O torcedor pegou a seleção brasileira no colo, embalou, ninou e dormiu abraçado a ela. Gritou o nome de seu craque, de seu técnico, lembrou os mil gols de Pelé, que rima com olé, e riu dos argentinos após um acachapante 3×0, em que as superioridades mental e física chamaram mais atenção do que a técnica. A Argentina teve mais a bola no primeiro tempo, teve Messi participativo, mas longe da área, só que um Brasil extremamente bem resolvido, e ciente de suas qualidades e defeitos, explodiu no talento de Coutinho, Neymar (seu 50º gol pela Seleção) e Paulinho, autores dos gols com assistências de Gabriel Jesus e Renato Augusto. O Mineirão, dois anos após o desastre, deixou transbordar orgulho por uma equipe que, enfim, devolve prazer ao brasileiro.
O Brasil se manteve na liderança, um ponto à frente do Uruguai (24 a 23), e a Argentina também permaneceu na mesma posição: a sexta, fora da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018. Na próxima terça-feira, a Seleção de Tite vai a Lima enfrentar o Peru, enquanto os hermanos receberão a Colômbia, desesperados por uma vitória.
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