Os 13 candidatos a presidente passarão ser monitorados 24 horas por dia, via GPS. É o que informou o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, na manhã desta 3ª feira (18.set.2018), no STF (Supremo Tribunal Federal).
O ministro falou com os jornalistas ao sair de reunião com a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, e com o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro. A conversa foi realizada no gabinete de Weber.
Desde que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi alvo de uma facada, o número de policiais federais que acompanha todos os postulantes ao Planalto passou de 21 para 25.
Jungmann disse ainda que será inaugurado em Brasília (ainda sem data confirmada) 1 Centro de Controle e Coordenação de Inteligência. O espaço concentrará informações em tempo real das eleições em todo o país. Ajudará a identificar possíveis conflitos e a necessidade da presença da Polícia Federal.
O Centro começará a funcionar 7 dias antes do 1º turno e manterá as atividades até alguns dias após o 2º turno.
Bolsonaro
Na reunião, também foi discutida a investigação sobre o ataque do qual Bolsonaro foi alvo. O inquérito deve ser concluído até 5ª feira (20.set). O prazo para essa fase processual é de 15 dias.
O autor do crime, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante. Ele está em 1 presídio federal em Campo Grande (MS).
Jungmann disse que 1 segundo inquérito deve ser instaurado para apurar mais detalhes do caso, como uma possível coautoria do crime. Um dos pontos a ser investigados é quem paga os honorários dos advogados de defesa de Adélio.
Fraude eleitoral
Jungmann comentou ainda as declarações de Bolsonaro sobre chance de fraude nas eleições. Disse esse tipo de questionamento faz parte do processo eleitoral, mas lembra que o sistema é auditável e que até hoje não se comprovou qualquer irregularidade.
“Não é bom porque a confiança no sistema, que até aqui não tem mostrado furos, é muito importante para a estabilidade das eleições e para a estabilidade daquele que vier a ser eleito”, disse.
Facções
O ministro da Segurança Pública disse que a Polícia Federal está fazendo 1 cruzamento de dados para identificar candidatos ligados a milícias e a facções criminosas. As informações serão encaminhadas ao TSE, que avalia quais providências tomas.
“Nós não podemos permitir a formação de uma bancada do crime. Se por acaso eles vierem a ser eleitos, nós temos que caça-los e puni-los”, afirmou.
Segundo Jungmann, uma das maiores preocupações é o Rio de Janeiro. “Quem tem o controle da comunidade consegue ter o controle do voto. Quem tem o controle do voto consegue indicar ou obrigar a comunidade a votar no seu aliado ou no seu representante”, afirmou. Fonte: MSN.
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