Cientistas fazem 1ª conexão sem fio do cérebro humano a um computador


A Ciência está progredindo de forma a ultrapassar até nossa imaginação de ficção-científica. Pesquisadores da Universidade de Brown nos Estados Unidos criaram um sistema que permite a conexão sem fio do cérebro humano. E, agora, eles tiveram sucesso no seu experimento ao conectar pela primeira vez o cérebro de uma pessoa com paralisia a um computador sem o uso de fios. Criada pela BrainGate, o teste clínico da nova tecnologia envolveu um pequeno transmissor que conecta o córtex-motor da pessoa ao computador.

O que é a BrainGate e como ele faz a conexão sem fio do cérebro

BrainGate é uma organização de pesquisa criada por pesquisadores da Universidade de Brown que se dedica ao desenvolvimento de tecnologias para pacientes com doenças neurológicas ou com perda de membros. A tecnologia desenvolvida pelo time de cientistas funciona por meio de uma matriz de eletrodos ou um chip implantado no córtex-motor do cérebro humano.

Esse chip captura os sinais emitidos pelos neurônios e envia os dados para um computador capaz de decodificá-los e convertê-los em instruções. Esses comandos então são transmitidos sem a necessidade de uma conexão de cabo a dispositivos externos. Assim, os pacientes que sofrem de paralisia podem “escrever” em uma tela ou manipular uma prótese robótica apenas com seus pensamentos.

Dieese diz que Salário mínimo deveria ser de R$ 5.315,74


O estudo mensal divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o salário mínimo em março deveria ser de R$ 5.315,74. O valor corresponde a quase cinco vezes a remuneração básica paga ao trabalhador, que é em 2021 é de R$ 1.100.

O levantamento é feito com base na cesta básica mais cara do país, que, no mês passado, foi a de Florianópolis. O conjunto de alimentos básicos custava R$ 632,75 na capital de Santa Catarina.

A pesquisa leva em conta que o piso salarial deve ser o suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da sua família, composta por dois adultos e duas crianças, com moradia, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Bahia recebe mais 281.400 doses de vacinas, entre Coronavac e Astrazeneca


Mais 281.400 doses de vacinas contra a Covid-19 chegaram à Bahia nesta quinta-feira (8). Do total, 152 mil foram produzidas pela Fiocruz/Astrazeneca/Oxford e 129.400 pelo Butantan/Sinovac. Com esta carga, que chegou ao aeroporto de Salvador por volta das 9h45, o estado totaliza 3.274.950 doses recebidas, entre Coronavac e Oxford, desde o dia 18 de janeiro, quando chegou a primeira remessa. Este é o décimo segundo envio que chega a Bahia.

O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, explica que “as vacinas serão enviadas imediatamente aos municípios, em uma operação que conta com aeronaves do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador (CMG), logo após a conferência da carga pela equipe de imunização do estado”, afirma o secretário.

As vacinas que chegaram hoje serão enviadas, exclusivamente, aos municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta é uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é uma instância deliberativa da saúde e reúne representantes dos 417 municípios e o Estado.

Esta nova remessa dará possibilidade de que continue sendo imunizado o público alvo da primeira fase do plano de vacinação contra Covid-19. Em definição feita em CIB, há ainda autorização para os municípios que conseguirem alcançar as metas da primeira fase, ampliarem a aplicação das doses para idosos de 60 anos ou mais. A população quilombola, pessoas com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise e profissionais das forças de segurança também continuarão a ser vacinados, como ficou definido em reunião da CIB.

Em um comparativo nacional, a Bahia está posicionada como segundo estado que vacinou o maior percentual da população. Os dados precisos, com número de pessoas vacinadas, são atualizados regularmente e podem ser encontrados no painel de vacinação da Secretaria da Saúde do Estado.

Cirurgia inédita salva criança de 10 anos na Bahia


O mês de abril tem sido de muita festa para a família de Wanderlypio Novais Cardoso, 10 anos, que teve uma crise de dor cabeça e ficou desacordado por 12 dias até ser internado, no último dia 1º de abril, na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI). O menino foi submetido a uma embolização de aneurisma cerebral, um tratamento endovascular de aneurisma intracraniano inédito no sul da Bahia. Foi realizado o procedimento sem necessidade de perfurar o crânio do paciente. Morador do povoado Riacho Fundo, na zona rural de Barra da Estiva, o menino só foi diagnosticado pela equipe médica SCMI. “Ficamos desesperados quando ele passou mal, começou vomitar, reclamar das dores de cabeça e desmaiar. Levamos para um hospital na nossa cidade e o médico disse que o meu sobrinho sofria com diabetes. Por isso, estava naquela situação. Mas os profissionais daqui detectaram qual era realmente o problema”, conta Silene Jardim Novais, tia de Wanderlypio Novais. De acordo com o chefe do serviço de Neurocirurgia da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Sílvio Porto, o menino foi diagnosticado com hemorragia subaracnóidea espontânea por ruptura de aneurisma cerebral. E foi um sucesso o procedimento realizado pelos médicos Fernando Schmidt, Antônio Roberto de Campos Júnior e Rafael Cano Ribeiro no setor de hemodinâmica. Paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), o menino deixa o hospital com todas as funções neurológicas funcionando perfeitamente. “A complicação de saúde foi descoberta logo que o paciente chegou ao hospital e os nossos profissionais fizeram um procedimento perfeito. Por isso, acredito que essa criança terá uma vida normal”, afirma a diretora técnica do Hospital Manoel Novaes, Fabiane Chávez.

Anvisa autoriza novo ensaio clínico de vacina contra a covid-19


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (8) um novo ensaio clínico de vacina contra a covid-19. O desenvolvimento do imunizante está sendo patrocinado pela empresa biofarmacêutica Medicago R&D Inc, sediada no Canadá, e pela empresa farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK), a responsável pelo desenvolvimento do adjuvante da vacina, que é uma substância adicional à formulação.

De acordo com a Anvisa, a vacina candidata usa tecnologia de partícula semelhante ao coronavírus (CoVLP). É composta da proteína S expressa em forma de partículas parecidas com vírus (VLPs), coadministradas com um adjuvante, em duas doses com intervalo de 21 dias entre as doses.

O ensaio clínico aprovado é de fase 2/3, randomizado, cego para observador, controlado por placebo, para avaliar a segurança, eficácia e imunogenicidade da vacina, em adultos com 18 anos de idade ou mais. O ensaio clínico é composto por três estágios e o Brasil participará do estágio 3, que corresponde à fase 2/3 do estudo.

Na fase 3 do estudo, o objetivo é incluir até 30 mil voluntários no Canadá, Estados Unidos, além da América Latina, Reino Unido e Europa. No Brasil, devem ser incluídos 3,5 mil voluntários na porção 3 do estudo de fase 2/3. A fase 1 e 2 do estudo está em andamento no Canadá e Estados Unidos.

A Anvisa explicou ainda que analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento, e os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável do imunizante. Este é o quinto estudo de vacina contra a covid-19 autorizado no Brasil.

Bahia recebe 281,4 mil doses de vacinas nesta quinta-feira


Lote de vacinas no aeroporto de Salvador (Foto: Divulgação/Sesab)

Mais 281,4 mil doses de vacinas contra a Covid-19 serão enviadas pelo Ministério da Saúde para a Bahia nesta quinta-feira (8).

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, são 142 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca e 129,4 mil da CoronaVac.

O carregamento está agendado para chegar em Salvador às 9h45, em um voo da Latam. Em seguida, será distribuído para o interior do estado.

“Juntos manteremos a Bahia na liderança nacional da vacinação”, disse Vilas-Boas, por meio de publicação no Twitter.

Brasileira de 23 anos é vacinada nos EUA antes do pai no grupo de risco em SP


A felicidade ao ser vacinada contra o coronavírus aos 23 anos é algo que Ariela Momesso Espelho Prado, que mora nos Estados Unidos, nunca vai esquecer. Mas, se por um lado há alegria, existe também a preocupação, já que os pais da jovem ainda não foram contemplados nos grupos que estão sendo vacinados no Brasil.

O pai de Ariela, Antônio Carlos Mayoral Momesso, de 62 anos, mora em Sorocaba (SP), cidade onde não há previsão para iniciar a vacinação nessa faixa etária. Por enquanto, a cidade vacina idosos a partir de 68 anos. Antônio faz parte do grupo de risco da doença, pois tem hipertensão e sofreu dois AVCs. Em entrevista ao G1, Ariela contou que mora na cidade de Springville, no Condado de Utah, com o marido e as duas filhas. Ela recebeu a primeira dose da Pfizer em 28 de março. O marido dela, também de 23 anos, foi vacinado no dia seguinte.

A data de aplicação da segunda dose de Ariela está marcada para o fim de abril. Até lá, a jovem aguarda ansiosa.

Ariela contou que se mudou para Estados Unidos há quatro anos, assim que se casou em 2017. O marido dela, Irineu Neto, trabalha e estuda no país. Ele testou positivo para o coronavírus em setembro de 2020.  Na época, Ariela tinha acabado de dar à luz e precisou cuidar das duas filhas — uma de dois anos e outra de apenas um mês.

Para Ariela, a vacina veio como uma “luz no fim do túnel”, porque ela sempre teve medo de testar positivo para a doença. Por causa do distanciamento da pandemia e cancelamento de viagens, ela e o marido precisaram adiar os planos de viajar para o Brasil para visitar as famílias, que não veem desde janeiro de 2020.

“Nós íamos, neste ano, passar um mês ou dois meses com a família, mas cancelamos. Toda semana a gente conversa. Minha filha nasceu e ninguém conheceu ela ainda. Todo mundo até chora no telefone.”

Outras duas irmãs de Ariela moram na Espanha e também não foram vacinadas até o momento.

‘Medo e prevenção

Pai da jovem, Antônio Carlos Mayoral Momesso é comerciante e irá completar 63 anos em agosto deste ano. Ele contou ao G1 que sempre buscou tomar todos os cuidados de prevenção à Covid-19. Em 2021, precisou voltar ao trabalho.

“A gente fica com aquele medo de sair, de trabalhar. Sai com medo e volta com medo. Voltei a trabalhar por necessidade mesmo, fui obrigado a voltar porque não tem como a gente se manter”, explica Antônio.

O pai da jovem diz que está ansioso para ser vacinado por causa da idade e dos problemas de saúde.

Luiz Adriano, do Palmeiras, atropela ciclista perto do Allianz Parque


Pouco após concluir o treinamento diário e deixar a Academia de Futebol, o camisa 10 alviverde, com seu veículo, colidiu com um ciclista, que acabou sendo atropelado. Segundo a assessoria do atleta, a vítima se encontra “em recuperação e em bom estado.” – Aconteceu um acidente envolvendo um parceiro nosso aqui, infelizmente o Luiz Adriano acabou “pegando” (sic) um parceiro nosso aqui, mas foi sem intenção.

Não foi erro de ninguém, aconteceu, o moleque está bem, graças a Deus – afirma um dos companheiros do ciclista, que registrou imagens imediatamente após o acontecimento do acidente. O acidente não vai interferir na participação do centroavante na Recopa Sul-Americana, cuja partida de ida está marcada para as 21h30 desta quarta-feira (7). O Palmeiras viaja na tarde desta terça-feira (6) para Buenos Aires, capital da Argentina, que sediará o duelo entre Defensa y Justicia e Palmeiras.

Pesquisadores encontram “vida após a morte” em cérebros de humanos


Não é exatamente como nos termos esperados, mas cientistas da Universidade de Illinois, nos EUA, descobriram vida após a morte em genes que despertam com o fim das atividades gerais do corpo.

Segundo a pesquisa, publicada no final de março na revista cientifica Nature Scientific Reports, em análises realizadas em tecidos cerebrais mortos, coletados do banco de dados UI NeuroRepository, aferiu-se um notável aumento da atividade de células chamadas gliais, responsáveis, sobretudo, da resposta inflamatória do corpo.

Abundantes no sistema nervoso central, os exemplares estão sempre próximos dos neurônios, os auxiliando na transmissão de informações. A descoberta do estudo crava que esses elementos continuam suas ações por muitas horas após o falecimento, agindo como “zumbis”, havendo, inclusive, crescimento e germinação de novos tecidos.

Além disso, a equipe também notou que as células levaram aproximadamente 12 horas após a morte para atingir seu tamanho máximo e que haviam desenvolvido tentáculos que parecem uma espécie de “braços”.

No futuro, ao aprofundar o estudo, os cientistas relatam que pretendem abrir um novo caminho na procura por tratamentos de doenças como esquizofrenia, autismo e Alzheimer, uma vez que, as pesquisas mais recentes não levam em conta quão vivas ficam as células depois do derradeiro momento.

E muito além da morte após o coração parar de bater, há evidências de que o conjunto de tecidos envolvidos em atividades como memória, pensamento e atividade convulsiva, importantes para pesquisas relacionadas a doenças, degradaram-se rapidamente. Porém, nos achados recém descobertos, há esse novo grupo, justamente o composto pelos “genes zumbis”, que intensificaram suas atividades na mesma proporção em que os neuronais reduziam, abrindo novas perspectivas sobre o “vida após a morte”.