Vitória da Conquista perde para o Doce Mel e se complica no Campeonato Baiano


A situação do time do Vitória da Conquista está cada vez mais complicada no Campeonato Baiano. Neste domingo (06), o Alviverde enfrentou a equipe do Doce Mel, fora de casa e perdeu por 2 a 0.

Com a derrota, o Bode corre risco de rebaixamento e precisa lutar no próximo domingo (13), contra o time do Vitória, no Lomantão.

Prevenção à covid-19 na volta às aulas depende da comunidade escolar


A segurança na volta às aulas presenciais em meio à onda de transmissão de covid-19 provocada pela variante Ômicron depende do engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo os responsáveis, destacam a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Pediatria. Além de estar atentos aos sintomas e aos protocolos, os pais devem se vacinar, vacinar seus filhos e buscar participar da prevenção no dia a dia.

Coordenadora do grupo de trabalho criado na Fiocruz para produzir recomendações sobre a prevenção da covid-19 no ambiente escolar, a pneumologista Patrícia Canto afirma que os pais não podem delegar as responsabilidades apenas para a escola.

“A gente não pode esperar que o professor assuma todas as funções. As crianças aprendem muito pelo exemplo, com os pais usando máscara, álcool em gel e explicando o que é certo e errado nesse momento da covid. É claro que o professor tem essa função na sala de aula, mas é fundamental que a família faça seu papel nessa orientação”.

Vacinação
A pesquisadora acrescenta que a vacinação é uma das principais ferramentas para tornar o ambiente escolar mais seguro, porque pessoas imunizadas, mesmo quando contaminadas, tendem a ter menores cargas virais e transmitir menos a doença.

“É importante que a gente faça campanhas para que os pais levem os filhos para que possam ser vacinados e é importante que os pais sejam vacinados, porque essa também é uma forma de proteção das crianças”, afirma. “Quanto mais pessoas imunizadas, menos o vírus vai circular”.

Patrícia defende que as crianças sejam vacinadas assim que houver vacinas disponíveis para elas no calendário de cada município, mas recomenda que os pais não devem condicionar a volta às aulas presenciais à imunização completa ou esperar algum período para que as vacinas já aplicadas façam efeito.

“A gente tem tido uma grande preocupação com o retorno às aulas presenciais por conta da alta transmissibilidade da variante Ômicron, mas entendemos que as crianças e adolescentes foram muito penalizadas por conta de ficar tanto tempo afastadas das aulas presenciais. Isso traz consequências sérias para o desenvolvimento psicossocial e até nutricional, porque muitas crianças são dependentes da nutrição nas escolas”, disse, citando que a escola também é um espaço de proteção social contra diversas formas de violência. “Nesse momento, nós entendemos que as crianças estão mais vulnerabilizadas pela ausência da aula presencial do que pelo risco de formas graves da doença”.

Apesar disso, ela ressalta que crianças podem, sim, ter formas severas e até morrer por covid-19, o que justifica a importância da vacinação e das demais medidas de prevenção. Além disso, a pneumologista explica que crianças com condições específicas de saúde como doenças congênitas ou imunossupressão devem ter seus casos analisados pelo médico que acompanha seu caso, devido ao risco aumentado de formas graves da covid-19.

Pacto da comunidade escolar
O presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, também considera que o retorno seguro às aulas presenciais depende de um pacto que envolva toda a comunidade escolar e considera as vacinas como um dos principais redutores do risco oferecido pela doença.

“Nada é 100% seguro ou 100% arriscado. É preciso entender que o risco é dependente de cinco pilares: estar ou não vacinado, estar ou não de máscara, estar ou não muito próximos uns dos outros, estar em ambiente fechado ou ventilado, e da higiene das mãos e do local. Baseados nesses princípios que vamos conseguir avaliar os riscos das aulas presenciais”, afirma. “As vacinas são uma ferramenta a mais de prevenção, devem ser aplicadas à medida que chegarem, mas não é uma condição [para as aulas presenciais]”.

Para o imunologista, os benefícios da educação presencial são enormes e os riscos não são maiores do que outras situações que já voltaram a fazer parte do cotidiano, como restaurantes, academias e reuniões familiares.

“A escola mais reflete o que está acontecendo na sociedade do que é uma mola propulsora de casos. Os estudos e a experiência com dois anos da pandemia mostram que a escola não incrementa o número de transmissões. Não precisamos da escola para ter mais casos, a doença circula fora da escola também, e o mesmo risco que essa criança corre dentro de sua família e no circulo de amigos, onde vive, onde brinca e onde frequenta, é semelhante ao risco da escola”.

Atenção aos sintomas
Além de ensinar como se proteger da doença e buscar a vacinação, um dos pontos mais importantes para os pais é a atenção aos sintomas gripais em crianças, como obstrução nasal, febre, tosse, dor de cabeça e diarreia. A pneumologista da Fiocruz pede que os responsáveis se comprometam a não levar para a escola crianças sintomáticas ou com casos confirmados em pessoas da mesma residência.

“É comum que os pais achem que com uma febre baixa ou nariz escorrendo pode mandar para a escola, mas, nesse momento, é importante que todos tenham a consciência que qualquer sintoma é igual a não ir para a escola e comunicar a coordenação para que tomem as providências”, afirma Patrícia.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, onde as aulas presenciais retornam nesta semana, recomenda em seu protocolo que os responsáveis verifiquem a temperatura dos estudantes antes da ida à escola, e, se o resultado for mais de 37,5 graus Celsius, eles deve ficar em casa e a escola deve ser comunicada. Também não devem ir à escola, segundo o protocolo da secretaria, estudantes, responsáveis e servidores que apresentarem ao menos dois sintomas gripais, como obstrução nasal, diarreia, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza e alterações no paladar e olfato.

“O risco de transmissão é sempre diminuído se todos estiverem de máscaras e se houver uma ventilação adequada. Então, não recomendamos a suspensão de aulas de uma turma com menos de três casos confirmados”, explica a pneumologista, que afirma que os demais pais devem ser orientados a observar os sintomas.

Renato Kfouri recomenda ainda que o ideal é a testagem de todos os alunos de uma turma em que haja casos positivos, para que a detecção de positivos assintomáticos possa frear a transmissão.

“Os pais devem estar atentos e compromissados em não mandar filhos sintomáticos para as salas de aula. E as escolas devem oferecer condições, dentro das suas possibilidades, de maior distanciamento possível e treinamento de todo profissional de educação em relação ao uso de máscara, higiene das mãos, manter janelas abertas, fazer atividades ao ar livre sempre que possível e evitar reuniões e aglomerações”.

Os pesquisadores concordam que as escolas devem organizar horários diferentes para as refeições de cada turma, de modo que os alunos façam as refeições apenas com aqueles com que já têm contato. Nos demais momentos, é importante que o uso de máscaras eficazes, como as cirúrgicas, seja constante.

O representante da Sociedade Brasileira de Pediatria reconhece que a possibilidade de adotar as medidas de prevenção ideais dependem das condições físicas de cada escola, o que também está ligado à desigualdade no acesso à educação.

“No Brasil, infelizmente, há escolas em que não há menor condição de ter crianças com distanciamento nem em sala ventilada”, diz. “O que acentua mais essa desigualdade é que as crianças que frequentam as escolas com menor condição de distanciamento são justamente as que mais dependem da escola para uma segurança alimentar e doméstica, para o seu desenvolvimento, e são as que têm menos acesso ao ensino remoto de qualidade”.

Privatizada, refinaria na Bahia vende combustível a preço superior à Petrobras


Privatizada desde dezembro de 2021, a refinaria de Mataripe, em São Francisco do Conde, na região metropolitana de Salvador, põe a Bahia no rol dos estados nos quais os preços do diesel e da gasolina superam aqueles estipulados pela Petrobras. Além do estado, quatro outros entram na lista: Acre, Goiás, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

A refinaria na Bahia está hoje sob domínio da Acelen, veículo do fundo árabe Mubadala. De acordo com reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, o combustível mais caro é alvo de críticas de críticos das privatizações e tem reforçado a percepção de que a estatal vem segurando os repasses da alta no mercado internacional.

Dados do Observatório Social da Petrobras apontam que a gasolina de Mataripe custa hoje R$ 3,32 por litro, R$ 0,14 a mais do que a média cobrada pela estatal. O diesel-S10 vendido pela empresa, por sua vez, sai a R$ 3,676 por litro, R$ 0,06 acima do praticado pela estatal.

Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) publicadas pela Folha, a gasolina na Bahia ficou 3% mais cara em janeiro, enquanto a média nacional do aumento foi de 0,9%.

Ministério da Saúde recebe 1,1 milhão de doses de vacinas da Pfizer


O Ministério da Saúde recebeu, neste domingo (6), mais um lote com 1,1 milhão de doses do imunizante da Pfizer/BioNTech contra Covid-19 voltado para o público acima de 12 anos. De acordo com informações da Agência Brasil, o carregamento desembarcou no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

No sábado (5), outro lote com 1,7 milhão de doses do mesmo tipo já havia chegado ao país. Por meio de nota, a farmacêutica informou que um voo vindo de Amsterdam deve chegar às 3h40 da manhã desta segunda-feira (7), com o quinto lote com 1,8 milhão de doses pediátricas da ComiRNAty.

Para o mês de fevereiro, a estimativa da Pfizer é que o Brasil receba aproximadamente 5,4 milhões de doses pediátricas. Outras entregas estão previstas para chegar no Aeroporto de Viracopos, nos dias 17 e 24.

Terceira onda: país confirma 1,2 milhão de infecções em uma semana


A semana entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro marcou o segundo período de maior contágio pelo novo coronavírus em toda a pandemia, iniciada em março de 2020. Foram confirmadas mais 1.258.651 infecções. O número mais alto foi registrado entre os dias 23 e 29 de janeiro, com 1.305.477 casos, semana imediatamente anterior ao período pesquisado. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A média móvel de casos, que leva em consideração os últimos sete dias, está em 169.173. Já a média móvel de óbitos marca 764. No domingo, o Brasil registrou 59.737 novos casos de Covid-19 em 24 horas. Este ano, com predominância da variante Ômicron e subvaraintes, já tem 4.245.491 novos infectados, supernando o segundo semestre de 2021 (3.730.380 casos). Fonte: CNN Brasil

Boletim epidemiológico de Poções – 06/02/22.


Poções registrou, até este domingo (06/02), o total de 5626 casos confirmados da Covid-19. Destes, 4813 estão recuperados e 730 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 29 casos notificados como suspeitos.
Desde o início da pandemia, foram registradas 83 mortes por complicações causadas pela doença no município.

Justiça suspende abate de jumentos no Brasil para exportação à China


A Justiça Federal decidiu suspender o abate de jumentos no Brasil para exportação à China. A medida foi tomada por 10 dos 13 desembargadores da Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, na noite da última quinta-feira (3). Desde 2016, o Brasil passou a exportar a couro do animal para a produção de um remédio conhecido como ejiao, bastante popular na China. Não há comprovação científica de que ele funcione, mas, no país asiático, o ejiao é utilizado com a promessa de tratar diversos problemas de saúde, como menstruação irregular, anemia, insônia e até impotência sexual. Ele é consumido de várias maneiras, como em chás e bolos. Para fabricar o produto, os animais são recolhidos da caatinga e de zonas rurais do Nordeste em grande volume, sem que exista uma cadeia de produção que renove o rebanho, como ocorre com o gado. Ou seja, eles são abatidos em uma velocidade maior do que a capacidade de reprodução, o que acendeu um alerta de que a população de jegues pode ser eliminada nos próximos ano no Nordeste.

A decisão do TRF-1 é mais um passo jurídico de uma ação que corre desde 2018, quando entidades de defesa do direito dos animais entraram com um processo solicitando a proibição. Em um primeiro momento, a Justiça da Bahia concedeu uma liminar proibindo os abates no Estado. Em 2019, porém, a medida foi suspensa por Kassio Nunes Marques, hoje ministro do STF e à época desembargador do TRF-1. Ele voltou a liberar os abates atendendo a um pedido dos governos estadual e federal, além prefeitura de Amargosa, onde funciona o maior frigorífico de abates de jegues do país. Nesta quinta-feira, a maioria dos desembargadores do TRF-1 refutou esse argumento, alegando que a prefeitura de Amargosa não conseguiu provar os supostos prejuízos econômicos provocados pela suspensão inicial do setor. “Não se demonstrou (no argumento) a existência de uma grave lesão à economia pública”, afirmou o desembargador Carlos Eduardo Moreira Alves, que votou pela nova suspensão. Segundo ele, também não ficou ficou comprovada a existência de uma cadeia produtiva para abate no Brasil, o que coloca a espécie em risco. “Não há noticia de que haja rastreabilidade em cadeias de produção ou algo semelhante com que ocorre com o abate de gados”, disse. Já o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, que também votou pela suspensão, citou a importância cultural do jumento para o Nordeste brasileiro. “O que se vê nos autos é que a exportação é proveniente de um animal que está muito associado às nossa tradições, à nossa colonização e à nossa inserção no interior do Brasil”, disse. A suspensão do abate vale para todo território nacional, mas ainda cabe recurso. Além disso, há outros processos na Justiça e investigações do Ministério Público sobre esse mercado.

Bahia registra 36.158 casos ativos do coronavírus e mais 31 óbitos


O boletim epidemiológico deste sábado (5) registra 36.158 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 6.617 casos de Covid-19, 7.383 recuperados e mais 31 óbitos. Dos 1.406.018 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.341.696 já são considerados recuperados e 28.164 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.732.241 casos descartados e 319.440 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste sábado. Na Bahia, 59.057 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação
Até o momento temos 11.244.196 pessoas vacinadas com a primeira dose, 264.897 com a dose única, 9.594.133 com a segunda dose e 2.674.466 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 191.062 crianças já foram imunizadas.

Brasil registra 197 mil casos e 1.308 mortes pelo coronavírus em 24 horas


O Brasil registrou, em 24 horas, 197.442 mil casos de covid-19 e 1.308 mortes em 24 horas, segundo o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, foram notificados 26.473.273 casos e 631.802 óbitos em decorrência do novo coronavírus.

O boletim, divulgado neste sábado (5), não traz os dados do Mato Grosso e do Distrito Federal, que não foram atualizados pelas respectivas secretarias da Saúde.

Desde o início da pandemia, 22.666.567 pessoas se recuperaram da doença. Há também 3.174.904 casos em andamento.

Estados
São Paulo é a unidade da Federação que registra o maior número de casos e de mortes, com 4,7 milhões e 159,5 mil, respectivamente. Minas Gerais e Paraná registram o segundo e o terceiro maiores números de casos no país, com 2,86 milhões e 2,08 milhões, respectivamente. Em relação ao número de mortes, Rio de Janeiro, com 70 mil, e Minas Gerais, com 57,7 mil, são os dois estados com mais óbitos.

O Acre registra tanto o menor número de casos (105.874) quanto de mortes (1.894). Roraima tem o segundo menor número de casos (145.604) e o terceiro menor de óbitos (2.105). O Amapá tem o terceiro menor de casos (156.261) e o segundo de mortes (2.057).

Covid-19: Poções registra mais 1(um) óbito pela doença


Poções registrou, até este sábado (05/02), o total de 5608 casos confirmados da Covid-19. Destes, 4773 estão recuperados e 752 continuam em recuperação.
No momento, são investigados outros 23 casos notificados como suspeitos.
Um óbito foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde na data de hoje (05/02), totalizando 83 mortes por complicações causadas pela doença.
O 83º óbito trata-se de uma idosa, de 99 anos, residente em Poções, que faleceu na Unidade de Pronto Atendimento do município. A vítima estava com o ciclo vacinal completo, no entanto possuía comorbidades como doença renal crônica e leucemia mieloide crônica.
A Prefeitura de Poções reitera à população que continue com os cuidados de prevenção, fazendo o uso da máscara, a higiene das mãos e evitando aglomeração.