O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (14), que um ano após o início das investigações dos casos de microcefalia no Brasil, foram registrados 2.033 casos. Desse total, 319 foram na Bahia, segundo estado com maior notificação. Os dados foram coletados até o dia 8 de outubro deste ano. No período, foram registradas 486 mortes suspeitas de ligação com infecção por zika e microcefalia. Dentre esses registros, 170 óbitos tiveram confirmação de que foram causados pela malformação e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 96 foram descartados. Dos casos comprovados de microcefalia, 3.055 casos ainda são investigados pelos estados e pelo Ministério da Saúde. Desde o início dos registros, 9.814 casos foram notificados – destes, 4.726 foram descartados. Apenas 381 pacientes com confirmação de microcefalia tiveram a comprovação por critério laboratorial específico para a existência do vírus da zika. O Ministério da Saúde afirma que os números não representam adequadamente a totalidade dos casos relacionados ao vírus. Os casos foram registrados em 688 municípios em todo o país. O estado de Pernambuco foi o mais afetado pelo vírus, com 389 registros confirmados, seguido pela Bahia e pela Paraiba, com 181 casos. Na última segunda-feira (10), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o vírus ainda deve se propagar pela Ásia. A informação foi divulgada após centenas de casos serem notificados em Cingapura e dois bebês tailandeses terem nascido com microcefalia. O vírus já foi registrado em 70 países.
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