunciou cinco estratégias para que haja responsabilização “eficaz e imparcial” da polícia em atos de violência policial na América Latina. As ações fazem parte do relatório “A polícia no centro das atenções: cobrando a responsabilidade da polícia por violações dos direitos humanos nas Américas”.

As recomendações feitas aos países são:

– introduzir mecanismos independentes e eficazes de supervisão e responsabilização policial;

– reconhecer e reforçar o papel crucial de organizações da sociedade civil e grupos de vítimas nos sistemas de monitoramento e responsabilização da polícia;

– assegurar que as investigações de possíveis mortes ilícitas cometidas pela polícia sejam conduzidas de acordo com o Protocolo de Minnesota;

– encarar a violência policial ilícita como uma questão estrutural;

– e definir claramente, em leis e regulamentos, a responsabilidade de oficiais comandantes e outros superiores pela violência policial ilícita.

O documento é fruto de uma conferência regional virtual promovida em janeiro de 2021 pela Open Society Foundation, pela Anistia Internacional, pelo Centro de Direitos Humanos da Universidade de Essex e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos. O evento contou com a participação de quase 100 ativistas, acadêmicos e representantes do poder público.

De acordo com o relatório, no Brasil, as denúncias da Anistia Internacional sobre letalidade policial são “excessivas”. O documento cita o Rio de Janeiro, a Bahia e São Paulo.

“Diversas organizações, de várias regiões do país, se articularam para mapear e sistematizar os padrões de brutalidade policial. Essa análise se tornou peça fundamental para o entendimento da situação brasileira na composição do relatório latino-americano.” A maioria dos homicídios cometidos pela polícia no país, de acordo com o relatório, não é investigada adequadamente.

“Investigações independentes, de acordo com protocolos internacionais e que garantam a participação de vítimas, seus familiares e da sociedade civil são essenciais para interromper este ciclo.”

O relatório destaca que a adesão às cinco estratégias é essencial para a melhoria do trabalho policial e para o respeito aos direitos humanos.

Ainda de acordo com o documento, as vítimas do uso excessivo da força ou de outras ações ilícitas pelas polícias na América Latina e no Caribe são “desproporcionalmente” originárias de comunidades que sofrem discriminação estrutural, como indígenas e afrodescendentes, migrantes e refugiados, pessoas que vivem em bairros de baixa renda e pessoas LGBTQIA+.

“Apesar de não serem as principais vítimas diretas dos homicídios cometidos pela polícia em serviço, são as mulheres que, frequentemente, têm que lidar com as consequências da violência ou morte de um parente. As mulheres também são alvos diretos de violência de gênero em países como o México, por exemplo, onde a polícia e as forças armadas muitas vezes as submetem à violência sexual quando estão detidas ou são interrogadas”, diz o relatório.

Mais de 10 milhões de trabalhadores ainda não sacaram fundo do PIS-Pasep


Liberado desde agosto de 2019, o saque das contas dos fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) está esquecido por muitos trabalhadores. Segundo a Caixa Econômica Federal, cerca de 10,5 milhões de brasileiros ainda não retiraram e o valor equivale a R$ 23,3 bilhões.

Tem direito ao saque quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Os interessados devem procurar a Caixa Econômica Federal para retirar o dinheiro. O prazo para o saque vai até 1º de junho de 2025. Após essa data, o dinheiro será transferido à União.

Até maio de 2020, a Caixa administrava apenas as cotas do PIS, destinadas aos trabalhadores do setor privado. No entanto, o Banco do Brasil (BB), que gerenciava o fundo do Pasep, destinado a servidores públicos, militares e funcionários de estatais, transferiu as cotas para a Caixa, o que permitiu a unificação dos saques.

O saque pode ser pedido no aplicativo Meu FGTS, que permite a transferência para uma conta corrente. A retirada em espécie varia conforme o valor a que o beneficiário tem direito. O saldo pode ser consultado no aplicativo, no site do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou no internet banking da Caixa.

O saque de até R$ 3 mil poderá ser feito nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e nos terminais de autoatendimento, utilizando o cartão Cidadão, com senha. Outra opção é nas agências da Caixa. Acima de R$ 3 mil, somente nas agências da Caixa, mediante a apresentação de documento oficial com foto. Para saber se tem direito às cotas do fundo, o correntista deve consultar o endereço www.caixa.gov.br/cotaspis.

Segundo a Lei 13.932, de 2019, os recursos do fundo ficarão disponíveis para todos os cotistas. Diferentemente dos saques anteriores, realizados em 2016, 2017 e 2018, não há limite de idade para a retirada do dinheiro.

A lei facilita o saque por herdeiros, que passarão a ter acesso simplificado aos recursos. Eles terão apenas de apresentar declaração de consenso entre as partes e a declaração de que não existem outros herdeiros conhecidos, além de documentos como certidão de óbito, certidão ou declaração de dependentes, inventários ou alvarás judiciais que comprovem as informações.

STF derruba lei que liberava venda de remédios para emagrecer


Sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. Comercializadas como facilitadores do processo de emagrecimento, as medicações citadas teve a lei que permitia a produção, comercialização e consumo derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (14). O relator, ministro Nunes Marques, votou a favor da validade do texto. Durante a sessão, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso também votaram a favor, e Edson Fachin, contra. Para a maioria do STF, cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomar uma decisão sobre o assunto. Os ministros também citaram que outros países proíbem as substâncias, por potenciais danos à saúde. A lei foi sancionada em 2017 pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na condição de presidente da República em exercício. Pela lei aprovada pelo Congresso, os medicamentos podem ser vendidos mediante receita médica específica. A ação foi apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) contra a Lei 13.454/2017. A entidade alega que há efeitos colaterais das substâncias no organismo. Segundo a CNTS, há risco de que pacientes recorram a esses medicamentos “acreditando nas promessas de resultados que cientificamente não só foram desmentidas, mas podem colocar em grave risco a sua saúde, especialmente dos diabéticos e hipertensos”.

Fiocruz negocia com a MSD para produzir pilula no Brasil


A Fiocruz negocia com a farmcêutica MSD para produzir no Brasil o antiviral molnupiravir. O medicamento é indicado para tratar pacientes nos primeiros dias de sintomas da Covid-19. A fundação brasileira vai participar da fase 3 dos testes de desenvolvimento do remédio.

Em nota, a fundação disse que “está em conversas avançadas” com a MSD “para definir a melhor forma de acesso à população brasileira e um modelo de cooperação técnica”. O laboratório público brasileiro ainda discute termos do acordo com a empresa e aguarda estimativa do Ministério da Saúde sobre a demanda pelo medicamento. A pasta só deve definir se haverá distribução do molnupiravir após o registro ou autorização para uso emergencial pela Anvisa.

A MSD, chamada nos Estados Unidos de Merck, afirma que a pílula de uso oral reduziu em cerca de 50% o risco de hospitalização e morte para pacientes que podem desenvolver formas graves da doença, segundo dados preliminares. Fonte: UOL

Relatório enviado à Câmara do Rio indica Carnaval seguro com cobertura vacinal de 80%


Os pesquisadores Hermano Castro, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e Roberto Medronho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), enviaram proposta ao presidente da Comissão Especial de Carnaval da Câmara de Vereadores do Rio, Tarcísio Motta, de indicadores para a realização de um carnaval seguro em 2022. O relatório foi encaminhado também à Comissão Científica do município.

De acordo com Motta, o mais importante é a questão da vacinação e que a cobertura vacinal alcance números significativos, não apenas na capital fluminense. “Como o carnaval é um evento que recebe muitos turistas na cidade, é preciso que a gente fique com 80% da vacinação também no estado e no país”, disse ele. O índice se refere às duas doses completas ou à dose única.

(mais…)

Trabalhadores nascidos em agosto podem sacar auxílio emergencial


Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em agosto podem sacar, a partir de hoje (14), a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de setembro.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Economia: Câmara aprova texto-base de projeto que muda regras do ICMS sobre os combustíveis


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13), por 392 votos contra 71 e 2 abstenções, valor fixo para cobrança de ICMS sobre combustíveis. A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar 11/20. Os deputados ainda precisam votar os destaques que podem alterar o texto. O texto aprovado é o substitutivo do deputado Dr. Jaziel (PL-CE), que obriga estados e Distrito Federal a especificar a alíquota para cada produto por unidade de medida adotada, que pode ser litro, quilo ou volume, e não mais sobre o valor da mercadoria. Na prática, a proposta torna o ICMS invariável frente a variações do preço do combustível ou de mudanças do câmbio. Dr. Jaziel estima que as mudanças na legislação devem levar à redução do preço final praticado ao consumidor de, em média, 8% para a gasolina comum, 7% para o etanol hidratado e 3,7% para o diesel B. “A medida colaborará para a simplificação do modelo de exigência do imposto, bem como para uma maior estabilidade nos preços desses produtos”, espera.
Novo cálculo
Atualmente, o ICMS incidente sobre os combustíveis é devido por substituição tributária para frente, sendo a sua base de cálculo estimada a partir dos preços médios ponderados ao consumidor final, apurados quinzenalmente pelos governos estaduais. As alíquotas de ICMS para gasolina, como exemplo, variam entre 25% e 34%, de acordo com o estado.
No substitutivo, as operações com combustíveis sujeitas ao regime de substituição tributária terão as alíquotas do imposto específicas por unidade de medida adotada, definidas pelos estados e pelo Distrito Federal para cada produto.